quinta-feira, julho 30, 2020

Wallmannsthal


South African National Defence Force - WikiwandO exército sul-africano está a preparar as suas tropas para entrar em Moçambique, de acordo com o que informa a Africa Intelligence. A mesma notícia refere também que o presidente moçambicano Filipe Nyusi ainda não pediu apoio militar a Cyril Ramaphosa, seu homólogo da África do Sul. Contudo, a verdade é que a base militar de Wallmannsthal, perto de Pretória, está “cada vez mais ocupada desde o início de julho”. Escreve ainda a revista que os sul-africanos formaram já uma unidade de intervenção rápida, tendo iniciado um programa de treinamento intensivo. Esta posição, segundo algumas fontes, visa a preocupação para com “a auto-proclamada insurreição islâmica que está a consumir Cabo Delgado“. Deste modo, a África do Sul pretende ter uma unidade pronta para intervir.Os sul-africanos, nomeadamente o general Mankayi, consideram mesmo que “uma missão de menos de dois meses pode ser suficiente para estabilizar a região, embora não tenham totais informações sobre o conflito moçambicano.

Valorizem tudo o que conquistámos


PR perspectiva melhores dias para 2020"Todas as medidas actualmente em vigor devem continuar a ser seguidas com a mesma alma e o mesmo vigor de sempre", disse Filipe Nyusi, numa comunicação à nação no último dia do estado de emergência, em vigor desde 01 de Abril e que foi por três vezes consecutivas prorrogado - o máximo previsto pela Constituição. O chefe de Estado moçambicano disse que vai enviar ao parlamento um relatório na quinta-feira 30 e depois serão tomadas decisões e estratégias, que deverão ser tornadas públicas numa nova comunicação à nação. 
"Enquanto isso, apelamos a todos para que valorizem tudo que conquistámos nestes 120 dias. Tudo que conquistámos não tem preço: foram vidas que foram salvas", afirmou. Filipe Nyusi pediu ainda que os moçambicanos inventem uma "nova maneira de viver em sociedade", acrescentando que o país não pode "vacilar" nas medidas de prevenção. "As medidas adoptadas e a colaboração de todos ajudaram a mitigar a velocidade de propagação da doença. 
Artigo | Uma enfermeira em Moçambique em tempos de covid-19 | OpiniãoCOVID-19: IFRC, UNICEF e OMS emitem Directriz para proteger as ...Conseguimos, deste modo, reduzir uma eventual pressão sobre o sistema de saúde", observou Filipe Nyusi, alertando para o número de casos nos países vizinhos, com destaque para a África do Sul, que tem a metade dos casos registados no continente (mais de 459 mil). "A tão desejada retomada de actividades será conduzida de forma faseada e com critérios dirigidos para cada sector", declarou. As restrições incluem limitações quanto a ajuntamentos, interdição de eventos e espaço de diversão e obrigatoriedade de uso de máscaras.
Na última prorrogação do estado de emergência, em 28 de junho, Filipe Nyusi anunciou o alívio gradual de algumas restrições, com destaque para autorização de voos internacionais com países selecionados (não referidos), o aumento de um terço para uma quantidade não superior a metade do efetivo laboral presencial das equipas de serviço de 15 em 15 dias nas instituições públicas e privadas e a reabertura de Museus e galerias, com lotação limitada e medidas de prevenção.Na ocasião, Nyusi anunciou também a reabertura faseada das aulas, ainda sem data, dependente da criação de condições de higiene para prevenir a covid-19.
 A imagem pode conter: texto que diz "MisauMocambique #EstamosJuntosEmCasa #FicaAtento COVID-19 DADOS OFICIAIS MOÇAMBIQUE TESTES REALIZADOS 30.07.2020 CASOS NEGATIVOS 56160 54352 CASOS POSITIVOS 1808 PACIENTES RECUPERADOS ÓBITOS 638 11* CASOS ACTIVOS Óbitos 1157 outras causas gráisel 82149 Apoio informação www.covid19.ins.gov.mz de.co.mz www.riscocovidi9.misau.gov.mz Vodacom 84146 Movitel 1490 ouconsulte 660#| 1984"





