
- Armando Guebuza- 2.400.000 eleitores,correspondendo a 60%;
- Afonso Dhlakama- 1.600.000, correspondendo a 40%.
A diferença foi de 800.000 eleitores, correspondendo a 20%.
O que poderá acontecer em 2009? Com base nos 4 mil eleitores que votaram nas últimas eleições, pode-se prever que a distribuição de votos será pelos dois candidatos “permanentes” e mais sete candidatos “novos”.O exercício passa pela subtracção aos 20% de eleitores (800.000) com seguinte formula:
- AG – 40% de 800.000 é igual a 320.000 eleitores;
- AD - 60% de 800.000 é igual a 480.000 eleitores.
Obs. a inversão da percentagem constantes em 1 e 2, deve-se a percepção do candidato AG e o seu partido apresentar historicamente melhores resultados.Como resultado desate raciocínio, pode-se estabelecer ao seguinte quadro:
- AG – 2.400.000 em 2004, menos 320.000, resulta em 2009 o número de 2.080.000 eleitores;
- AD – 1.600.000 em 2004, menos 480.000, resulta em 2009 o número de 1.120.000 eleitores.
Para eleger o Presidente da República na primeira volta é necessária a cifra de 51% da totalidade dos votos, significando 2.040.000 votos. Este número é superado em 40.000 eleitores pelo candidato AG.Em relação aos 960.000 eleitores e a sua distribuição pelos restantes sete candidatos, juntam-se 800.000 novos eleitores recenseados (dados do STAE) dos quais se desconhece a sua tendência de voto. Há um total de 1.766.000 eleitores que podem decidir a eleição presidencial apenas á primeira ou segunda volta. Dado quase consumado é de que segunda figura que pode acompanhar o candidato A.Guebuza, vai sair entre o candidato A. Dhlakama e o candidato D.Simango: Há aspectos a não menosprezar e constituí a margem de erro como: os novos 800 mil eleitores, a redução ou não do índice de abstenção, a lei eleitoral que permite a contagem e validação dos votos a mais por urna, mesmo que o número de eleitores seja inferior ao limite máximo de mil. Proximamente o cenário legislativo.