
sábado, abril 28, 2012
Médicos não gozam de liberdade sindical...

Frelimo apoia inquietações da Renamo
No segundo dia dos trabalhos da XVI sessão ordinária da Assembleia Municipal da Beira, o chefe da bancada da Renamo, Noé Marimbique, acusou o executivo de Daviz Simango de desenvolver o hábito de expropriação de terras, prejudicando a população e em benefício de novos investidores. Marimbique disse que em vez da protecção dos interesses da população, o Conselho Municipal retira as terras sem piedade, para as entregar a pessoas com dinheiro sem compensação justa, considerando ser crime à luz da lei da terra.O chefe da bancada da Renamo exigiu ao presidente do CMB a rever a política de atribuição de terras, procurando, sobretudo, fazer valer os direitos fundamentais dos munícipes, baseados no ordenamento jurídico do país.
Referiu-se também a ocupação dos corredores e passeios pelos vendedores, considerando que está a prejudicar a livre circulação de peões e dos proprietários das lojas localizadas em redor, sendo necessário a reorganização da actividade por parte do Conselho Municipal.Respondendo a estas inquietações, Daviz Simango disse que o chefe da bancada da Renamo pensa que com o discurso vai obter apoio popular. “Este é um discurso próprio de
um grupo de pessoas que não entende o que é governar com intenções particulares”, afirmou, precisando que os donos das machambas estão a ser compensados de forma justa.Referindo-se aos vendedores que ocupam os corredores e as ruas, o edil da Beira disse que o facto se deve ao elevado índice de desemprego na cidade, mas reconheceu a necessidade de reorganização da referida actividade: “Temos que valorizar a realidade social do país, procurando guiar os que vendem nos corredores e ruas para lugares certos”, disse.Reagindo aos pronunciamentos de Daviz Simango, Marimbique disse não existir intenção pessoal nem do seu grupo contra a governação do executivo da Beira. “Estamos a dizer que queremos um gestor da cidade que traga soluções destes problemas que contrariam a postura da cidade”, sublinhou. “O senhor presidente, ao considerar que as nossas críticas têm outras intenções, contrárias ao desenvolvimento da cidade, demonstra que não entende o que é governar de forma participativa”, observou o chefe da bancada da Renamo.Por seu turno, o chefe da bancada da Frelimo, Raimundo José, que apoiou as inquietações da Renamo, disse que os esclarecimentos do edil da Beira mostram que o seu executivo não tem nada a ver com a postura da cidade.“Como é que uma administração justa deixa que os locais que servem de passeios para os peões sejam locais para venda de produtos?”, questionou Raimundo, tendo considerado que o edil foi infeliz no seu esclarecimento.