"celeiro de África”


Resultado da Reforma Agrária socialista: o exemplo do Zimbabwe ...Governo zimbabweano acredita que acordo pode melhorar as relações com o Ocidente. Expulsão de 4,5 mil farmeiros brancos em favor de 300 mil famílias negras é vista como um dos episódios mais controversos da era Mugabe.
O Zimbábwe concordou na quarta-feira\29\ em pagar 3,5 mil milhões de dólares em indemnizações aos agricultores brancos cujas terras foram expropriados pelo Governo para reassentar famílias negras. A decisão aproxima o país da resolução de uma das questões políticas mais divisórias da era Mugabe.
Zimbábue indenizará brancos que perderam terras para negros em ...Como não tem o dinheiro para transferir às famílias expulsas do país, o Governo declarou que pretende emitir títulos de longo prazo e negociar o levantamento de fundos junto a doadores internacionais. Os termos constam no acordo de compensação.
Reforma agrária : fazendeiros brancos beneficiados em ZimbabweHá duas décadas, o Governo de Robert Mugabe levou a cabo a expulsão de 4,5 mil agricultores brancos e redistribuiu as terras a cerca de 300 mil famílias negras. O modelo de reforma agrária compulsório e controverso ficou marcado por diversos casos de extrema violência. À época, o Governo zimbabweano argumentava que buscava corrigir desequilíbrios coloniais.
Minister's Son Blocked From Grabbing Lush Coffee Estate ...O acordo assinado em Harare propõe que os agricultores brancos sejam compensados pelas infra-estruturas nas quintas e não pela terra em si. Detalhes sobre quanto dinheiro cada família receberá não estão claros no texto. O Governo zimbabweano acrescentou, no entanto, que daria prioridade a compensação de idosos. Os agricultores devem receber 50% da compensação ao fim de um ano e o saldo no prazo de cinco anos.
Muchinguri dismisses jumbo hunt ban claims | The Chronicle
$10, $20 notes are coming: Mthuli Ncube - Zimbabwe VoiceOs ministro das Finanças Mthuli Ncube e da Agricultura em exercício Oppah Muchinguri-Kashiri assinou em nome do Governo.  Sindicatos de agricultores e um consórcio estrangeiro fizeram as avaliações dos eventuais danos e redigiram o acordo.
"Como zimbabweano, optámos por resolver este questão de longa data", disse Andrew Pascoe, chefe do Sindicato dos Agricultores Comerciais, que representam os agricultores brancos.
Zimbabwe signs US$3.5b deal with white farmers | World | China DailyAs apreensões de terras foram uma das políticas mais marcantes do Governo Mugabe e contribuiu para complicar as relações do ditador com o Ocidente. Mugabe acusava o Ocidente de impor sanções ao seu Governo como punição pelo episódio. A reforma ainda divide opiniões no Zimbabué. Os opositores da União Nacional Africana do Zimbabwe – Frente Patriótica (ZANU-PF) – partido no poder há quase 40 anos – veem-na como catastrófica, porque teria sido responsável por tornar o "celeiro de África” num um país com aguda retração na produção de alimentos. Os apoiantes da ZANU-PF dizem que a política empoderou agricultores negros sem-terra. O Presidente Emmerson Mnangagwa disse que a reforma agrária não poderia ser revertida, mas que o pagamento de indemnizações seria chave para o restabelecimento dos laços com o Ocidente.

As máscaras continuam...ou não ?

“Síndrome de Estocolmo ao estilo africano”


Autor africano fala a verdade sobre a escravidão: "A árabe foi ...O antropólogo e economista franco-senegalês Tidiane N'Diaye considera que o tráfico de escravos árabo-muçulmano, realizado durante quase mil anos, ainda não foi reconhecido em toda a dimensão.

