O
Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, lançou, esta segunda-feira, em Quelimane,
capital da província central da Zambézia, a primeira pedra que marcou o
arranque das obras de construção do futuro Hospital Central da Zambézia.As
obras estão orçadas em 55 milhões de dólares norte-americanos. O hospital surge
na sequência de um crédito concedido pelo governo sul coreano, através do Exim
Bank. As negociações entre o governo e a Coreia do Sul iniciaram em 2006, com a
assinatura de memorando de entendimento entre as duas partes.A construção será
executada pelo consórcio coreano Sammi Construction. Co ltd e Yul Trading
Corporation e as obras deverão estar concluídas num prazo de 24 meses. O
Hospital Central de Quelimane vai ocupar uma área de 25 mil metros quadrados e
uma capacidade total de 600 camas com vários serviços médicos, meios auxiliares
de diagnóstico, próteses e órteses.Segundo o primeiro-ministro, o investimento
a ser aplicado naquele empreendimento é fundamental, não apenas para melhorar
os serviços prestados pelo Serviço nacional de saúde, mas também para dar
resposta às exigências impostas pelo crescimento económico e social do país,
permitindo que mais moçambicanos participem, com saúde e de forma activa, no
processo de desenvolvimento.“Os doentes que eram transferidos para os hospitais
centrais da cidade de Maputo, Beira ou Nampula passarão a ser tratados aqui, no
hospital central de Quelimane” disse Vaquina.Para o ministro da Saúde, Alexandre
Manguele, a implantação da infra-estrutura na cidade de Quelimane justifica-se
pela grande densidade populacional que a província e a região centro do país
têm. Explicou que, para além da província da Zambézia, o hospital irá
atender casos do norte de Sofala, sul de Nampula e este de Tete, estimando-se
em mais de cinco milhões os beneficiários directos. “O Hospital de
Quelimane será uma escola para formação de técnicos qualificados para melhor
servir ao cidadão”, disse Alexandre Manguele, citado pela Rádio Moçambique. Na ocasião, Vaquina deu a conhecer que, como resultado do programa de
reconstrução e expansão da rede sanitária em Moçambique, em 2004, o país tinha
1.200 unidades sanitárias, tendo para 1.429 unidades em 2012.Como resultado, pelo menos 60 por cento da população moçambicana tem acesso à
rede sanitária e cuidados de saúde de forma adequada. A entrada em
funcionamento do Hospital Central de Quelimane vai permitir a criação de 1.500
postos de trabalho. Um sonho de Bonifácio Gruveta(na foto), recentemente falecido, que desde os primórdios da independência como Governador da Zambézia procurou reunir sensibilidades politicas e governamentais para dar a terra que o viu nascer uma unidade sanitária digna e moderna.
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