quarta-feira, março 17, 2021

Chegou, ocupou e ......

Como sempre, procuramos narrar histórias reais e que acompanhámos junto de gente amiga, conhecidos, familiares ou mesmo connosco, directamente. No entanto, para a presente edição, vamos falar de um antigo ministro, que por aca-so era um super-governante, e que "varreu" a partir da secretária, a chefe/directora da Administração e Finanças, as suas empregadas domésticas e até uma sobri-nha. Vejam só...Sim, aconteceu. É um licenciado, ocupou vários cargos de direcção e chefia, mas era “suíno” no sexo, se nos permitem a expressão. Aliás, Johane, nome fictício que atribuímos a este personagem, chegou a engravidar sua própria sobrinha, filha de sua irmã mais nova, que, devido às dificuldades da vida, passou a viver com os tios, neste caso o Johane e a esposa, esta que acabou se separando dele, apesar de ter, ainda assim, permanecido na casa.A referida sobrinha concebeu, quando tinha apenas 17 anos de idade, e foi ela o motivo que ditou a separação. Este caso foi bem gerido pelo sistema, nessa altura, para que não fosse badalado, por-que constituía autêntica vergonha para o Estado.Os que defenderam a gestão doméstica deste caso viriam mais tarde a arrepender-se, porque, afinal de contas, tal como fizemos referência em parágrafos anteriores, Johane era um autêntico “suíno sexual”, não tinha lugar nem momento para satisfazer seus apetites.   Foi por isso que começou por envolver-se com a secretária particular, no gabinete de trabalho, onde chegavam ao extremo de baixar as calças e levantar as saias para a resolução do “conflito”, no caso, o desejo carnal.Este episódio, que devia ser segredo, viria a ser denunciado pela própria se-cretária, depois que se apercebeu que já não recebia a mesma atenção por parte de Johane, que trouxera para o ministé-rio uma chefe do DAF, que também era seu “petisco”.

A diferença, talvez, residia no facto de que com a senhora do DAF os actos ocor-riam fora, ou seja, em hotéis ou outros locais diferentes da instituição.É verdade que o love entre o ministro Johane e a chefe do DAF foi crescendo, e porque ela não sabia que a secretária também conhecia as partes íntimas do chefe, imbuída de amor e confiança, aca-bou confidenciando-a que desejava ter a permanente atenção do ministro. Ora, a secretária, muito calma e atenta, come-çou a controlar os passos do seu “petisco institucional”, juntamente com os da che-fe do DAF, através de um dos motoristas que sabia de muita coisa.Ficou a saber que eles “se petiscavam no sítio Y”, e, para tal, o motorista acom-panhava o chefe e depois era autorizado a ir cedo para casa, sendo que o chefe re-gressava depois, sozinho.Nem ao motorista, muito menos ao ADC este tipo de atitudes sossegava, e a informação ia chegando tanto à secretá-ria do ministro Johane quanto ao sector que superintende a protecção das altas individualidades, através do relatório do ADC.Mesmo assim, a secretária mantinha--se calma, como se de nada soubesse e, de vez em quando, continuava a ceder aos desejos carnais do seu chefe, tanto quan-to sempre o fez. Só que fazia isso enquan-to cozinhava ideias de como o tramar. Montou câmaras, através de dois telemó-veis bem guardadinhos em alguns cantos que só ela sabia, e distraído, o ministro engoliu o anzol e fez sexo por três distin-tas ocasiões a ser filmado.Este era o início do fim da carreira do ministro, que, cá fora, até parecia um dos melhores quadros do governo nesse pe-ríodo. Os vídeos chegaram de forma pro-positada a outro “petisco”, neste caso a chefe do DAF, que não se conteve, porque julgava ser a dona do pedaço. Esta questionou o ministro Johane, que começou a perder o controlo da si-tuação, enervou-se e afastou a secretária, ordenando a sua transferência para um departamento humilhante, para quem esteve ao lado do ministro.

Enquanto isso, e esperando pela reacção ou desforra da ex-secretária, o as-sunto deixava de ser segredo dentro do ministério, ou seja, já se falava de um canto para o outro e, para salvaguardar a imagem, a chefe do DAF também decidiu abandonar o cargo, tendo passado a trabalhar num outro ministério.Isto ainda era muito e, tal como se diz na gíria popular, a desforra de uma mulher tem sido feita friamente. Coube à secretária informar à esposa ou mãe dos filhos do ministro sobre o sucedido e até apresentar-lhe as imagens.A atitude da secretária agudizou a fú-ria anterior da mãe dos filhos do minis-tro Johane, que, por sinal, estava em vias de reconciliação com o marido, contando com o apoio dos padrinhos e dos mem-bros feministas de aconselhamentos.Como se vê, a má brincadeira e des-respeito que Johane teve com a sua ex-se-cretária acabou lhe custando caro. Já não conseguia ir ao trabalho, o stress come-çava em casa. No ministério, o caso era o tema do mês, alguns jornalistas, ape-sar de ser um assunto um tanto “cor-de--rosa”, estavam disponíveis para seguir e despoletar o caso. No seu partido M, Johane também ia, aos poucos, perdendo reputação.Enfim, apesar de protegido, já não ha-via ambiente para continuar a trabalhar no ministério. Os seus colegas, chefes do governo, olhavam para Johane com al-gum desprezo, embora soubessem que também “petiscavam”.A decisão final foi de exonerá-lo e mandá-lo sair da capital, e, mesmo assim, não suportou a tristeza e acabou perden-do a vida em circunstâncias pouco claras.Decidimos trazer estes factos, apesar de minimizarmos a descrição de certas passagens, com o objectivo de ensinar o perigo que um homem pode atraves-sar em caso de mau relacionamento com uma pessoa com quem guardava segredos sensíveis.A reacção de uma mulher furiosa é mais perigosa que o veneno da cobra mamba. (Por: Serôdio Towo)

 

 

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