Conta do Estado Moçambicano

Os empréstimos externos líquidos diminuíram-se em 0,7 pontos percentuais em termos de PIB, o que fez com que o crédito interno se tenha traduzido num aumento em 0,4 por cento do PIB em relação ao ano anterior.No que concerne à Política Fiscal, foram atribuídos 262.561 NUIT, incluindo 42.170 contribuintes do Imposto Simplificado de Pequenos Contribuintes e outras actividades.A cobrança de receitas atingiu 63.5 mil milhões de meticais, representando 19,7 por cento do PIB e 110,7 porcento do previsto.Em relação ao exercício económico de 2009, a cobrança de receitas registou um crescimento de 15,2 por cento em termos reais e em 2,0 pontos percentuais do PIB por influência de todos os grupos de impostos, excepto receitas de capitais, que registaram um decréscimo de 27,7 pontos percentuais.Sobre a realização de despesas, a Conta Geral de 2010 refere que esta atingiu o valor de 107.805,5 milhões de meticais, representando 87,2 por cento da dotação orçamental e 33,1 porcento do PIB, sendo 59.356,4 milhões nas despesas de funcionamento, 43.680,7 milhões no investimento e 4.048,5 milhões nas operações financeiras.Neste grupo, o maior valor foi consumido com o pessoal (9,0 por cento do PIB), o que representa um crescimento real de 14,6 por cento em relação ao ano anterior (2009).
Sobre a balança de pagamentos, o relatório da CGE de 2010 indica que as exportações totais de bens atingiram mais 2.2 mil milhões de dólares americanos, o que representa um crescimento de 21,1 porcento em relação a 2009, devido ao aumento das exportações realizadas pelos grandes projectos em 31,9 por cento, a despeito da queda das exportações dos restantes sectores da economia em 2,1 porcento.Por outro lado, as importações de bens foram de 3.2 mil milhões de dólares, o que representa uma redução em 0,1 porcento relativamente a 2009, devido à queda das importações de bens de consumo e de capital.Neste contexto, a balança comercial encerrou com um défice de 977,1 milhões de dólares, inferior ao registado no ano anterior em 28,3 porcento, tendo o défice, sem os grandes projectos, sido de 1.765,5 milhões, o correspondente a uma diminuição de 5,3 porcento.Já as operações financeiras atingiram o valor de 4.048,4 milhões de meticais, o que corresponde a 1,3 porcento do PIB e a 87,1 porcento do valor orçamentado. A análise da CGE continua hoje com os debates e apresentação de um projecto de resolução por parte da Comissão do Plano e Orçamento para a sua aprovação. Ainda hoje vai ser apreciada a Conta Gerência da AR e o projecto de resolução do Regimento deste organismo.
Sobre a balança de pagamentos, o relatório da CGE de 2010 indica que as exportações totais de bens atingiram mais 2.2 mil milhões de dólares americanos, o que representa um crescimento de 21,1 porcento em relação a 2009, devido ao aumento das exportações realizadas pelos grandes projectos em 31,9 por cento, a despeito da queda das exportações dos restantes sectores da economia em 2,1 porcento.Por outro lado, as importações de bens foram de 3.2 mil milhões de dólares, o que representa uma redução em 0,1 porcento relativamente a 2009, devido à queda das importações de bens de consumo e de capital.Neste contexto, a balança comercial encerrou com um défice de 977,1 milhões de dólares, inferior ao registado no ano anterior em 28,3 porcento, tendo o défice, sem os grandes projectos, sido de 1.765,5 milhões, o correspondente a uma diminuição de 5,3 porcento.Já as operações financeiras atingiram o valor de 4.048,4 milhões de meticais, o que corresponde a 1,3 porcento do PIB e a 87,1 porcento do valor orçamentado. A análise da CGE continua hoje com os debates e apresentação de um projecto de resolução por parte da Comissão do Plano e Orçamento para a sua aprovação. Ainda hoje vai ser apreciada a Conta Gerência da AR e o projecto de resolução do Regimento deste organismo.
Filho de ministro , aqui, todos cumprem a lei!
Na cidade de Maputo, responsáveis de base do Conselho Municipal queixam-se de ameaças proferidas por violadores de posturas urbanas, os quais usam nomes de pessoas influentes para se furtarem ao cumprimento das normas ou lei estabelecidas e que por isso devem ser cumpridas. O presidente da autarquia de Maputo, David Simango, reagindo, disse que os responsáveis municipais não se devem eximir das suas responsabilidades por causa de ameaças que lhes são feitas por cidadãos, porque ninguém está acima da lei.Num recente encontro entre o edil da capital moçambicana e responsáveis a diferentes níveis do distrito municipal KaMpfumu, estes queixaram-se de ameaças que lhe são proferidas por cidadãos violadores de posturas municipais relativas à edificação de infra-estruturas, estacionamento de viaturas e poluição sonora, entre outras.Fundamentalmente, as queixas foram apresentadas por secretários e chefes de quarteirões, que são responsáveis administrativos ao nível dos bairros residenciais, os quais são ameaçados por figuras ou filhos de figuras influentes.Simango afirmou que “normalmente, ameaçar é uma táctica usada pelos fracos e fazem-no usando nomes dos fortes para assustar as pessoas; o que eu quero dizer ao Conselho Consultivo do distrito KaMpfumu é que não há fortes que são para a defesa de coisas erradas”.“Alguns podem usar o nome do chefe de Estado, outros vão usar nomes de ministros e vice-ministros, de militares, juízes, procuradores, do presidente do município, de vereadores ou de secretários de bairros, de curandeiros, e mesmo quando essas pessoas mal usadas intervêm, fazem-no de forma errada, e o que deve ficar claro é que aqui no nosso país, ninguém está acima da lei”, sublinhou.Segundo o dirigente, é preciso que as autoridades administrativas, desde o nível mais baixo até ao mais alto, “saibam disso; o chefe de Estado, quando quer fazer obras, pede autorização ao município, quando não é autorizado não faz, e eu já autorizei obras do chefe de Estado”.David Simango recordou que quando se incendiou, recentemente, a casa do chefe de Estado, no Nlhamankulu, para fazer a sua renovação, ele teve que fazer projecto, pedir autorização e cumprir todas as formalidades. “Isto para dizer que ele pede, espera e paga as taxas e se não pagar, nós cobramos; agora, quem é essa pessoa que não quer cumprir com os deveres e diz que o seu filho está acima da lei?”, interrogou-se.
“Às vezes, as pessoas mentem à grossa e usam de forma maliciosa os nossos nomes. Não se assustem com esses nomes; não tenho poder para evitar que as pessoas usem esses nomes porque cada pessoa é uma sentença, mas o que eu posso pedir às estruturas de base é que não se deixem assustar, sigam a lei; seja filho de grande, de pequeno, de sem nome, todos nós somos moçambicanos e devemos obediência à lei”, destacou.Simango enfatizou que “seja filho do presidente do município, seja filho do presidente da Assembleia (municipal) seja filho do ministro do Interior, aqui em Maputo, todos esses cidadãos cumprem a lei. Se nós agirmos em obdiência à lei, estamos correctos e é isso que vai fazer com que a nossa cidade seja uma cidade com ordem”.Contudo, o autarca afirmou haver casos em que as pessoas se assustam com o nome e não com o problema. “Podemos estar errados ou certos; quando estivermos errados, temos que corrigir o nosso erro, mas também quando as pessoas que lidam connosco estiverem erradas, têm que ter a grandeza de aceitar o seu erro”, disse.Referiu ter interrompido obras realizadas de forma ilegal por figuras influentes, salientando que “se eu tivesse medo dessas figuras e se não tivesse a certeza de que estou a agir de acordo com a lei, não havia de mandar parar”.
Sempre sonho com eles e acordo doente!



