segunda-feira, agosto 24, 2009

ÚLTIMA HORA

A corrupção é o exercício do cargo público em benefício próprio, não em prol da comunidade. Existem, portanto, várias formas de corrupção.A corrupção pode ser praticada pelos servidores públicos, transforma-se como regra em alguns órgãos estatais ou até mesmo contamina todo o Estado. Há quem defenda que contaminação generalizada do Estado é rara, porque nenhuma população sobreviveria sob pressão de tantos corruptos ao mesmo tempo. A população de Moçambique é a imagem factual de que já não sofre deste “bicho sanguessuga” e , como prova é o facto do país ser o único exemplo no mundo onde “a corrupção desapareceu” das instituições do Estado , como resultado da campanha que o Governo dirigiu nos últimos anos contra este mal que graça todos os Estados do planeta. O porta-voz do partido no poder, o Dr. Edson Macuácua, deu a conhecer recentemente a jornalistas em Maputo a experiência do seu governo e o sucesso atingido, considerando haver “ transparência” no sector público. “A corrupção desapareceu do sector público em Moçambique. Os cidadãos já não se sentem pressionados a tirar dinheiro para verem os seus problemas resolvidos na saúde e na educação” sublinhou aquele jovem-promessa na politica moçambicana.A corrupção no Estado Moçambicano não se transformou numa cultura e ameaça porque a Frelimo compreendeu o perigo de uma outra revolução, geralmente o caminho para resolver o problema.A corrupção é um fenómeno que surge em qualquer regime político. Mas numa tirania é maior do que numa democracia por causa da inexistência de liberdade de imprensa.Numa democracia a sensibilidade sobre a corrupção é maior porque os desvios acabam por ser públicos e podem assim ser motivo de discussão e punição.A receita de sucesso do Governo de Moçambique para combater a corrupção é simples: vontade política, educação da população e um sistema Judiciário com provas demonstradas punindo os culpados.

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