quarta-feira, setembro 19, 2018

Moçambola actual é insustentável!


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A Liga Moçambicana de Futebol apresentou quatro modelos de realização do Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, para a edição 2019. Os quatro modelos, continuam a registar um défice financeiro para levar a prova até ao seu final. “A experiência de gestão do Moçambola mostra a necessidade urgente de se encontrarem medidas não só para garantir a realização da edição em curso como também a necessidade de paulatinamente e com base num programa estruturante, se encontrar uma solução definitiva que garanta a sustentabilidade desta tão importante prova”, sugere a introdução da Liga moçambicana de Futebol no encontro que teve com jornalistas desportivos e agentes desportivos, esta quarta-feira. A insustentabilidade do actual modelo de disputa do campeonato nacional de futebol, no sistema de todos contra todos em duas voltas, aliado a problemas financeiros, levou a Liga moçambicana de Futebol a desenhar quatro modelos de disputa do Moçambola, para a edição 2019. O destaque dos modelos apresentados vão para a disputa da prova em dois grupos.
Imagem relacionadaA Liga Moçambicana de Futebol mostra-se aberta a receber mais propostas. Entretanto, no encontro, os presentes não se mostraram favoráveis a discutir o assunto, remetendo o debate a um segundo encontro porque afirmaram terem sido apanhados de surpresa.A Liga Moçambicana de futebol volta a encontrar-se com os clubes para discutir, em definitivo, o melhor modelo da realização do Moçambola 2019.
Primeiro modelo

Imagem relacionada• O primeiro modelo é o actual e os outros três apresentam uma competição não regional mas sim uma zonal que compreendem aglutinar as equipas em numero de oito em cada grupo (A e B)
• O primeiro, compreende o modelo actual de dezasseis equipas numa prova de todos contra todos com trinta jornadas, orçado em 111.283.206,00Mts.
• e, em relação ao valor que a liga actualmente recebe dos seus patrocinadores, registar-se-á um défice de 58.688.606,00Mts.
• É o melhor modelo, pecando apenas por não haver capacidade financeira para cobrir a prova na totalidade.
Segundo modelo

Imagem relacionada• O segundo modelo compreende a realização de uma prova de todos contra todos nos respectivos grupos, apurando-se os primeiros cinco classificados de cada, totalizando dez, que irão disputar a fase final também em duas voltas para se apurar o campeão nacional
• Para a descida de divisão, os últimos três de cada irão igualmente realizar prova de todos contra todos em duas volta, descendo da divisão as equipas que se posicionar nos últimos três lugares 
• Neste modelo, iremos ter 32 jornadas mais duas que o modelo actual, custando 77.238.955,00 e, em relação ao valor que que a liga actualmente recebe dos seus patrocinadores, registar-se-á um défice de 24.644,355,00Mts, tendo em conta o valor assegurado com os patrocinadores.
•   É um bom Modelo, pecando apenas por não haver capacidade financeira para cobrir a prova na totalidade
Terceiro modelo

Imagem relacionada• O terceiro modelo, compreende a realização de uma prova de todos contra todos nos respectivos grupos, apurando-se os primeiros quatro classificados de cada, totalizando oito, que irão disputar a fase final também em duas voltas para se apurar o campeão nacional
• Para a descida de divisão, os últimos quatro de cada irão igualmente realizar prova de todos contra todos em duas volta, descendo da divisão as equipas que se posicionar nos últimos três lugares. 
• No terceiro modelo, iremos ter  28 jornadas mais menos duas que o figurino actual, custando 69.832.543,00Mts e, em relação ao valor que que a liga actualmente recebe dos seus patrocinadores, registar-se-á um défice de 18.737.943,00Mts
• É um bom figurino, porque nenhuma equipa fica sem competir, pecando apenas por não haver capacidade financeira para cobrir a prova na totalidade.
Quarto modelo

