O Presidente da República, Filipe Nyusi, apela à
calma e paciência de todos os moçambicanos sobre o anúncio dos resultados do
diálogo em curso visando o alcance de uma paz efectiva no país. Falando
sábado na vila de Inhassoro, província meridional de Inhambane, no encerramento
do primeiro seminário nacional dos primeiros secretários dos Comités Distritais
da Frelimo, partido no poder, Nyusi apelou aos moçambicanos para que evitem no
máximo atrapalhar o ambiente de cordialidade que caracteriza o processo de
restabelecimento da paz criado entre ele e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Na ocasião, Nyusi pediu a sociedade civil moçambicana para não se agitar com as
suas deslocações a serra da Gorongosa, procurando saber o conteúdo das matérias
tratadas nos encontros que tem mantido com o líder da Renamo.“O povo
incumbiu-nos uma missão que é parar com a guerra e resgatar a paz, daí que a
minha ida à serra da Gorongosa para dialogar com o líder da Renamo se
circunscreve no cumprimento dessa missão honrosa confiada pelo povo de trazer a
paz efectiva para o país”, disse Nyusi, . Segundo Nyusi, o diálogo em curso ao
mais alto nível pode ser consolidado por outros moçambicanos com boas intenções
para este fim mas, as suas intervenções não devem agitar aqueles que seriamente
esperam por um abraço e aperto de mãos simbolizando a paz.
“Estamos a construir consensos no diálogo. Dhlakama apresentou na mesa a sua
versão sobre a governação e pacote eleitoral. Também recuou no tempo abordando
o que chamou de incumprimento ou violação de algumas cláusulas do Acordo Geral
de Paz (AGP), assinado a 4 de Outubro de 1992”, explicou o Presidente da
República.O Chefe do Estado adiantou que estes e outros assuntos nomeadamente,
o desarmamento, desmobilização e reintegração foram remetidos às comissões
técnicas criadas por ambas as partes para o devido estudo e posterior
encaminhamento a Assembleia da República, o parlamento moçambicano. Nyusi,
disse ter suplicado ao líder da Renamo para mudar a suas estratégia de
pressionar o Governo pois, segundo explicou, por mais importância que tenham as
suas inquietações nada justifica o derramamento de sangue e destruição do que
foi construído com sacrifico.
“Na sexta-feira passada até sugeri a Dhlakama para na qualidade de irmão moçambicano, para almoçarmos juntos em Gorongosa mas ele respondeu que não era elegante passar refeições no mato com o Presidente da Republica, mas não afastou a possibilidade de qualquer momento sentarmos a mesa para uma refeição não interessa o local”, disse Nyusi.Sem avançar prazos para o fim do diálogo o Chefe do Estado deixou transparecer que o processo em curso está a decorrer num clima de irmandade que a qualquer momento será rubricado um acordo sobre a paz efectiva e duradoira em Moçambique.
“Na sexta-feira passada até sugeri a Dhlakama para na qualidade de irmão moçambicano, para almoçarmos juntos em Gorongosa mas ele respondeu que não era elegante passar refeições no mato com o Presidente da Republica, mas não afastou a possibilidade de qualquer momento sentarmos a mesa para uma refeição não interessa o local”, disse Nyusi.Sem avançar prazos para o fim do diálogo o Chefe do Estado deixou transparecer que o processo em curso está a decorrer num clima de irmandade que a qualquer momento será rubricado um acordo sobre a paz efectiva e duradoira em Moçambique.
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