sexta-feira, abril 09, 2021

Federação poderá pagar 285 000 USD

O despedimento do treinador português Luís Gonçalves do comando técnico dos mambas, alegadamente por não ter qualificado Moçambique para o Campeonato Africano das Nações (CAN), ainda vai dar muito que falar e tudo indica que pode parar no tribunal. Luís Gonçalves e toda a sua equipa dizem que a rescisão do contrato entre eles e Federação Moçambicana de Futebol (FMF) foi unilateral e ameaçam levar o caso à tribunal para verem os seus direitos respeitados. O selecionador diz ainda que o motivo que levou a FMF a rescindir o contrato por não ter conseguido levar os mambas ao CAN não era o único objetivo e o mesmo abrangia outras atividades dentro da Federação para além de selecionador.

«Assinei o contrato com a FMF em agosto de 2019, para além de selecionador tinha outras áreas de desenvolvimento e responsabilidade do futebol moçambicano, a de coordenador das seleções de sub 17, 21 e 23 e tinha ainda uma cláusula que passa por qualificar os mambas para a fase de grupos de apuramento para o Mundial do Catar do próximo ano e isso está no contrato que eu e a própria Federação rubricamos», diz Luís Gonçalves. Luís Gonçalves contratou já uma equipa de advogados para ver respeitado o contrato dele assim como dos seus adjuntos, incluindo os seus colegas moçambicanos que também viram os contratos terminar. A rescisão do contrato optado por Faizal Sidat, actual president da FMF. pode envolver muito dinheiro e o contrato entre as partes só terminava dentro de 19 meses. 

Luís Gonçalves ganhava mensalmente cerca de 15 mil dólares, o que significa que o treinador pode estar a reivindicar qualquer coisa como 285 mil dólares equivalente ao tempo que falta para o fim do contrato. A derrota no último jogo entre os mambas e Cabo Verde e a não qualificação de Moçambique para o CAN foi o que precipitou o rompimento do contrato entre Luís Gonçalves e a FMF. (A BOLA)

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