segunda-feira, janeiro 06, 2020

Fora com os celulares e pedofilia


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As famílias devem retomar a comunicação dentro do lar, recolhendo o celular durante as refeições, disse no Vaticano, o Papa Francisco. Ele fez o pedido durante a última oração do Angelus de 2019. O pontífice convocou os fiéis a melhorar a comunicação dentro de casa. Ele sugeriu que a família moderna siga o exemplo dos personagens bíblicos Jesus, Maria e José, que se ajudavam mutuamente.
Imagem relacionada“Você, em tua família, sabe se comunicar, ou é como aqueles jovens na mesa, cada um com o telefone celular, [que] estão [trocando mensagens] em chats? Naquela mesa parece um silêncio, como se estivessem na missa, mas não se comunicam. Devemos retomar a comunicação em família: os pais, os pais com os filhos, com os avós, mas comunicar-se, com os irmãos, entre eles. Essa é uma tarefa a ser feita hoje, precisamente no dia da Sagrada Família”, conclamou. 
No primeiro domingo após o Natal, a Igreja Católica celebra a festa da Sagrada Família. Ao discursar na sacada da Basílica de São Pedro, o papa pediu que os cristãos sigam o modelo da família de Jesus.“Que a Sagrada Família possa ser modelo para nossas famílias, para que pais e filhos se apoiem mutuamente na adesão ao Evangelho, fundamento da santidade da família”, acrescentou. Em 2017, o papa havia criticado o uso de celulares durante a missa. Na ocasião, ele disse sentir-se triste quando fiéis e até bispos levantam o aparelho para fotografarem durante as celebrações religiosas.



Fim do Sigilo Para Os Padres Violadores
Imagem relacionadaEsta é a primeira vez que a Igreja, seguindo a decisão do Papa Francisco em meados de Dezembro passado (17), abrindo a  mão da prerrogativa de segredo pontifício no tratamento de casos de abuso sexual no Vaticano. Uma decisão há muito aguardada pelas vítimas e que atesta a vontade do pontífice de continuar sua luta contra o problema. As vítimas de abuso sexual na Igreja estão esperando por isso há muito tempo, e o Papa Francisco as ouviu. O sigilo pontifício, que mantinha os procedimentos canônicos em caso de abuso sexual à sombra e longe dos olhares do público, agora foi suspenso.
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A questão foi debatida por um longo tempo durante a cúpula sobre abusos organizada no Vaticano em fevereiro passado na presença de episcopados de todo o mundo. A discussão foi alvo de relutância no mais alto nível da Igreja. Mas o papa agora quer transparência. O sigilo pontifício até agora impediu as vítimas de acompanharem os procedimentos disciplinares em andamento contra um padre ou um religioso agressor. Ele até impediu que essas vítimas soubessem qual foi a sentença proferida contra o agressor. A decisão de Francisco deve permitir que as dioceses trabalhem melhor com a justiça civil, pois não poderão mais se esconder atrás do segredo.
Imagem relacionadaOs sistemas de justiça dos vários Estados também poderão exigir os arquivos que estavam adormecidos no Vaticano, para que possam ser entregues a seus magistrados investigadores.
A Santa Sé insiste, no entanto, que a confidencialidade das vítimas e testemunhas deva sempre ser protegida.
O texto publicado nesta terça-feira também especifica a importância de preservar a identidade dos agressores, para que a justiça possa ser feita nas melhores condições.

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