A sua introdução ao ensaio “O Genocídio Ocultado” é muito violenta. Pode dizer-se que a escravatura arábo-muçulmana foi a mais dura?
É preciso reconhecer que as implosões pré-coloniais inauguradas pelos árabes destroem sem dúvida os povos africanos, que não tiveram um intervalo desde a sua chegada. Como mostra a História, os árabes-muçulmanos estão na origem da calamidade que foi o tráfico e a escravatura, que praticaram do século VII ao século XX. E do sétimo ao décimo sexto século, durante quase mil anos, eles foram os únicos a praticar este comércio miserável, deportando quase 10 milhões de africanos, antes da entrada na cena dos europeus. A penetração árabe no continente negro iniciou a era das devastações permanentes de aldeias e as terríveis guerras santas realizadas pelos convertidos, a fim de obter escravos de vizinhos que eram considerados pagãos. Quando isso não era suficiente, invadiram outros alegados “irmãos muçulmanos” e confiscaram os seu bens. Sob este acordo árabe-muçulmano, os povos africanos foram raptados e mantidos reféns permanentemente.

A recente islamização dos povos africanos excluiu as práticas de escravidão?
Avec Tidiane N'Diaye, le génocide de la traite orientale dévoilé ...O Islão só permite a escravização de não-muçulmanos. Mas em relação aos negros, os árabes utilizaram os textos eruditos como os de Al-Dimeshkri: “Nenhuma lei divina lhes foi revelada. Nenhum profeta foi mostrado em sua casa. Também são incapazes de conceber as noções de comando e de proibição, desejo e de abstinência. Tem uma mentalidade próxima da dos animais. A submissão dos povos do Sudão aos seus chefes e reis deve-se unicamente às leis e regulamentos que lhes são impostos da mesma maneira que aos animais.”

Considera existir um “desprezo dos árabes pelos negros no Darfur”. Mantém-se até à actualidade?
Islamismo na África | Mapa, Fenicios, GeografiaSim. No inconsciente dos magrebinos, esta história deixou tantos vestígios que, para eles, um “negro” continua sendo um escravo. Eles nem podem conceber que os negros estejam entre eles. Basta ver o que está a acontecer na Mauritânia ou no Mali, onde os tuaregues do norte jamais aceitarão o poder negro. Os descendentes dos carrascos, como os das vítimas, tornaram-se solidários por motivos religiosos. Mas existem mercados de escravos na Líbia! Somente o debate permitirá superar essa situação. Recorde-se que em França, durante o comércio de escravos e a escravatura, havia filósofos do Iluminismo, como o Abade Gregório ou mesmo Montesquieu, que defendiam os negros, enquanto no mundo árabo-muçulmano os intelectuais mais respeitados, como Ibn Khaldun, também eram obscurantistas e afirmavam que os negros eram animais. Nenhum intelectual do Magrebe levantou a voz para defender a causa dos negros. É por esta razão que este genocídio assumiu tal magnitude e continua. No Líbano, na Síria, na Arábia Saudita, os trabalhadores domésticos africanos vivem em condições de escravatura. A divisão racial ainda é real em África.

Quando se fala de genocídio, o holocausto surge logo. Pode-se fazer comparações, apesar da duração temporal, com a do tráfico negreiro árabe?
O genocídio velado , de Tidiane N'Diaye: - Notícias de Poços de ...Desde o início do comércio oriental de escravos que os muçulmanos árabes decidiram castrar os negros, para evitar que se reproduzissem. Esses infelizes foram submetidos a terríveis situações, para evitar que se integrassem e implantassem uma descendência nesta região do mundo. Sobre esse assunto, os comentários de uma rara brutalidade das “Mil e Uma Noites” testemunham o tratamento terrível que os árabes reservavam aos cativos africanos nas suas sociedades esclavagistas, cruéis e depreciativas particularmente para os negros. A castração total, a dos eunucos, era uma operação extremamente perigosa. Quando realizada em adultos, matou entre 75% e 80% dos que a ela foram sujeitos. A taxa de mortalidade só foi menor nas crianças que eram castradas de forma sistemática. Mas 30% a 40% das crianças não sobreviveram à castração total. Hoje, a grande maioria dos descendentes dos escravos africanos são na verdade mestiços, nascidos de mulheres deportadas para haréns. Apenas 20% são negros. Essa é a diferença com o comércio transatlântico.

