sexta-feira, outubro 31, 2014

"Dhlakama e Simango deram um valioso contributo" - FRELIMO

A Frelimo, o partido vencedor das eleições gerais realizadas a 15 do mês corrente, em Moçambique, afirma que a vitória conquistada representa um marco importante para o país e renova a aliança histórica firmada em 1962, ano da sua fundação.O facto foi revelado em Maputo, pelo Porta-voz da Frelimo, Damião José, momentos depois do anúncio, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), do apuramento geral das eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais.A fonte, que falava para a imprensa, sublinhou que a aliança de 25 de Junho de 1962 alicerça a certeza de que o país vai tornar-se “numa nação grandiosa que sempre aspiramos”.O porta - voz disse que o compromisso da Frelimo, vencedora das legislativas, e Filipe Nyusi, das presidenciais, é “continuar a consolidar a unidade nacional, preservar a paz, fortalecer a auto - estima, e lutar contra o flagelo da pobreza”.Continuando, o porta-voz aclamou aos candidatos presidenciais, Afonso Dhlakama e Daviz Simango, da Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique, respectivamente, pelo “seu valioso contributo na divulgação de mensagem de paz e ordem públicas”.
O apuramento geral e final dos resultados eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), refere que Nyusi obteve 2.778.497 votos, correspondentes a 57,07 por cento, contra 1.783.382 votos (36,61 por cento) obtidos pelo candidato presidencial da Renamo, o maior partido de oposição no país.O candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, a segunda maior força de oposição, ficou em último lugar, com apenas 309.925 votos, equivalentes a 6,36 por cento. Continuando, o porta-voz  da FRELIMO aclamou aos candidatos presidenciais, Afonso Dhlakama e Daviz Simango, da Renamo e do Movimento Democrático de Moçambique, respectivamente, pelo “seu valioso contributo na divulgação de mensagem de paz e ordem públicas”.Para estas eleições, o país inscreveu 10.964.978 potenciais eleitores, tendo votado para as presidenciais 5.333.665 eleitores (48,64 por cento). Abstiveram-se 5.631.313 cidadãos (51,36 por cento) num processo que também registou 213.310 votos nulos. Já para as legislativas, a Frelimo amealhou um total de 2.575.995 votos (55,97 por cento), contra 1.495.137 votos (32,49 por cento) da Renamo.O MDM mereceu 384.535 votos (8,36 por cento).Do universo dos potenciais eleitores inscritos, votaram para as legislativas 5.316.936 cidadãos (48,49 por cento) e se abstiveram 5.648.042 cidadãos (51,51 por cento). Um todo de 349.875 votos foi anulado.Assim, com estes resultados, a divisão dos mandatos para a Assembleia da República, o parlamento moçambicano, fica da seguinte maneira: Frelimo (144 deputados), Renamo (89 deputados) e MDM (17 deputados).Para as assembleias provinciais, a Frelimo conseguiu um total de 485 assentos, contra 295 da Renamo e 31 do MDM.No actual parlamento, a Frelimo conta com 192 deputados, Renamo (50) e MDM (oito).O Presidente da CNE, Abdul Carimo, reconheceu que nem todo o processo foi positivo, reconhecendo que “houve situações de irregularidades de natureza administrativa, ilícitos eleitorais e crimes de delito comum que foram sendo denunciados pelos órgãos de comunicação social, alguns observadores e outros intervenientes no processo”.
A assinatura da acta de deliberação dos resultados finais levou uma discussão acessa na Sede da Comissão Nacional de Eleições que se arrastou das 11 horas de terça-feira (28) ás 4 horas da madrugada de quarta-feira(29).Sete dos oito vogais da CNE indicados pela oposição,um votou pela deliberação dos resultados contrariando o desejo desta face as irregularidades ocorridas  no processo eleitoral.São vogais pela oposição (Renamo,MDM)  na Comissão Nacional de Eleições, Meque Braz(Vice-presidente da CNE), Fernando Mazanga, João Apolinário, Latino Ligonha, José Belmiro, Bernabé Nkomo e Xavier Costa.O oitavo vogal é Salomão Moyana.


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