Um chefe da Direcção de Administração e Finanças
(DAF) de uma instituição não revelada, na Cidade de Nampula, está a contas com
a Justiça acusado de desviar da conta pública 29 milhões de meticais, através
de um esquema fraudulento de fornecimento de material de escritório e outros
bens.“O chefe de DAF criou, em 2008, uma empresa de fornecimento de material de
escritório e outros bens. Assinou um contrato com a entidade que criou sem
cumprir as formalidades exigidas”, contou o porta-voz do Gabinete Central de
Combate à Corrupção, Bernardo Duce.Duce falava ontem à imprensa no habitual
briefing mensal sobre o desempenho institucional.O porta-voz não avançou o nome
e nem mais detalhes do caso, alegadamente para “não atrapalhar as
investigações”.Ainda segundo Duce, foi detido em flagrante delito um agente da
PRM afecto à Polícia de Trânsito quando exigia a um cidadão, que conduzia
ilegalmente, cinco mil meticais para cancelar a multa de dez mil meticais.Outro
caso corre contra uma ex-directora provincial de Saúde de Maputo em cujo
julgamento está marcado para o próximo dia 10 de Agosto corrente, acusado de
crime de falsificação de documentos e burla. Proibido Em Inhambane um
comandante distrital da PRM é acusado de receber 150 mil meticais resultantes
da assinatura de contratos entre membros da PRM para prestação de serviços em
dias de folga e empresas privadas.Durante o mês de Julho, o GCCC tramitou 57
processos dos quais quatro julgados e 13 detenções. (A. Mulungo)
0 comments:
Enviar um comentário