Afirma que o tráfico negreiro transatlântico foi menos devastador que o comércio árabo-muçulmano. O que os diferencia?
O Islã promoveu no mundo o maior e mais terrível tráfico de ...
Eu só falo de genocídio para descrever o comércio de escravos transaariano e oriental. O comércio transatlântico, praticado por ocidentais, não pode ser comparado ao genocídio. A vontade de exterminar um povo não foi provada. Porque um escravo, mesmo em condições extremamente más, tinha um valor de mercado para o dono que o desejava produtivo e com longevidade. Para 9 a 11 milhões de deportados durante essa época, existem hoje 70 milhões de descendentes. O comércio árabo-muçulmano de escravos deportou 17 milhões de pessoas que tiveram apenas 1 milhão de descendentes, por causa da maciça castração praticada durante quase catorze séculos.

Pode dizer-se que os árabes são os “inventores” da escravatura tal como a definimos hoje?
É abolida a escravatura em todos os domínios portugueses | Opinião ...Na verdade, foi o Império Romano quem mais praticou a escravidão. Estima-se que, em determinada altura, quase 30% da população do império era escrava. Quanto à África, deve-se notar que, enquanto a propriedade privada não existia, as pessoas funcionariam em cooperativa. Quando a propriedade privada cresceu, eram precisos mais braços para trabalhar. Foi então que os conflitos começaram e cresceram e os vencidos foram então reduzidos à escravidão. Estima-se que, no século XIX, 14 milhões de africanos estavam escravizados. A escravatura interna existia antes e durante o tráfico árabo-muçulmano e transatlântico. Foram os árabes muçulmanos que começaram o tráfico de escravos em grande escala. Como Fernand Braudel apontou, o tráfico de escravos não foi uma invenção diabólica da Europa. São os muçulmanos árabes que estão na origem e o praticaram em grande escala. Se o tráfico atlântico durou de 1660 a 1790, os muçulmanos árabes atacaram os negros do sétimo ao vigésimo século e foram os únicos a praticar o tráfico de escravos.

Acusa o mundo árabe-muçulmano de fazer um genocídio meticulosamente preparado. É uma questão de que não se fala porquê?
Livro de leitura obrigatória | Folha 8 Jornal Angolano ...Este é realmente um pacto virtual selado entre os descendentes das vítimas e os algozes, que resulta em negação. Este pacto é virtual, mas a conspiração é muito real. Porque neste tipo de “Síndrome de Estocolmo ao estilo africano”, em que tudo se coloca sobre as costas do Ocidente. É como se os descendentes das vítimas tenham decidido nada dizer. Que os estudiosos e outros intelectuais árabes-muçulmanos tentassem fazer desaparecer essa realidade até ser uma mera lembrança dessa infâmia, como se nunca tivesse existido, até pode ser compreendido. No entanto, é difícil perceber a atitude de muitos cientistas - e mesmo de afro-americanos que se convertem cada vez mais ao Islão -, pois é uma espécie de auto-censura. É por isso que decidi publicar este livro, uma tentativa para quebrar o silêncio, porque a História e Antropologia não estão ao nível de uma crença religiosa ou de uma ideologia, mas de factos provados que não podemos esconder para sempre.

