“Somos ainda uma maioria silenciosa no país. Isso é preocupante, porque não há a participação activa na tomada de decisões” – considerou ontem, o presidente do Parlamento Juvenil de Moçambique, Salomão Muchanga, na abertura da conferência regional centro, que decorre sob o lema: “Juventude e participação política” e previsto que termine hoje na cidade de Tete. O presidente do Parlamento Juvenil disse ainda que “nascemos como viveiro para as futuras lideranças, um espaço onde a juventude se expressa e como um movimento para erguer a voz da juventude. Portanto, cada jovem moçambicano deve assumir e usufruir plenamente da sua cidadania, fazer prevalecer a unidade, com uma postura de firme recusa e de pudor perante situações que chocam com a nossa identidade”. Muchanga afirmou que o legado que os jovens recebem é extremamente pesado, pois o direito à vida “é uma possibilidade, há carência da justiça social, o desemprego cada vez mais crescente, fraca qualidade de ensino e saúde, corrupção generalizada, o fosso entre os ricos e pobres a aumentar, a riqueza concentrada em mãos cada vez mais restritas e também a repartição desigual de riqueza nacional”.
“É contra isso que nos levantamos. Queremos um país onde haja algo para todos e não tudo para alguns” – realçou o presidente do Parlamento Juvenil de Moçambique, afirmando ainda que “a falta de diálogo conduz o país a uma crise de agenda e o nosso Estado não pode continuar curto, daí que chamamos a atenção dos jovens para participarem politicamente na tomada de decisões”.
No entanto, o formador da conferência, Salomão Moyana, explicou, na sua dissertação sobre o tema “Desafios da participação política da juventude no contexto da democracia e boa governação”, que participar politicamente não significa estar filiado num determinado partido político, mas sim fazer alto na tomada de decisões, no país. “Nós os cidadãos devemos fazer a nossa parte e não esperar que o Governo faça tudo, visto que o Governo é para resolver os grandes problemas, como a construção de escolas, unidades sanitárias e estradas, por exemplo. E devemos questionar quando não estiver a cumprir esta sua missão. Devemos ter uma atitude crítica quando as coisas não estiverem a andar bem” – disse Moyana.
Salomão Moyana chamou a atenção dos presentes que para agir, é preciso que os jovens estejam bem informados sobre os seus direitos e para isso, é preciso ler a Constituição da República, que é a Lei Mãe, que estabelece as regras de como as coisas devem funcionar.“Portanto, temos que romper esta cortina de ferro do silêncio da juventude no país, pois o jovem deve ser questionador da realidade. Nós devemos exigir o direito de participar e participar sem o medo de ser conotado” – frisou Moyana.Os próprios jovens, isto é, membros do Parlamento Juvenil de Moçambique, provenientes de Sofala, Manica e a da província anfitriã reconheceram ontem haver a necessidade de mudança de atitude, podendo os mesmos serem proactivos, uma vez que estão estáticos.
Os jovens que intervieram naquela conferência, disseram estar muito sentidos, pelo facto de os jovens não questionarem as coisas, limitando-se pura e simplesmente a assistir ao cenário a acontecer.“Não temos as nossas próprias iniciativas. Vemos as coisas e não dissemos nada, não interrogamos” – afirmaram os que pediram a palavra para falar.Estão a ser debatidos outros temas como “Diagnóstico Provincial: Que desafios para a intervenção social da juventude, Breve historial sobre o Constitucionalismo em Moçambique, Sistema político e estabilidade social à luz da revisão constitucional, Megaprojectos em Tete: Acesso à informação, benefícios sociais e emprego para jovens locais, Nova responsabilidade social dos megaprojectos e valorização do capital humano local e Organização das coordenações provinciais e interacção com os distritos”.
Refira-se que para o tema sobre os megaprojectos, foram convidados Sérgio Vieira, ex-director do Vale do Zambeze, director provincial dos Recursos Minerais de Tete, Manuel Sithole, entre outros.
No entanto, o formador da conferência, Salomão Moyana, explicou, na sua dissertação sobre o tema “Desafios da participação política da juventude no contexto da democracia e boa governação”, que participar politicamente não significa estar filiado num determinado partido político, mas sim fazer alto na tomada de decisões, no país. “Nós os cidadãos devemos fazer a nossa parte e não esperar que o Governo faça tudo, visto que o Governo é para resolver os grandes problemas, como a construção de escolas, unidades sanitárias e estradas, por exemplo. E devemos questionar quando não estiver a cumprir esta sua missão. Devemos ter uma atitude crítica quando as coisas não estiverem a andar bem” – disse Moyana.
Salomão Moyana chamou a atenção dos presentes que para agir, é preciso que os jovens estejam bem informados sobre os seus direitos e para isso, é preciso ler a Constituição da República, que é a Lei Mãe, que estabelece as regras de como as coisas devem funcionar.“Portanto, temos que romper esta cortina de ferro do silêncio da juventude no país, pois o jovem deve ser questionador da realidade. Nós devemos exigir o direito de participar e participar sem o medo de ser conotado” – frisou Moyana.Os próprios jovens, isto é, membros do Parlamento Juvenil de Moçambique, provenientes de Sofala, Manica e a da província anfitriã reconheceram ontem haver a necessidade de mudança de atitude, podendo os mesmos serem proactivos, uma vez que estão estáticos.
Os jovens que intervieram naquela conferência, disseram estar muito sentidos, pelo facto de os jovens não questionarem as coisas, limitando-se pura e simplesmente a assistir ao cenário a acontecer.“Não temos as nossas próprias iniciativas. Vemos as coisas e não dissemos nada, não interrogamos” – afirmaram os que pediram a palavra para falar.Estão a ser debatidos outros temas como “Diagnóstico Provincial: Que desafios para a intervenção social da juventude, Breve historial sobre o Constitucionalismo em Moçambique, Sistema político e estabilidade social à luz da revisão constitucional, Megaprojectos em Tete: Acesso à informação, benefícios sociais e emprego para jovens locais, Nova responsabilidade social dos megaprojectos e valorização do capital humano local e Organização das coordenações provinciais e interacção com os distritos”.
Refira-se que para o tema sobre os megaprojectos, foram convidados Sérgio Vieira, ex-director do Vale do Zambeze, director provincial dos Recursos Minerais de Tete, Manuel Sithole, entre outros.
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