A Frelimo considera infundadas as acusações proferidas pelo secretário-geral da Renamo, Ossufo Momade, alegando que a formação política no poder, estaria a preparar um plano para assassinar o líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama. O porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, reagindo a estas declarações, disse que o seu partido desvaloriza estas acusações, sobretudo pela forma como foram apresentadas completamente vazias e destituídas de qualquer substância.O facto e’ que o secretário-geral da Renamo, mesmo sem apresentar provas e nem fontes, afirmou que “temos informações segundo as quais a Frelimo está a preparar um grupo de seus simpatizantes para marcharem na Rua das Flores em Nampula, exigindo a retirada do presidente Dhlakama”.No grupo, segundo Momade, estarão infiltrados agentes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) usando vestes muçulmanas, dissimulando armas para assassinar o líder da Renamo.“Quanto a nós na Frelimo Dhlakama não representa nenhuma ameaça e, aliás, nunca fez parte da intenção de Frelimo liquidar quem quer que seja. O maior inimigo deste líder e’ a própria Renamo, e se alguém quer o matar será de dentro do seu próprio partido”, disse Edson Macuácua citado pelo jornal “O Pais”.Neste momento, o grande adversário do líder e’ a própria Renamo, insistiu Macuácua, classificando as acusações de graves, mas, apesar disso, a Frelimo não tenciona processar o partido de Dhlakama.
“Nós continuaremos a ser um partido guiado pelo espírito de paz, a privilegiar o Estado de Direito Democrático e vivência entre os partidos políticos”, destacou Macuácua.Por isso, Edson Macuacua apelou a sociedade moçambicana para não levar a peito estas declarações por não serem sérias, adiantando que para a Frelimo esse tipo de oportunismo e protagonismo esta fora de hipótese.
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