Como vê o papel de Portugal nesse tráfico transatlântico?
A longa transição de escrava a empregada doméstica - Outras PalavrasOs portugueses tinham acidentalmente capturado um nobre mouro Adahu, em 1441. Este último ofereceu-se para comprar a sua liberdade em troca de seis escravos negros e isso ocorreu em 1443. Depois disso, Dinis Dias desembarcou no Senegal e trouxe para Lagos quatro cativos, situação que marca o início do tráfico sistemático. Os portugueses foram, assim, os primeiros a importar escravos para o trabalho agrícola. Eles transportavam entre 700 e 800 cativos por ano, desde os postos comerciais e fortes na costa africana. Os pioneiros neste tráfego foi Gonçalves Lançarote, em 1444. Em seguida, foi a vez do navegador Tristão Nunes comprar aos mouros, um número significativo de cativos africanos, para aumentar o seu número em São Tomé e Portugal. Em 1552, 10% da população de Lisboa consistia de escravos mouros ou negros. Aqui também há um trabalho de memória a ser feito...

A colonização europeia de África suavizou a anterior crueldade sobre os povos do continente ou manteve-a?
Se essa colonização pudesse ter um rosto, seria aquele que está na origem de dramas inesquecíveis. Depois dos compromissos históricos dos pensadores iluministas com ideias racistas, desde meados do século XIX que também há teorias que se infiltraram nas cabeças de um grande número de intelectuais, como a do racismo científico. Se no início das conquistas, os ingleses apresentavam a superioridade científica e técnica da sua civilização sobre a dos povos “atrasados”, em seguida procuraram uma “justificativa racial” para fazer a colonização. Sociólogos e cientistas britânicos decidiram elevar essa manobra ao apresentar os povos negros como sendo “seres vivos, semelhantes aos animais”. 
Abolition de l'esclavage : un travail de mémoire indispensable ...E foram inspirados por uma das referências científicas da época, Charles Darwin, que concluiu o seu trabalho da seguinte forma: “O homem subiu da condição de grande macaco para o homem civilizado, passando pelas fases do homem primitivo e do homem selvagem. O melhor grau de evolução foi alcançado pelo homem branco.” Todas essas construções levaram a calamidades como a do apartheid.

quarta-feira, julho 29, 2020

Deslocados de guerra


O governo da província Moçambicana de Nampula vai integrar os deslocados de guerra que vem de Cabo Delgado no sistema produtivo para que possam sair da assistência de emergência e ganhar autossuficiência.


A informação foi avançada, esta semana, pelo secretário do Estado, Mety Gôndola, que disse também que o Governo prepara a criação de centro transitório de assistência imediata e nos próximos tempos vai atribuir espaços aos deslocados para a construção de suas habitações definitivas. Para o efeito já foram identificadas zonas em diferentes pontos da província de Nampula.
Nampula, Mozambique | Moçambique, Lugares
Gôndola, que diz que está preocupado com o aumento de deslocados na província, reconhece que o trabalho de afetação é sensível. “Essa questão de assentamentos não se pode tratar de ânimo leve, há questões que não se podem perder de vista sobretudo a segurança da nossa província”.O número de deslocados na província de Nampula aumenta a cada dia. Dados oficiais apontam para mais de oito mil espalhados em 11 dos 23 distritos da província. A maioria, mais de três mil, está em Meconta. Os deslocados de guerra de Cabo Delgado são também apoiados, entre outros, por singulares e pela também da igreja Católica.

