Os citadinos estão a produzir muito lixo e a capacidade para responder às quantidades produzidas é reduzida. A questão de plásticos já faz parte da conversa, pois sabe-se que a sua utilização, nalgumas vezes, traz consequências negativas para a saúde humana. Não entrarei em detalhes sobre as doenças causadas pela inalação do fumo proveniente de plásticos, mas a verdade é que há muito plástico espalhado por todos os cantos da cidade.
Sempre que nos dirigimos ao mercado ou outro local para comprar algo, até mesmo nos hospitais, colocamos o produto adquirido em plásticos sem nenhuma durabilidade, facto que concorre para que, depois de retirado o que nos interessa, não mais precisemos dele. Daí que, na situação em que nos encontramos, de percorrer longas distâncias para encontrar contentor, deita-se o plástico no chão.
Como consequência, logo que vem a chuva, os colectores de água ressentem-se. Os plásticos, papéis, areia, entre outro tipo de lixo vão até o colector e obstruem a passagem de água. As estradas ficam alagadas, uma vez que os colectores deixam de desempenhar a sua função.
Isto para dizer que é fundamental que tomemos uma outra atitude, sobretudo com a produção de plásticos não conserváveis. Dificilmente encontramos aqueles plásticos que estão sendo comercializados a cinco meticais na via pública. Pelo contrário, eles são conservados porque oferecem durabilidade. Aliás, muitos de nós já perdemos o hábito de ir às compras munidos de cestos, o que de certo modo evitaria que comprássemos plásticos “descartáveis” para no minuto seguinte deitar fora.
Parece que já existem pessoas sensíveis nesta matéria. Quis apenas mostrar que a deficiente recolha de resíduos sólidos, aliado ao comportamento dos munícipes conduziram-me a esta constatação de que a produção do lixo parece ser maior. O que se lhes exige é a melhoria da qualidade dos mesmos, de modo a servirem para outras compras.
O certo é que sempre que chove as estradas ficam cheias de areia, plástico, papel e até mesmo pedras que por muito tempo permanecem na estrada, complicando o trânsito até mesmo a drenagem das águas. É só verificar esta realidade sempre que chove.(P0r Santos Chiboleca)
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