O movimento solidário corporativo
para com as vítimas do ciclone IDAI, que já causou pelo menos 217 óbitos
confirmados e dezenas de milhares sem abrigo, na região centro de Moçambique,
continua a registar uma tendência crescente e sem sinais de abrandamento.O
ciclone também deixou a cidade da Beira, capital provincial de Sofala, num
estado lamentável e desolador, sem energia eléctrica e incomunicável com o
resto do país.
Por isso, a fábrica de fundição
de alumínio, a Mozal, anunciou que vai doar 15,5 milhões de meticais
(equivalente a 250 mil dólares americanos) para ajudar a aliviar o sofrimento
das pessoas afectadas pelo ciclone.O valor será transferido para uma
instituição responsável por acções humanitárias em Moçambique, a qual será
anunciada oportunamente.“A Mozal tem acompanhado com muita tristeza e
solidariza-se com as pessoas que foram atingidas pelo ciclone, que tirou vidas
humanas, destruiu infra-estruturas públicas e privadas e devastou diversas
culturas, nas províncias da Zambézia, Sofala, e Manica, com destaque para a
cidade da Beira, que continua parcialmente isolada do resto do país”, disse
Samuel Samo Gudo, da Mozal, citado em comunicado de imprensa daquela empresa.Além
desta contribuição, a Mozal está a coordenar doações monetárias e de produtos
alimentares não perecíveis por parte de seus funcionários e do grupo “South
32”.
A semelhança da Mozal, a
companhia petrolífera Galp, através da Fundação Galp, anunciou que também está
a mobilizar ajuda às vítimas do ciclone em articulação com a Cruz Vermelha.“Em
face da situação de calamidade que se está a viver no país, a Fundação Galp vai
disponibilizar bens de emergência à Cruz Vermelha no valor de 150 mil euros
para apoiar as operações de socorro às vítimas em Moçambique com foco na província
de Sofala”, lê-se num comunicado de imprensa .
A Galp afirma ainda que está
ciente que a disponibilidade de combustível é fundamental para as operações de
socorro e de reconstrução e, por isso, está concentrada em assegurar a
normalidade das operações nos seus postos de abastecimento nas zonas afectadas.Paralelamente,
a Galp está a mobilizar os seus colaboradores em diversos locais para a recolha
de bens identificados pela Cruz Vermelha e que serão enviados para Moçambique
por avião, nos próximos dias.
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