Noivados de crianças


Animam a diáspora desportiva


Clésio Baúque no FK Gabala do Azerbaijão – OC – Olho Clínico MZÉ um facto que há muita comunidade desportiva moçambicana, concretamente no futebol, que com o término de épocas desportivas uns podem renovar e outros podem ser transferidos, portanto, a roleta das transferências continua a merecer destaque. Recentemente, três jogadores moçambicanos, nomeadamente Miro, Joshua e Clésio, melhoraram os seus contratos. 
O internacional Clésio Baúque é o mais novo reforço do Zira FK do Azerbaijão. O contrato tem a duração de uma época. O avançado moçambicano termina assim o vínculo contratual com o FK Qabala , clube que representou na última temporada. Assim, Clésio vai representar o sétimo clube no estrangeiro, após passagens pelo Philadelphia e Harrisburg City dos Estados Unidos da América, Panetolikos da Grécia, Instanbulspor da Turquia e FK Qabala. Com 25 anos, o internacional moçambicano tem sido um dos jogadores frequentes nas convocatórias de Luís Gonçalves, o técnico português ao serviço dos Mambas. 
Moçambicano Abel Joshua muda de clube em Portugal: do Amora FC ...Entretanto, o Vitória de Guimarães anunciou, há dias, a contratação do médio Abel Joshua, de 20 anos. O moçambicano, formado no Black Bulls, chega ao D. Afonso Henriques proveniente do Amora FC do Campeonato de Portugal. 
Seguindo o ditado panela velha faz boa comida”, o antigo internacional moçambicano, agora com 38 anos de idade, Miro Lobo, acaba de renovar o seu contrato de trabalho com o Bravos de Maquis, equipa angolana que vai disputar o Girabola 2020/2021.
GirabolaZap2017: Miro destaca coletivismo para vencer ASA ...
Esta é a quinta temporada consecutiva ao serviço do Bravos de Maquis, depois de ter cumprido as duas primeiras temporadas no futebol angolano ao serviço do ASA. Miro, recorde-se, chegou a Angola transferido da Liga Desportiva de Maputo, em 2014. O jogador conquistou apenas um título, nomeadamente como vencedor da Taça de Angola da temporada 2015, numa final disputada a 31 de Outubro diante da Sagrada Esperança, onde a sua equipa venceu por uma bola sem resposta. (A.Langa)


Hoje!!!!


A imagem pode conter: texto que diz "MisauMocambique #EstamosJuntosEmCasa #FicaAtento COVID-19 DADOS OFICIAIS MOÇAMBIQUE TESTES REALIZADOS 29.07.2020 CASOS NEGATIVOS 55211 53463 CASOS POSITIVOS 1748 PACIENTES RECUPERADOS ÓBITOS 616 11* CASOS ACTIVOS Óbitos 1119 outras causas gráisel 82149 Apoio informação www.covid19.ins.gov.mz www.coV de.co.mz www.riscocovid19.misau.gov.mz Vodacom 84146 Movitel 1490 ouconsulte 660#| 1984"

Luta pelo mangal nacional


A Importância dos Mangais para o Mundo | EcoAngolaMoçambique vai fazer repovoamento de mangais numa área de 5 mil hectares em toda extensão territorial até 2022. A mesma área foi devastada ao longo tempo com o abate de mangais para várias finalidades destacando-se a expansão das Cidades. O anúncio foi feito no âmbito das celebrações, hoje, do dia internacional da conservação dos mangais, cujas cerimónias centrais tiveram lugar na província de Maputo, dirigidas pelo vice-ministro do Mar, Aguas Interiores e pescas, Henriques Bongesse.

ESTRATÉGIA E PLANO DE ACÇÃO NACIONAL PARA RESTAURAÇÃO DE MANGAL ...
Os mangais são árvores que crescem nas margens dos Rios, do mar e dos estuários dos países onde faz muito calor, o caso de Moçambique. E no nosso país os mangais estão ameaçados com o corte indiscriminado para carvão, lenha, construção de casas e barcos. De acordo com o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, áreas de mangal são destruídas anualmente para a expansão de cidades, construção de estradas e portos e outras infra-estruturas. Ainda de acordo com a mesma fonte áreas de mangal são destruídas para fazer salinas e praticar aquacultura.

Otília Alfredo ergueu sua casa em 2015 numa no Bairro da Matola "D", numa área que outrora tinha mangais. A referida zona ora ocupada e de forma desordenada é húmida, com água a correr permanentemente, as paredes das casas sofrem com a humidade. A jovem mulher diz que é muito difícil habitar naquele bairro.
"A água chega aqui, chega neste quintal do meu vizinho que fica cheio de água, passamos mal com água. O lixo quando vem do rio até chega aqui, tem que amanhecer varrer não temos como”. A situação relatada pela Otília é notável em diferentes partes do pais. Quando se corta o mangal os animais que dependem do mangal desaparecem. Com o corte indiscriminado do mangal a costa fica mais frágil.

