O antigo
seleccionador nacional, Abel Xavier, permanecerá no país (cidade de Maputo) até
que a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e parceiros lhe paguem os 55 mil
dólares em dívida. Trata-se de dois salários de 15 mil USD/mês que perfazem 30
mil, mais 25 mil referente às despesas para com os jogadores, assumidas pelo
técnico luso-moçambicano. Abel Xavier chegou a pagar “pocket-money” e outras
despesas pontuais da Selecção Nacional entre este ano e ano passado.
Com
efeito, Xavier está decidido em permanecer no país em detrimento de regressar à
Portugal (onde tem residência e filhos) até que a FMF e parceiros saldem a
divida, algo que ficou acordado na reunião havida segunda-feira entre ele,
presidente Alberto Simango Jre vice-presidente Namoto Chipande, que determinou
o fim do seu ciclo no comando dos “Mambas”.
Abel
Xavier não se importa de manter-se em Maputo por mais tempo, pois enquanto
aguarda pelo valor que é devido está a espera doutras propostas que podem
surgir dos clubes do Moçambola com alguma robustez financeira e que não
atravessam um bom momento em termos desportivos.
São os
casos do Ferroviário de Maputo (que terá nova direcção a partir do deste
sábado), União Desportiva do Songo ou ENH de Vilankulo, que não obstante o
forte investimento aplicado para as espectivas equipas lutarem título não têm
registado resultados animadores no Moçambola, embora a equipa da Barragem viva
um cenário bem melhor que outros dois citados.
(Sérgio Macuácua /jornalista
desportivo)
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