A fraca capacidade que se
verifica na remoção de resíduos sólidos nos últimos dais, está preocupar os
munícipes residentes na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia.Helena
Mário José, residente no bairro Mapiazua que falou ao Diário da Zambézia, disse
que a permanência destes resíduos na urbe, já ganhou contornos alarmantes. Por
outro lado, a preocupação aumenta na medida em que a época chuvosa se faz
sentir e aquele bairro tem ficado alagado neste período, dai que “com este todo
lixo como vamos ficar se for misturado com água?” questionou a fonte.Bernardo
Afonso, residente no bairro conhecido como Pequeno Brasil, entende que a
edilidade não está preocupada com o bem-estar dos munícipes porque a situação
começou agravou-se logo depois do actual presidente do Conselho Municipal ser
declarado vencedor nas últimas eleições autárquicas. “Nós não sabemos porque é
que o lixo não é removido, ao menos o Presidente ou Vereador viesse
publicamente dizer que não temos meios para juntos procurarmos formas de como
ultrapassarmos o problema. Não estamos a querer atirar a culpa para ele muito
menos ao CMCQ, mas queremos saber, porque se continuar assim, teremos problemas
sérios de saúde não há dúvida”, disse.Por sua vez Zebedeu Cristiano, residente
no bairro no bairro Kansa considera a situação alarmante que necessita de uma
resposta urgente por parte de quem de direito. Tudo porque segundo explica,
fora da época chuvosa, também se aproxima a quadra festiva e “neste bairro
remoção de lixo é uma novidade, nos temos ficado uma ou duas semanas com lixo
no depósito. Exemplo claro é este silo que está aqui ao lado da escola Kalimany
bem cheiode lixo e as pessoas já nem põem lá dentro por falta de espaço”,
concluiu. Entretanto os munícipes residentes na cidade de Quelimane atribuem
nota negativa ao desempenho do Presidente da autarquia Manuel de Araújo,
durante seu primeiro ano do mandato (2014).E não só, não deixaram de
falar das ausências constantes do edil durante o ano passado.Aliás, dizem não
compreender como é que uma cidade fica dois a três dias sem recolha de lixo,
mas que todos meses são descontados a taxa de lixo por parte da Electricidade
de Moçambique(EDM) que depois canaliza este fundo ao Conselho Municipal local.
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