A defesa da Sara Sahale Bicá considera que o assunto é controverso. “Quem não acredita na tradição? A minha constituinte não pode ser imputada culpa sequer, pois ao dirigir-se a curandeira ia à busca de uma defesa espiritual de modo a fazer face à uma agressão do mesmo género. Não se pode invocar o crime de difamação, pois não há intenção de ofender moralmente os queixosos”— argumentou o advogado da ré.Apelou ao juiz para desvalorizar as alegações do Ministério Público e da defesa dos queixosos, admitindo que tudo ocorreu dentro das regras costumeiras.
Polícia com muito trabalho

quarta-feira, abril 25, 2012
9-0-0 & 2-3-5

segunda-feira, abril 23, 2012
Cheirinho a tribalismo!

“Sou electricista de profissão, formado em Matundo, Tete. Quando concluí o meu curso, decidi voltar para trabalhar na minha terra natal, só que agora não consigo ter emprego, porque quando há vagas só se olha para pessoas de Quelimane. Nós daqui somos tratados como se fôssemos lixo”, queixou-se.O pior de tudo, tal como reclamou Evaristo Santo, é que, mesmo quando tenta avançar com iniciativas próprias visando gerar alternativas de emprego para a população local, não tem êxito. Disse ter elaborado por duas vezes projectos para obtenção de financiamento pelo Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), porém, sem sucesso.O jovem elect
ricista disse ter submetido uma proposta de financiamento de 300 mil meticais, para a implantação de uma oficina de reparação de veículos automóveis, mas ele, na sua qualidade de habitante local, viu a sua proposta rejeitada. Em contrapartida, conforme alegou, muitos projectos apresentados por cidadãos de Mocuba foram autorizados.“Mas eu que quero desenvolver Namarrói não fui financiado, mandaram-me alterar o projecto e depois de reformular, mesmo assim, não foi aprovado”, lamentou, realçando que quando vai pedir emprego “levam pessoas de Quelimane, quando se trata dos sete milhões de meticais, escolhem projectos de pessoas de Mocuba”.
A reclamação em torno de oportunidades de emprego foi também apresentada por Tomé Daniel, o qual disse que, mesmo em caso de vagas no sector da educação, colocam-se muitas restrições, uma das quais a nota de aproveitamento pedagógico.Assim, pediu ao Chefe do Estado para promover investimentos com vista a desenvolver iniciativas empresariais de geração de postos de trabalho.
O distrito de Namarrói tem enormes potencialidades para o desenvolvimento da actividade agrícola e agro-processamento, uma vez que é altamente produtivo em culturas frutícolas, para além dos recursos hídricos, como nascentes de água, montanhas e uma paisagem interessante para atracção de investimentos turísticos.Os habitantes de Muemue, a primeira localidade que Guebuza escalou nesta Presidência Aberta e Inclusiva na Zambézia, também querem antena de telefonia móvel, porque, tal como referiu Rafael Agostinho, enquanto em muitas zonas ter telemóvel não é encarado como luxo, a população naquela região nunca teve telefone por falta da cobertura de rede.
Guebuza apenas comentou algumas questões levantadas, dando realce ao caso de Evaristo Santo, já que mexe com unidade nacional.“Estamos a dizer que nós, moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, somos donos desta terra, mesmo que não seja exactamente daquele lugar que nasceu, não pode um moçambicano ser negado que não é sua terra”, persuadiu.Por outro lado, recordou que as riquezas naturais existentes em qualquer ponto do país constituem riqueza nacional. “Todos nós somos donos da riqueza deste país, seja gás natural de Pande (em Inhambane), carvão de Moatize (em Tete), areias pesadas de Moma (em Nampula) e Chibuto (em Gaza), petróleo da bacia do Rovuma (em Cabo Delgado), pedras semi-preciosas, ouro de Manica, alumínio, dentre outros recursos de subsolo, pertencem aos moçambicanos e não especialmente ao povo natural de Inhambane, Nampula ou Tete”, assinalou.Com efeito, afirmou que as pessoas são preparadas no seu processo de formação académica para trabalharem em qualquer região do país, isso desde mesmo o período de luta armada de libertação nacional, o que, aliás, foi crucial para o sucesso do combate que se travou contra o colonialismo português.

