
Recordo que uma das primeiras acções do presidente dos Estados Unidos, foi congelar os salários mais altos dos principais funcionários da Casa Branca, uma medida de austeridade em tempos de crise económica.
Será que a administração Obama quer que o governo Moçambicano faça o mesmo?
Obama anunciou também o endurecimento das regras para os lobistas que trabalham no governo e servem-se das suas funções para tirar proveito avisando que a transparência e o papel da lei serão o estandarte da sua presidência.
Quererão a mesma resposta do governo de Moçambique , pautando pela mesma linha dos americanos?
Barack Obama fez cem dias de governação, e durante este período de emergência económica, foi tomando medidas, de modo que as famílias americanas ao apertarem os cintos não sejam as únicas, mas que o mesmo deve ser feito em Washington, na qualidade de servidores públicos.
É esta uma das razões da interferência nas politicas do governo do nosso país?
Segundo analistas americanos a quantidade de decretos assinados por Obama até agora evidenciam um estilo que vai além do prognosticado. Para estes Obama é mais inclusivo, menos arrogante, mais conciliador, menos doutrinário e mais pragmático, não apenas na forma como administra a maior e mais influente máquina pública do planeta, como na maneira de lidar com os seus aliados e inimigos, quer na política doméstica como na externa. Os gestores do Estado Moçambicano têm rapidamente de perceber o que a América e a Europa Ocidental querem.