Supostos guerrilheiros da Renamo atacaram hoje, um posto
policial e um centro de saúde no posto administrativo de Tica, na província de
Sofala. O Ministério da Defesa Nacional convocou hoje na capital, uma
conferência de imprensa para fazer um balanço da situação de segurança das últimas
seis semanas, no país, em particular, na zona onde tem decorrido ataques de
homens da Renamo. De acordo o
Director Nacional de Políticas de Defesa, Cristóvão Chume, como resultado dos
ataques dos homens da Renamo, cerca de 26 pessoas foram feridas entre nacionais
e estrangeiros, outras 10 pessoas perderam a vida, incluindo crianças e um
estrangeiro, bem como, acima de 30 viaturas sofreram danos, alguns ligeiros e
outros graves. Chume explicou ainda
que “hoje os guerrilheiros da Renamo atacaram uma esquadra policial e um centro
de saúde no posto administrativo de Tica, na província de Sofala”, sem contudo
avançar se houve vítimas humanas.
Segundo a fonte “todo este exponencial de violência que temos assistido
nas últimas semanas contra pessoas e propriedades supera a razoabilidade dos
argumentos esgrimidos pela Renamo de que a Renamo luta pela Democracia, pela
melhoria das condições das populações e particularmente, também luta pela paz”,
acusa.Por outro lado, Chume destacou que o perfil dos ataques que decorrem
particularmente, na estrada nacional N1 que ocorrem em muitos pontos dessa
importante via “só demonstra claramente que existe um comando, que os ataques
são coordenados e que eles (os guerrilheiros) cumprem expressamente as ordens
dos órgãos ao alto nível da Renamo”, disse.No mesmo diapasão, segundo a fonte a
Renamo continua a atacar às Forças de Defesa e Segurança (FDS) que protegem as
colunas que transitam pela N1 “a Renamo continua a atacar as posições das FDS
no terreno que se encontram na posição defensiva”. Contudo, Chume exortou a Renamo e aos seus
guerrilheiros para que parem de atacar civis, de destruir bens e propriedade
das populações que com muito custos os adquiriram e que também “parem de atacar
às FDS, se de facto o argumento é de querem a paz”.“Também queremos continuar a
exortar e encorajar aos guerrilheiros da Renamo que nos últimos dias, tem
contactado o Ministério dos Combatentes para tratarem das suas pensões, para
que continuem a afluir e tratem das suas pensões que é uma garantia para a sua
sobrevivência”.
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