A reclamação em torno de oportunidades de emprego foi também apresentada por Tomé Daniel, o qual disse que, mesmo em caso de vagas no sector da educação, colocam-se muitas restrições, uma das quais a nota de aproveitamento pedagógico.Assim, pediu ao Chefe do Estado para promover investimentos com vista a desenvolver iniciativas empresariais de geração de postos de trabalho.
O distrito de Namarrói tem enormes potencialidades para o desenvolvimento da actividade agrícola e agro-processamento, uma vez que é altamente produtivo em culturas frutícolas, para além dos recursos hídricos, como nascentes de água, montanhas e uma paisagem interessante para atracção de investimentos turísticos.Os habitantes de Muemue, a primeira localidade que Guebuza escalou nesta Presidência Aberta e Inclusiva na Zambézia, também querem antena de telefonia móvel, porque, tal como referiu Rafael Agostinho, enquanto em muitas zonas ter telemóvel não é encarado como luxo, a população naquela região nunca teve telefone por falta da cobertura de rede.

Guebuza apenas comentou algumas questões levantadas, dando realce ao caso de Evaristo Santo, já que mexe com unidade nacional.“Estamos a dizer que nós, moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, somos donos desta terra, mesmo que não seja exactamente daquele lugar que nasceu, não pode um moçambicano ser negado que não é sua terra”, persuadiu.Por outro lado, recordou que as riquezas naturais existentes em qualquer ponto do país constituem riqueza nacional. “Todos nós somos donos da riqueza deste país, seja gás natural de Pande (em Inhambane), carvão de Moatize (em Tete), areias pesadas de Moma (em Nampula) e Chibuto (em Gaza), petróleo da bacia do Rovuma (em Cabo Delgado), pedras semi-preciosas, ouro de Manica, alumínio, dentre outros recursos de subsolo, pertencem aos moçambicanos e não especialmente ao povo natural de Inhambane, Nampula ou Tete”, assinalou.Com efeito, afirmou que as pessoas são preparadas no seu processo de formação académica para trabalharem em qualquer região do país, isso desde mesmo o período de luta armada de libertação nacional, o que, aliás, foi crucial para o sucesso do combate que se travou contra o colonialismo português.
"Samora recebido por Guebuza em Quelimane"

