Fui ver ao
vivo os estragos da erosão provocados nas Infra-estruturas e balneares na Praia
da Barra, Município de Inhambane. O que constatámos foi simplesmente
indiscritível. Conheço a praia há anos, sabia que um dia iria ver algo
semelhante, mas não tão cedo. As marés vivas que caracterizaram o ano de 2020,
conjugadas com a subida do nível das águas do mar e as pressões crescentes na
faixa costeira e nos ecossistemas sensíveis, deixaram marcas visíveis. Em
alguns pontos a praia encolheu cerca de 100 metros, fazendo com que as ondas do
mar atinjam os espaços privativos. Cada empreendimento tenta a todo custo
erguer/construir defesas contra aquilo que sabemos inevitável. Grandes
muralhas, muros e outras infraestruturas de betão, sacos gigantes de areia,
muros de madeira e betão, troncos de árvores estrategicamente colocados, etc.
Várias casas desabaram total ou parcialmente. Não seu quanto mais tempo terra
este pedaço de costa que já não encontra correspondência no mapa municipal, o
que sei é que muitos ainda não despertaram para o que está a acontecer ao
Planeta, incluindo as projecções climáticas e consequências associadas.(Carlos Serra)
terça-feira, dezembro 22, 2020
Agua responde as feridas do homem
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