O Conselho de
Ministros aprovou em Maputo, um projecto público/privado para a
construção de duas centrais hidroeléctricas, Chemba I e Chemba II, com uma
capacidade combinada para a produção de 1.000 Megawatts (MW)O custo total para
a implementação de ambos os projectos está orçado em 2,55 biliões de dólares,
sendo Chemba I com uma capacidade para gerar 600 MW e Chemba II os restantes
400 MW. Falando no término da 32ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o
porta-voz do governo, Henrique Banze, explicou que o contrato de concessão será
executado por um consórcio formado pela Electricidade de Moçambique (EDM),
empresa pública e Hidroeléctrica de Tambara, uma empresa de capitais privados.
Banze, que também
desempenha as funções de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação,
disse que o governo acredita que os projectos vão contribuir para atrair mais
investimentos para o país, como resultado de uma maior disponibilidade de
energia.“Além disso, pensamos que há-de haver melhoria das condições de vida
das populações, sobretudo em aspectos como acesso, abastecimento de água e
irrigação agrícola”, disse, para de seguida acrescentar que pretende-se ainda
conceber, financiar e construir todas as infra-estruturas ligadas ao
empreendimento hidroeléctrico.O Executivo moçambicano entende ainda que ambos
os projectos vão contribuir sobremaneira para a redução ou substituição da
produção de energia termoeléctrica, cujo impacto é negativo para o meio
ambiente devido ao efeito de estufa resultante das emissões de carbono.Segundo
Banze, a concessão destes projectos já havia sido abordada em 2013. Na altura,
o Conselho de Ministros autorizou o ministro da energia a negociar os termos e
condições para a implantação do empreendimento. “O que fez o Conselho de
Ministros, na sessão de hoje, foi aprovar estes termos e autorizar que o ministro
possa assinar”, explicou o porta-voz.
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