quinta-feira, abril 12, 2012
Parabéns Município de Maputo
O Mercado do Museu, localizado numa das zonas nobres da cidade de
Maputo, vai ser requalificado a partir do próximo semestre.A requalificação, de acordo com o vereador para Área de Mercados e Feiras, António Novela, vai compreender a destruição de todas as barracas que neste momento se encontram naquele mercado, uma vez que as mesmas foram construídas com base do material precário.Depois da sua destruição, o Conselho Municipal anuncia que vai construir um edifício com dois andares onde na parte de baixo vão ser construídas bancas de uma forma organizada.Para além das bancas onde os vendedores vão vender produtos frescos, o edifício terá restaurantes, lojas, mercearias para a venda de diversos produtos, diz a fonte da edilidade da capital do país.Avaliado em 2,5 milhões de dólares americanos, o programa de requalificação das barracas do Museu visa tornar o local num mercado oficial e com infra-estruturas melhoradas, de acordo com as normas urbanas.Pretende-se ainda com esta iniciativa
piloto, uma vez que o programa vai ser estendido para todos os mercados da cidade de Maputo, a partir do próximo ano, disciplinar as actividades comerciais a nível da capital do país, diz a fonte que estamos a citar.Refira-se que as barracas do Museu estão próximas da Escola Secundária Josina Machel, frequentada por adolescentes, e do Instituto Comercial de Maputo, o que fomenta o consumo de bebidas alcoólicas a preços mais baixos do que em outros locais, por alunos daqueles estabelecimentos de ensino.Com a sua requalificação, de acordo com António Novela, espera-se que o problema dos jovens alunos que frequentam aquele local, para o consumo de bebidas alcoólicas, fique minimizado. (R. Moiane)


quarta-feira, abril 11, 2012
Elefantes traumatizados pela guerra
Os elefantes do Parque Nacional da Gorongosa (PNG), na província de Sofala, Centro de Moçambique, têm uma mudança na sua aparência: não têm os dentes, se os têm, são muito curtos. O Administrador do PNG e Director do Departamento de Relações Comunitárias, Mateus Muthemba, citado pela Rádio Moçambique (RM), a estação pública nacional, disse que os veterinários explicam que essa mudança se deve ao “stress” vivido pelos paquidermes, principalmente durante a guerra civil dos 16 anos.Com efeito, entre 1976 e 1992, houve massacre de muitos elefantes com o objectivo de retirar as pontas de marfim, um recurso a partir do qual os beligerantes obtinham dinheiro para comprar armas.Em 1974, pouco antes da independência moçambicana, existiam naquele parque 2.200 elefantes. Durante a guerra, estes animais foram praticamente exterminados ao ponto de sobrarem pouco mais de 70 paquidermes, até pouco depois da Assinatura do Acordo Geral da Paz (AGP), em 1992.Segundo cientistas que estiveram envolvidos na produção do documentário sobre elefantes que habitam o PNG, intitulado “elefantes do f
uturo”, a guerra dos 16 anos deixou uma marca nos animais.

“Os elefantes neste parque não desenvolvem normalmente as suas presas. A razão pode ser a sua memória, a lembrança de que o marfim foi a causa de serem mortos indiscriminadamente”, explicam.As autoridades do parque compartilham o diagnóstico da causa, mas estendem a data do início da alteração genética. “Gorongosa estava entre a rota tradicional do tráfico de marfim do Zimbabwe. É improvável que numa geração se pode modificar o comportamento genético. Provavelmente, a caça a que foram submetidos estes animais nos últimos dois séculos é a causa desse comportamento”, referem.No documentário “elefantes do futuro”, os cientistas frisam que 'é claro que a mudança ocorreu nas últimas duas décadas”.O documentário foi levado a cabo pela reputada investigadora em estudos sobre elefantes, Joyce Poole, que contou com filmagens efectuadas pelo cinematógrafo Bob Poole, por sinal seu irmão. O mesmo foi exibido em meados de Março último, em Washington.
Norte e Sul “têm” gás natural, petróleo, carvão, pedras preciosas e agora...

Apóstolos da desgraça!



Hoje falo EU!


De facto, o “choro repetitivo” também cansa. Falando em crítica, já se nota que o alvo deixou de ser o árbitro e passaram a ser os seus assistentes. Agora, sabemos todos que nunca conseguiremos a perfeição divina que tanto se exige dos nossos falíveis árbitros. É mais fácil crucificar uma pessoa! Portanto, tudo isto complica e pode influenciar os juízes, pois não são todos feitos da mesma massa e, com o apoio da Associação da classe, todos seriam ajudados ao mesmo nível e com a mesma força. Amigos juízes, pensem nisto. Por ASSELAM KHAN
quinta-feira, abril 05, 2012
Formar 4 mil para "mecher" com a extração


Cuidado com a natureza privada das coisas!
A Assembleia da República (AR), o Parlamento moçambicano, aprovou na generalidade, o projecto de revisão da lei de desvio de fundos do Estado.Este instrumento foi aprovado com o voto das bancadas parlamentares da oposição, nomeadamente a da Renamo e a do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
A bancada da Frelimo, partido no poder, absteve-se.
A Renamo, a mentora da iniciativa, diz que a lei 1/79 de 11 de Janeiro está desactualizada para a repressão do crime de desvio 

