Os teólogos muçulmanos, reunida na sua sessão extraordinária dos dias 10 e 11 de Agosto de 2012 na cidade de Nampula, para analisar o teor das circulares nºs 1387/2012 e 06 GM/MINED/2012 do MINED, do dia 31 de Julho e 10 de Agosto de 2012, respectivamente, deliberaram que o Governo deve, além de pedir desculpas aos muçulmanos pela ofensa, via imprensa, “autorizar, de forma documentada, o uso do hijab (véu Islâmico) nas instituições públicas e privadas permanentemente”; autorizar também “as mulheres muçulmanas o uso do véu na imagem fotográfica de documentos de identificação tais como (Bilhete de identidade, passaporte, carta de condução, cartão de eleitor etc.)”.Na mesma deliberação, desafiam o Governo a incluir “mais académicos e intelectuais muçulmanos nos diferentes sectores de actividades do âmbito governamental” e “colaborar em matéria religiosa com os teólogos e respeitar os princípios islâmicos”.Os teólogos referem que os pontos apresentados são os que “mais inquietam os muçulmanos de Nampula, em particular, e do país no geral”, daí esperarem “a apreciação minuciosa e a resposta urgente” dos mesmos para “tranquilizar o clima tenso instalado pela circular nº 1387/12, emitido pelo MINED”.
Na deliberação em referência, assinado pelo Sheikh Ismael Abudo, os muçulmanos deixam um recado claramente eleitoralista: “com a resolução das inquietações acima pela vossa parte, perspectivar-se-á uma boa colaboração da Comunidade Islâmica no âmbito político”.O documento foi enviado, não só ao governador da província de Nampula, como também ao secretário do Comité Provincial do Partido Frelimo e aos conselhos dos Álimos provinciais.
Num outro documento (exposição), encaminhado ao Conselho de Ministros, os teólogos dizem que “volvidos 50 anos do partido Frelimo e 37 da independência, esperava-se um Moçambique melhor, de paz, tolerância e respeito mútuo”, onde a prioridade de agenda “fosse harmonia social em todas as regiões” do país.“A Comunidade Muçulmana faz e fará parte do povo moçambicano até ao dia em que se publicar o contrário; ela contribuiu desde a fase pré-colonial, colonial e pós-colonial até aos nossos dias, de grande forma para os diferentes aspectos de agenda do desenvolvimento deste país sem necessidade de se especificar. Todavia, não faz sentido somente ser utilizada e excluída”, refere aquela comunidade na exposição, esclarecendo que “quem pensar que os muçulmanos são atrasados estará a trair a sua própria consciência”. Os teólogos muçulmanos, reunida na sua sessão extraordinária dos dias 10 e 11 de Agosto de 2012 na cidade de Nampula, para analisar o teor das circulares nºs 1387/2012 e 06 GM/MINED/2012 do MINED, do dia 31 de Julho e 10 de Agosto de 2012, respectivamente, deliberaram que o Governo deve, além de pedir desculpas aos muçulmanos pela ofensa, via imprensa, “autorizar, de forma documentada, o uso do hijab (véu Islâmico) nas instituições públicas e privadas permanentemente”; autorizar também “as mulheres muçulmanas o uso do véu na imagem fotográfica de documentos de identificação tais como (Bilhete de identidade, passaporte, carta de condução, cartão de eleitor etc.)”.Na mesma deliberação, desafiam o Governo a incluir “mais académicos e intelectuais muçulmanos nos diferentes sectores de actividades do âmbito governamental” e “colaborar em matéria religiosa com os teólogos e respeitar os princípios islâmicos”.Os teólogos referem que os pontos apresentados são os que “mais inquietam os muçulmanos de Nampula, em particular, e do país no geral”, daí esperarem “a apreciação minuciosa e a resposta urgente” dos mesmos para “tranquilizar o clima tenso instalado pela circular nº 1387/12, emitido pelo MINED”.
Na deliberação em referência, assinado pelo Sheikh Ismael Abudo, os muçulmanos deixam um recado claramente eleitoralista: “com a resolução das inquietações acima pela vossa parte, perspectivar-se-á uma boa colaboração da Comunidade Islâmica no âmbito político”.O documento foi enviado, não só ao governador da província de Nampula, como também ao secretário do Comité Provincial do Partido Frelimo e aos conselhos dos Álimos provinciais.
Num outro documento (exposição), encaminhado ao Conselho de Ministros, os teólogos dizem que “volvidos 50 anos do partido Frelimo e 37 da independência, esperava-se um Moçambique melhor, de paz, tolerância e respeito mútuo”, onde a prioridade de agenda “fosse harmonia social em todas as regiões” do país.“A Comunidade Muçulmana faz e fará parte do povo moçambicano até ao dia em que se publicar o contrário; ela contribuiu desde a fase pré-colonial, colonial e pós-colonial até aos nossos dias, de grande forma para os diferentes aspectos de agenda do desenvolvimento deste país sem necessidade de se especificar. Todavia, não faz sentido somente ser utilizada e excluída”, refere aquela comunidade na exposição, esclarecendo que “quem pensar que os muçulmanos são atrasados estará a trair a sua própria consciência”.
Vinte por cento da popiulacao mocambicana professa a religiao muculmana e concentra-se no litoral norte,regiao onde esta sediados os maiores circulos eleitorais do pais.
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