Ecologia dos mangaisNas margens do rio Matola na Província de Maputo está instalada uma estufa com 5 mil plantas de mangal nos viveiros. E no âmbito das celebrações este domingo do internacional da conservação dos mangais o Ministério do Mar, águas interiores e pescas esteve nas margens do Rio Matola para fazer replantio do mangal uma acção liderada pelo vice ministro Henriques Bongesse. O Governante entende é preciso intensificar a sensibilização as comunidades pra não cortarem aquelas árvores.

Ecologia dos mangais. Carlos Litulo - PDF Free DownloadUniversidade de São José e Universidade do Porto estudam papel ...“Temos preocupação em Sofala, temos preocupação na província de Sofala, temos preocupação na província de Gaza onde algumas pessoas fazem corte de mangal. Então com este trabalho de plantio que fazemos dia a dia que as pessoas estão a ganhar consciência achamos que vamos chegar ate la, 2022 vamos fazer o plantio e vamos recuperar”. Há cerca de dois meses o governo aprovou a estratégia de gestão do mangal que tem cinco pilares de atuação, sendo gestão de áreas de mangais, leis e fiscalização, capacitação onde o objectivo e formar técnicos e comunidades sobre as melhores formas de gerir o mangal, educação e sensibilização, pesquisa e conhecimento onde pretende-se envolver as Universidades e Cientistas par o melhor conhecimento com relação ao mangal. E no ano passado dez pessoas foram responsabilizadas por corte ilegal do mangal.

“No ano passado a nível da Cidade da Beira foram mais de 5 pessoas que foram responsabilizadas e ao longo de todo país são mais de dez que já foram responsabilizadas criminalmente e é por isso que as pessoas estão a recuar no abate do mangal”.
Análise de Mudança de Cobertura do Mangal na Baía de Sofala ...
Os mangais servem de abrigo para espécies marinhas como peixes, caranguejos entre outros. Estabilizam a linha da costa e evitam a erosão. Os mangais fornecem alimento e medicamentos às comunidades. Bem geridos os mangais fornecem lenha e material de construção pra barcos, casas e outras finalidades. O dia internacional da conservação dos mangais foi adoptado em 2015 pela conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e é comemorada desde 2016 para vincar a importância e vulnerabilidade do mangal. Para este ano o lema escolhido e “Futuro dos mangais está nas nossas mãos”.

Infra-estruturas


A imagem pode conter: céu, vivenda e ar livreA partir desta quarta-feira, a população do distrito de Chifunde, província de Tete, passa a contar com um Tribunal Judicial.
Trata-se de uma infra-estrutura que custou aproximadamente 29 milhões de meticais dos cofres do Estado e está preparada para acolher 70 pessoas, entre funcionários e utentes. O nosso Governo vai continuar a edificar mais infra-estruturas do género neste e noutros distritos para que a população tenha mais acesso à Justiça.
Trata-se se uma infra-estrutura moderna que comporta uma sala de audiência para cinquenta assistentes, um cartório para acomodar duas secções, gabinetes para magistrados, entre outros compartimentos. Orçada em mais de vinte e oito milhões de meticais financiadas pelo cofres dos tribunais, o empreendimento vai beneficiar a mais de cento e sessenta e tres mil habitantes do distrito de Chifunde.
Chifunde (distrito) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Parte destes beneficiários, são cidadãos que vivem na linha de fronteira com as republicas da Zâmbia e do Malawi, locais que movimentam um elevado número de litígios.Entretanto populares ouvidos pela nossa reportagem disseram que o edifício do tribunal de Chifunde, inaugurado pelo PR Filipe Nyusi vai melhorar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.
Por seu turno, o Juiz presidente do tribunal judicial da província de Tete disse que o novo edifício vem responder a exigência imposta pela lei para julgar os cidadãos com a dignidade desejada. Fernando Pantie, assegurou que o tribunal judicial de Chifunde vai apropriar-se das deliberações para julgar casos até doze anos de prisão, que outrora eram realizadas em instâncias de nível de cidade.

