segunda-feira, dezembro 05, 2011

2011 para 2012

Sempre quando chega a esa época do ano, talvez o amigo do “Muliquela” também faça isso, eu lembro-me sempre como foi o ano ao todo. Consegui , amei, chorei, achei, descobri, duvidei. . .
A pior parte, de certeza foram as incertezas, as brigas, os desentendimentos, e as metas não alcançadas.
Chega agora o fim de ano, chega o natal e o reveillon enchendo as pessoas de esperança, enchendo-me de esperança. Após relembrar o que se passou penso em varias coisas que gostaria que acontecessem, e que poderei ajudar a realizar.
Como de costume o Natal, pelo menos ao meu ver, não é tempo de coisas fúteis, é uma época onde lembramos de quem amamos, gostamos e adoramos. Também de lembrar de outras que não conhecemos, mas ajudamos sem hesitar, para que essa pessoa passe o Natal com a mesma esperança que eu e o amigo que sempre procurou estar actualizado optando pelo “Muliquela” . Pensando em coisas boas faço uma lista de desejos, guardo no coração e revelo a quem desejar.
A ideia do Pai - Natal é a mesma, de quando éramos crianças olhávamos para as estrelas e dizíamos que lá estava ele. Cedo ou tarde acordamos para a vida, que inventamos ser corrida, lenta, construtiva, activa, passiva, alegre, ou até mesmo sossegada. Todas as escolhas são nossas, apenas temos que saber quando usa-las para o bem do próximo e até o nosso.
Um ano que passou outro esta por vir, com novas amizades para serem conquistadas e novas batalhas a serem travadas.
Não tenha medo de nada, sorria pois o amigo sabe que está vivo, e presenciando o seu momento, deixe a sua marca e divirta-se.
Quem sabe no próximo ano estaremos aqui neste mesmo seu “blog” rindo do que se passou.


sexta-feira, dezembro 02, 2011

Circula metical falso

Pelo menos três notas falsas do metical, uma de mil meticais e duas de 500 meticais, acabam de ser apreendidas pela Polícia na Beira, depois destas terem sido apresentadas às autoridades por comerciantes burlados por clientes. O facto, que já dispertou a atenção dos homens da lei e ordem, regista-se a poucos dias da quadra festiva, período em que maior parte dos cidadãos desdobram-se para adquirir produtos usando todo o tipo de moedas para facilitar as transacções. O chefe da secção de imprensa no comando provincial da Polícia, Mateus Mazibe, disse ao “DM” que a apreensão das três notas falsas é um sinal de que algo vai mal na Beira, razão pela qual as autoridades alertam para a necessidade de os cidadãos, principalmente os comerciantes, se precaverem deste malMazibe referiu que as referidas notas falsas foram apresentadas à Polícia por três comerciantes na Beira, depois destes as terem recebido de mãos de clientes desonestos que pretendiam, de forma ilícita, adquirir produtos nos seus estabelecimentos.“Os três comerciantes contactaram a Polícia para apresentarem as notas recebidas. Eles vendem algures na feira da Ponta-Gêa e disseram que receberam o falso dinheiro e atribuíram trocos a pensarem que eram verdadeiras”, disse Mazibe, apelando a todos os cidadãos para se precaverem destas manobras dos bandidos.“Com a aproximação da quadra festiva, gostaríamos de apelar a todos os cidadãos, sobretudo os comerciantes, para não se deixarem levar. Existe dinheiro falso a circular na Beira e prova disso são estas notas”, disse.Para Mazibe todo e qualquer comerciante deve observar bem as marcas do metical antes de dar produtos e ou dar troco ao cliente. “O apelo é extensivo também a todos os cidadãos, de uma forma geral, ninguém deve receber dinheiro sem pelo menos ter observado, com precisão, as suas caracteristicas”, apelou.

750 mil USD para libertar empresário

Yacub Satar, um dos dois irmãos proprietários da SOMOFER, a mais bem sucedida empresa de comercialização de materiais de construção em Maputo, foi raptado, de madrugada, quando fazia exercícios físicos no parque de manutenção Repinga, na baixa da cidade, nas proximidades do Gabinete do Primeiro-Ministro.Cerca das meia noite de ontem Yacub Satar estava ainda em parte incerta, sequestrado pelos seus raptores que reivindicam uma elevada quantia de resgate.Em meios da comunidade islâmica corria a versão de que os raptores estavam a reivindicar cerca de 750 mil USD de resgate.Quando foi raptado Yacub Satar estava em companhia de Mahomed Iqbal Jossub, também conhecido por Galaz ou Katchi, comerciante numa loja à esquerda da Mesquita da baixa.Os raptores chegaram a levar também Mahomed Iqbal Jossub mas mais adiante libertaram-no provando isso que o rapto era dirigido a Yacub Satar um dos proprietário da SOMOFER.Jossub, segundo fontes próximas, foi ameaçado de que se desse informações sobre os raptores seriam procurado e sofreria represálias.Os raptores faziam-se transportar numa viatura cujas características não nos foram reveladas. Eram quatro. Três deles abordaram Yacub e Mahomed, armados. Estes estavam a fazer exercícios no Parque de Manutenção Física em frente do Hotel VIP.
O inspector e porta-voz da Polícia na cidade de Maputo, Orlando Mudumane, sobre este assunto.Mudumane não desmentiu nem confirmou. Apenas disse não dispor ainda de “informação oficial”, prometendo fazer um “pronunciamento mais consistente amanhã” (hoje) “até 8 horas”.Entanto o porta-voz da Polícia na capital disse ter ouvido já falar do tal rapto, mas “através de jornalistas” que lhe ligaram a pedir a confirmação do “rapto”.Mudumane disse ontem à noite que “neste momento (ontem à noite) a informação pode estar ainda a ser processada a nível da esquadra da zona de jurisdição onde teria ocorrido tal rapto, mas no comando ainda não chegou informação oficial”.Fontes da comunidade islâmica informaram que os raptores de Yacub Satar estavam a usar telemóveis para negociar.