Imagem relacionada• O quarto modelo, compreende a realização de uma prova de todos contra todos nos respectivos grupos, apurando-se os primeiros dois classificados de cada, totalizando quatro, que irão disputar a fase final também em duas voltas para se apurar o campeão nacional
• Para a descida de divisão, os últimos quatro de cada irão igualmente realizar prova de todos contra todos em duas volta, descendo da divisão as equipas que se posicionar nos últimos três lugares 
• No quarto modelo, iremos ter 20 jornadas menos dez com o primeiro, doze com o segundo, e oito com o terceiro, custando-43.686.333,00Mts e, em relação ao valor que que a liga actualmente recebe dos seus patrocinadores, não se irá registar nenhum défice
• É um figurino possível porque a Liga não irá se endividar.

Autarquicas


Cinco mil quatrocentos e cinquenta e nove mesas de assembleias de votos vão funcionar em 1.139 locais de votação nas eleições de 10 de Outubro deste ano, nas 53 autarquias moçambicanas, determinou o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE). A cidade e província Maputo, Gaza, e Nampula têm maior número de pontos de votação, com 192, 207, 101 e 149, respectivamente.Nos termos da Lei número 7/2018, de 3 de Agosto, relativa à eleição dos titulares dos Órgãos das Autarquias Locais, chama-se “mesa de assembleia de voto ao conjunto de pessoas a quem compete a função de dirigir os trabalhos em cada assembleia de voto”.É imperioso que as referidas pessoas saibam ler e escrever em língua portuguesa e possuam formação adequa à complexidade da tarefa a desempenhar.Segundo o dispositivo a que nos aludimos, em cada assembleia de voto há uma ou mais mesas e cabe a elas dirigir a votação e o apuramento dos resultados do sufrágio.Os locais de funcionamento das assembleias de voto, à luz do artigo 55 daquela lei, são os edifícios do Estado e da administração autárquica, desde que ofereçam condições de acesso e segurança.Neste contexto, o grosso dos 1.139 locais de votação vão funcionar em escolas, como tem sido costume. Foi assim no último recenseamento eleitoral, por exemplo, no qual o STAE inscreveu 88,03% cidadãos, dos 7.686.012 que estavam previstos.Inicialmente, estavam abrangidos 8.500.000 eleitores mas o número sofreu reduções ao longo do processo. No total, foram criados 1.264 mandatos nos 53 municípios.Aliás, as mesas de assembleias de voto têm coincidido com os locais onde funcionaram os postos de recenseamento eleitoral, o que permite facilitar orientação dos cidadãos para o dia da votação, uma vez que já conhecerem os lugares.Eis a distribuição de locais de votação e as respectivas mesas nas autarquias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa:
Na capital do país, dos 192 locais de votação criados, maior número está no Distrito Municipal de KaMubukwana, com 51, e 238 assembleias de voto.O Distrito Municipal de KaMavota conta com 49 centros, onde vão operar 250 assembleias de voto.No Distrito Municipal de KaNyaka, que registou um número bastante baixo de eleitores durante o recenseamento eleitoral, o STAE criou apenas sete locais de votação e igual número de mesas de assembleia de voto.Para o Conselho Autárquico da Matola, aquele órgão criou 134 centros de votação, nos quais irão funcionar 706 e assembleia de voto. Em todos os quatro municípios da província de Maputo existirão 875 mesas.Em Gaza, com cinco autarquias e propalado bastião da Frelimo, o órgão de administração eleitoral criou 341 mesas de assembleia de voto, cujo grosso estará no município de Xai-Xai, com 134 mesas, para 39 locais de sufrágio.Nos cinco conselhos autárquicos de Inhambane, foram instaladas 250 assembleias de voto espalhados por 83 centros de votação, sendo 26 na cidade de Inhambane, sete na Massinga, 31 na Maxixe, nove em Vilanculo e 10 em Quissico.Em Sofala, o STAE criou 536 mesas de assembleia de voto para 93 locais de votação, dos quais 65 no município da Beira, 11 no Dondo, três em Gorongosa, oito em Marromeu e seis em Nhamatanda.