O
ataque protagonizado sexta-feira (25] em Amatongas, no distrito de Gondola, na
provincia central de Manica, resultou na morte de um civil e 13 guardas do
lider da Renamo, Afonso Dhlakama, segundo a Radio Mocambique (RM), a emissora
publica nacional.De acordo com fonte, que cita o comando provincial da Policia mocambicana
(PRM), os corpos das vitimas foram evacuados para os hospitais de Gondola e cidade
de Chimoio, a capital provincial.O civil, um automobilista de um transporte semicolectivo de passageiros, foi
baleado pelos homens armados da Renamo, enquanto os 13 guardas da caravana de
Dhlakama foram abatidos na sequência dos confrontos que se seguiram com as
forças policiais que se fizeram ao local para reestabelecer a segurança e
ordem.
O comandante provincial da PRM em Manica foi citado pela fonte a dizer que a
situação esta controlada na zona e que o tráfego rodoviário foi normalizado.Ainda de acordo com a fonte, oito viaturas abandonadas da coluna do lider da
Renamo foram incendiadas pela população local revoltada.
Entretanto, a Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, desmente ter
perpetrado o ataque.“Não é prática da Renamo atacar civis, conforme todos sabem aquilo é uma
mentira”, disse o porta-voz da Renamo, António Muchanga, hoje, em Maputo,
durante uma conferência de imprensa.
Muchanga disse que, a ser verdade que o incidente foi causado pela comitiva da
Renamo, a Polícia, tendo um posto de controlo em Inchope, podia “interceptar a
Renamo para voltar e se responsabilizar pelo acto”.Ele desmentiu ainda o balanço do ataque, afirmando que no incidente morreram
sete elementos da Renamo, três (3) militares e quatro civis.Sobre o actual paradeiro do líder da Renamo, Muchanga apenas afirmou que
Dhlakama está em Manica.“O presidente Dhlakama foi atacado em Chimoio, no distrito de Gondola, e está
em Manica, está em bom estado de saúde, mas moralmente preocupado com o caminho
que os nossos detractores escolheram”, disse Muchanga na conferencia de
imprensa.
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