“O Estado deve ter rigor e cuidado com a natureza privada das coisas”, disse Ragu.
Inicialmente, este projecto era para ser remetido a Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade, mas a Renamo contrapôs por considerar que esta comissão passou a ser um autêntico 'cemitério’ de projectos de lei.
terça-feira, abril 03, 2012
“nunca devemos investir em terreno árido”

Tako para o Hospital e Frelimo
O empresário David Ramos Reis, ligado à construção civil, comércio e serviços de fornecimento de material de limpeza e higiene, em Quelimane, mostrou que não está comprometido apenas com o negócio, ao conceder apoio no valor de 100 mil meticais a favor do Hospital Provincial de Quelimane. O dinheiro foi entregue em cheque, nas mãos do governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, que foi inteirar-se da actividade empresarial, daquele agente económico.Ele garantiu que faria chegar a doação aos destinatários e agradeceu, sabendo-se das extremas necessidades em que está votada aquela maior unidade sanitária de uma das províncias mais populosas do país, onde frequentemente se assiste doentes internados em condições deploráveis, em enfermarias lotadas, sem ar condicionado, nem ventoinha, com roupa de cama degradante e vasos sanitários nas casas de banho obsoletos, havendo áreas em que a água sai com restrições.
David Ramos Reis, que na sua actividade empresarial tem estabelecido contactos com o hospital, disse ter doado o valor, pensando nele próprio como pessoa, que por imperativos de circunstâncias, pode “desaguar” naquele local.“Se olhar para o hospital, é um lugar onde qualquer um pode chegar, sem querer”, referiu.Para além do compromisso social, o empresário contribu
iu com outros 100 mil meticais, também entregues em cheque na mesma ocasião, em apoio à actividade política do partido Frelimo.Ele anunciou que o último valor seria repartido entre a Organização da Mulher Moçambicana (OMM), que ficará com 50 mil meticais e o partido com a metade.Com uma série de actividades de negócio, David Ramos Reis emprega 102 trabalhadores, sendo que, para além do recente gesto com hospital e partido, tem-se evidenciado pelo incentivo que tem prestado ao desporto em Quelimane, havendo clubes que não conseguiriam sobreviver sem doações deste empresário ele que chegou a ser treinador de equipas do futebol recreativo na decada de oitenta.Pela voz dos seus trabalhadores, não deixou de manifestar preocupação com as dívidas que algumas instituições do Estado acumulam, sobretudo o hospital, na sequência de fornecimento de material de higiene e limpeza.O empresário escusou-se a entrar em pormenores, em termos de valores monetários.Francisco Itai Meque tranquilizou, dizendo que “ter dívida com as instituições do Estado é o mesmo que ter dinheiro guardado, porque sempre será saldada. Pode demorar, mas nunca fica esquecida”, assinalou.

Brincam connosco!

Compre Big Bang Angola porque o...
............. Presidente de Angola já recebeu, e todos os 220 deputados angolanos vão também receber um exemplar do Big Bang Angola, relógio de luxo criado pelo angolano Rui Alvim Faria para o fabricante suíço Hublot.Segundo Rui Alvim Faria, que na passada semana entregou pessoalmente a prenda a José Eduardo dos Santos, é a primeira vez que se fabrica um relógio com o nome e a insígnia de um país.O Big Bang Angola entregue ao Presidente angolano faz parte de um
a emissão limitada de 220 peças que correspondem ao número de deputados na Assembleia Nacional de Angola, dos quais 191 são do partido no poder, o MPLA, 16 do principal partido da oposição, a UNITA, e os restantes de outra forças opositoras, nomeadamente o PRS (8), a FNLA (3) e a coligação Nova Democracia (2). Esta configuração parlamentar foi ditada pelos resultados das últimas eleições legislativas de setembro de 2008.O Big Bang Angola está à venda online, em cerâmica vermelha ou amarela (15.900 dólares americanos, ou seja 11.940 euros), ou ainda em ouro (25.900 dólares americanos, cerca de 19.450 euros). São aceites reservas mediante o pagamento de 50% da totalidade do preço. Existe ainda uma versão em platina do Big Bang Angola, mas o seu valor não está disponível no site da Hublot.

Relógio de luxo da marca suíça Hublot traz insígnia e cores da bandeira de Angola, além de um diamante.
segunda-feira, abril 02, 2012
O candidato da Frelimo para Inhambane

Vão ao mar e regressam sem nada...



Caminhamos em pleno

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