quinta-feira, outubro 16, 2014

Parlameto Juvenil, na monitoria Eleitoral

Parlamento Juvenil de Moçambique
No município de Tete, a descoberta de falsos observadores eleitorais que se apresentavam como “representantes das organizações da sociedade civil” levou a convocação de uma reunião de emergência entre as organizações da sociedade civil acreditadas para o processo, incluindo o Parlamento Juvenil, nos escritórios provinciais da Liga dos Direitos Humanos para esclarecer o caso e se definir estratégias de resposta. Ainda se está por apurar as suas reais intenções e origem.Em muitas mesas de votação à nível nacional onde já se fez a contagem de votos, os presidentes das mesas se recusam a afixar os editais dos resultados.

No distrito de Tsangano, na localidade de Chiandami, a população vandalizou 5 mesas de Assembleia de Voto da Escola EPC de Chiandame devido a desconfiança de enchimento de votos nas urnas antes de inicio do processo de votação. De acordo com o presidente da Assembleia de Voto – Senhor Aurelio Mussipo, tudo começou pela manhã quando os delegados de candidatura da Renamo reclamaram o início da votação sem a sua presença, antes da hora estabelecida. O presidente referiu que os votos que na urna já existiam eram dos MMV’s porém este cenário gerou insatisfação e violência. Em seguida houve intervenção dos agentes da lei e ordem, facto que causou tumultos naquela parcela do país. Entretanto, houve 1 baleado na planta de pé, simpatizante da RENAMO e neste momento aguarda por cirurgia no Hospital Distrital de Angónia.
Em Macanga, na provincial de Tete, urnas estão a ser incendiadas. De acordo com os dados que chegam a confusão iniciou porque os resultados apontavam a vitória do líder da Renamo, Afonso Dlhakama. Está se ainda a apurar quem e como despoletou esta acção. Ainda na mesma província, em Tsangano, no posto administrativo de Chiamande houve vandalização e paralisação do processo em 3 escolas.

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