segunda-feira, outubro 06, 2014

1-2...2-1 no Brasil

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) disputarão a presidência no próximo dia 26 de outubro, no segundo turno das eleições no Brasil, após a votação realizada neste domingo. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma obteve 41,48% dos votos, Aécio, 33,68%, e Marina Silva (PSB), 21,29%."A luta continua, uma luta que sem dúvida será, mais uma vez, vitoriosa, porque é a luta da maioria do povo brasileiro", disse Dilma para seus correligionários em Brasília."Uma vez mais, o povo brasileiro me honrou com sua confiança e me deu a vitória neste primeiro turno", destacou Dilma, que agradeceu o apoio da "militância guerreira" do Partido dos Trabalhadores e, especialmente, do "líder, companheiro e amigo" Luiz Inácio Lula da Silva, que fez uma incansável campanha este ano."Sem o presidente Lula eu não teria chegado aonde cheguei, não teria conseguido realizar o sonho de fazer um Brasil melhor". "O povo brasileiro quer mais avanços e diz que vê, no projeto que eu represento, a mais legítima e confiável força de mudança. 
É uma responsabilidade que nós, que defendemos este projeto, temos que assumir diante da história".O senador Aécio Neves afirmou que "está na hora de unir nossas forças" contra Dilma. "Minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político ou de um conjunto de alianças, é um sentimento mais puro, de todos os brasileiros que ainda têm a capacidade de se indignar"."Todos os que querem contribuir com nosso projeto são bem-vindos", destacou Aécio, que homenageou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos: "A seus ideais e sonhos, minha reverência, saberemos transformá-los em realidade". Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos, no dia 13 de agosto passado, quando encabeçava a chapa do PSB à presidência.Marina Silva evitou manifestar seu apoio a Aécio Neves ou a Dilma, e afirmou que sua coalizão tomará uma decisão conjunta. "Manteremos reuniões e estaremos conversando entre nós. O Brasil sinalizou claramente que não concorda com o que está aí”, disse Marina à imprensa."Temos uma aliança de vários partidos e tomaremos uma posição conjunta, mantendo aquilo que nos une, nosso programa", explicou Marina. "Temos tempo, mas é preciso levar em conta o sentido de urgência".

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