quinta-feira, julho 23, 2020

Gigantes desavindos, da covid a Hong Kong


Com os Estados Unidos a ferro e fogo, com várias cidades tomadas por protestos antirracismo e muita polícia nas ruas, a chamada dos bombeiros de Houston (estado do Texas) a uma ocorrência na cidade poderia não ser uma notícia importante não fosse o local do incidente o consulado da China.  Na terça-feira (21), era já noite escura, um clarão de chamas encimado por uma coluna de fumo preto saído de dentro do consulado despertou a atenção de locais que alertaram os bombeiros. “As autoridades responderam a relatos de um incêndio no consulado”, noticiou o jornal “Houston Chronicle”. “Testemunhas afirmaram que havia pessoas a queimar papéis no que pareciam ser latas do lixo.”


Com o raiar do dia, imagens aéreas fizeram luz sobre várias fogueiras que ainda ardiam num pátio interior — pensa-se que para queimar documentos —, vigiadas de perto por pessoal do consulado. No exterior do edifício, era também visível o dispositivo dos bombeiros, sem que ninguém lhes facilitasse a entrada.

Horas antes deste episódio, a “guerra fria” entre Estados Unidos e China tinha subido a um novo e perigoso patamar, com Washington a dar 72 horas a Pequim para encerrar o seu consulado naquela cidade texana — o primeiro aberto pela República Popular, em 1979, após os EUA reconhecerem formalmente a China comunista.

Washington justificou a decisão com a necessidade de proteger propriedade intelectual norte-americana e informação privada. Nesse mesmo dia, o Governo dos EUA tinha denunciado que dois “hackers” (piratas informáticos) chineses roubaram centenas de milhões de dólares em segredos comerciais de empresas que estão a trabalhar numa vacina contra a covid-19.
US restores some aid but vows no more without migrant action“Os Estados Unidos não tolerarão as violações da República Popular da China da nossa soberania e a intimidação do nosso povo, assim como as práticas comerciais desleais, o roubo de empregos americanos e outros comportamentos”, reagiu Morgan Ortagus, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

Esta sucessão de casos contribui para acicatar ainda mais os ânimos entre os dois pesos pesados da geopolítica mundial. Desde que Donald Trump entrou na Casa Branca que as duas maiores economias do mundo se envolveram numa guerra comercial sem tréguas, travam braços de ferro em vários outros domínios — da tecnologia à questão de Hong Kong — e revelam-se incapazes de esboçar a mínima cooperação face à pandemia de covid-19 que ameaça todo o mundo.

China strongly condemns unreasonable US request to close Chinese ...
Wang Wenbin, porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, considerou este episódio “uma escalada sem precedentes” entre os dois países. “A China exige que os EUA revoguem essa decisão errada. Se os EUA forem em frente, a China tomará as contramedidas necessárias”, afirmou, citado pelo jornal “South China Morning Post”.

Segundo a agência Reuters, Pequim está a equacionar ordenar o encerramento da representação diplomática dos EUA em Wuhan — a cidade chinesa onde primeiro foi detetado o novo coronavírus. Atualmente, para além de Wuhan e da embaixada em Pequim, os EUA têm mais quatro consulados na China Continental: Xangai, Guangzhou, Chengdu, e Shenyang.
 
Nos Estados Unidos, a China dispõe de igual número de representações diplomáticas. Além da embaixada em Washington DC, tem consulados em Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, São Francisco e Houston — esta última com ordem para fechar portas. O prazo termina às 16 horas de sexta-feira (23 horas em Moçambique).