A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique está a efectuar voos extra entre as cidades de Maputo e Inhambane, desde dia 21 de Janeiro de 2012, contribuindo para o aumento de alternativas para a ligação da zona sul de Moçambique, onde não há acesso via Estrada Nacional Número Um, cortada pela forte corrente de água. A cidade de Maputo e parte da província com o mesmo nome continuam isolados do resto do país desde sábado cerca das 06h30 horas quando a água correndo de oeste para leste arrancou a ponte sobre o rio Maivene, cerca de 3 kms a norte da Aldeia 3 de Fevereiro nas proximidades de (A)Taninga.Dos dois lados da Estada Nacional 1 (N1) há aglomerados de viaturas a aguardar a reposição da via.A ponte sobre o Rio Maivene é a terceira ponte no sentido sul-norte depois da Aldeia 3 de Fevereiro.No sentido sul-norte a primeira ponte à entrada da baixa de Xinavane é sobre o Rio Chulavecane. Logo a seguir é a ponte sobre o Rio Cuenga. E a 114 Km de Maputo a forte corrente de água levou a ponte sobre o Rio Maivene, fazendo desabar ainda os acessos deixando a N1 interrompida em cerca de 50 metros.Esta é a única estrada que liga o sul ao norte do país. A comunicação rodoviária entre a cidade de Maputo e as restantes províncias do sul (Inhambane e Gaza) está já a causar graves transtornos nestas duas províncias.Grande parte das pessoas e mercadorias circula pelo país através da EN1 e estando a economia do país concentrada em Maputo, a interrupção da ligação está a gerar incalculáveis prejuízos à economia e às pessoas.Vários autocarros provenientes do centro e do norte do País, ficaram retidos no local do corte da N1.Há milhares de estudantes universitários que estão no centro e norte do país, para além das províncias de Gaza e Inhambane que pretendem regressar às faculdades em Maputo, mas não o podem fazer devido à falta de circulação e o início do ano lectivo está a aproximar-se.O abastecimento do sul do País a norte de Taninga só poderá ser feito via porto da Beira ou via porto de Inhambane, mas este há muito que não recebe navios.Nada de concreto pode-se avançar em relação às datas para o restabelecimento da circulação rodoviária entre Maputo e oresto do país. Sabe-se apenas que a ANE está já no terreno a tentar com pedra impedir a força das águas para conseguir restabelecer o curso normal da N1 cortado em cerca de 50 metros e sujeito a fortíssima corrente de água.Confirmada está a morte de três pessoas e centenas de feridos graves e ligeiros, para além de centenas de hectares de campos agrícolas inundadas e diversas infra-estruturas sociais como escolas, hospitais e estradas destruídas. Em Taninga, visitada pela nossa Reportagem, o vale voltou a ficar inundado com não se via “desde as cheias de 2000”
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