terça-feira, setembro 27, 2011

"estão a delirar"

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reiterou que todos os que criticam a cooperação entre Moçambique e China estão enganados e não sabem o que dizem.O jornal “O País”, editado em Maputo, refere, que Guebuza pronunciou-se nestes termos pelo facto de diversos círculos de opinião nacional continuarem a criticar as relações de cooperação entre Moçambique e China, afirmando que estas não trazem vantagens para Moçambique.Os críticos dizem, por exemplo, que as obras de engenharia nacional concessionadas aos chineses, a baixo custo e em troca de execução das obras por empresas daquele país, não têm qualidade e têm pouco tempo de vida. Mais, os críticos defendem ainda que os chineses estão a explorar, de forma grosseira, os recursos nacionais em troca de investimento com créditos bonificados em Moçambique.Por conseguinte, Guebuza mandou recados aos que não acreditam na cooperação entre os dois governos, frisando que estes estão enganados.“Hão-de ouvir pessoas a criticar e a dizer chineses isto, chineses aquilo (...). Não lhes dêem ouvidos, pois não sabem o que dizem, ‘estão a delirar’. Deixem-nos porque vocês sabem como é a cooperação com a China”, disse Guebuza, acrescentando que “Isto é amizade de verdade... eles já fizeram muito por nós e continuam a fazê-lo”.O Chefe do estado enalteceu ainda o sucesso da cooperação sino-moçambicana no sector da saúde que permitiu a operação de 300 pacientes que padeciam de cataratas, numa missão terminada oficialmente Segunda-feira ultima.Na ocasião, Guebuza falou da pretensão de ligar os dois países via aérea, razão pela qual anunciou que estão em curso trabalhos de preparação, nesse sentido, com uma agência chinesa. “Se depender de nós, em breve, teremos voos a ligar directamente o nosso país e a China. Temos aqui nossos amigos da companhia Hanan, que estão no país a preparar as condições”, revelou.A China vem desembolsando milhões de dólares em créditos sem juros, já executou várias obras de grande envergadura, casos da construção do Estádio Nacional, do Aeroporto Internacional de Maputo, de vários edifícios de ministérios nacionais, Procuradoria-Geral, Palácio da Justiça, entre outras.

Malandros caçam mola via POS

O Barclays Bank - Moçambique, uma das maiores instituições bancárias que opera no país, lançou um alerta contra a eclosão de um novo tipo de burla, que consiste na troca de cartões dos clientes quando realizam operações via POS.Um comunicado do Barclays Bank – Moçambique, indica que este tipo de burla tem vindo a assolar a cidade de Maputo, a capital moçambicana, nas últimas semanas, ocorrendo em lojas e restaurantes de renome.“Em alguns casos, as vitimas detêm cartões personalizados, o que torna a situação mais alarmante, pois isto é indicativo de que alguns caixas desses estabelecimentos comerciais estão envolvidos na rede do crime financeiro”, refere o comunicado, que nao avanca numeros.Segundo a fonte, para lograrem os seus intentos, os comparsas dos caixas que, geralmente se encontram na fila atrás do cliente, ou os próprios caixas, aproveitam-se da ingenuidade do cliente e conseguem ver o seu PIN sem que este se aperceba.A seguir, o caixa aproveita-se da possível distracção do cliente e troca o seu cartão. O documento indica que para o cliente não se aperceber desta burla, o caixa coloca o recibo de pagamento por cima do cartão.Convencido de estar a receber o seu próprio cartão, o cliente simplesmente limita-se em guarda – lo sem antes o observar. Muitas vezes, o cliente só se apercebe de ser portador de um cartão que não é seu quando procura efectuar uma outra transacção.“Nessa altura já é bastante tarde pois os burladores terão defraudado completamente a sua conta. Os burladores agem de uma forma muito rápida e em pouco tempo, podendo efectuar pagamentos fraudulentos em POS até esgotarem o saldo disponível na conta”, indica o comunicado.Para evitar essas situações, o Barclays apela os seus clientes a assinarem o verso do cartão para o reconhecer facilmente; e não permitir que terceiros se posicionem muito próximo na altura da transacção.Igualmente, o banco apela aos seus clientes para evitarem que o seu PIN seja visualizado por terceiros; não perder de vista o seu cartão, enquanto estiver na posse do caixa; e comunicar de imediato ao banco sobre todos os incidentes relacionados com o cartão, para que medidas apropriadas sejam tomadas em tempo oportuno.

segunda-feira, setembro 26, 2011

Morreu a Nobel da Paz Wangari Maathai

A notícia foi avançada pelo movimento Green Belt (Corredor Verde), do qual foi fundadora. “É com tristeza que a família da professora Wangari Maathai anunciou a sua morte após uma batalha longa e corajosa contra o cancro”, lê-se numa mensagem publicada no site do movimento da primeira africana a ser laureada com o Prémio Nobel da Paz.Conhecida na luta pela defesa do ambiente, dos direitos humanos e da liberdade política, em 2004 viu a Academia Nobel distingui-la pela sua contribuição para o “desenvolvimento duradouro, que engloba a democracia, os direitos humanos e em particular os da mulher”.A queniana, divorciada e mãe de três filhos, foi sempre descrita como tendo uma personalidade muito forte e uma grande energia, o que lhe permitiu ser pioneira em África na luta pelo Ambiente, pelos direitos humanos e pela liberdade política.Wangari Maathai nasceu em Abril de 1940 em Nyeri, no centro do Quénia, tendo sido das poucas crianças naquela época a beneficiar do acesso à educação por insistência do seu irmão mais velho que a inscreveu numa escola católica. Nos anos 60 conseguiu uma bolsa norte-americana que lhe permitiu estudar Biologia no Kansas, tendo depois regressado ao seu país onde foi militante do Conselho Nacional de Mulheres do Quénia na luta pelos direitos das suas concidadãs e onde incitou à plantação de árvores para satisfação das necessidades internas sem danificar mais o Ambiente.Em 1977 criou o movimento Green Belt, no Quénia, no âmbito do qual as comunidades locais criam viveiros e plantam árvores em terrenos públicos, zonas florestais degradadas ou em propriedades privadas. Este movimento já plantou mais de 45 milhões de árvores no Quénia para aumentar o coberto florestal do país e restaurar ecossistemas vitais. Em 1987, a ideia já tinha ultrapassado as fronteiras do Quénia, através da Rede Pan-Africana de Corredores Verdes que se estende por países como a Tanzânia, Uganda, Etiópia, Zimbabwe, Lesoto.Maathai dirigiu, ainda, a Cruz Vermelha queniana nos anos 70 e dedicou-se igualmente a combater o regime autoritário do presidente do Quénia naquela época, Daniel Arap Moi – um percurso que fez com que tivesse tido vários incidentes com as forças de segurança e algumas passagens pela prisão. Com a eleição de Mwai Kibaki em 2002, assumiu a pasta de secretária de Estado do Ambiente entre 2003 e 2005.

Finalmente!

O tão esperado 787 Dreamliner, da Boeing, tornou-se uma realidade comercial no domingo, quando a fabricante de aviões norte-americana assinou um contrato para entrega do maior avião comercial fabricado com compósitos do mundo a um cliente japonês.A Boeing afirma que a estrutura do jato baseada em plásticos vai gerar uma economia de combustível de 20 por cento para a All Nippon Airways e outras companhias aéreas que o utilizarem e proporcionará uma viagem mais confortável aos passageiros, com melhor espaço da cabine e grandes janelas com claridade regulada eletronicamente.A aeronave foi entregue com um atraso de mais de três anos depois de seguidos problemas que custaram a Boeing bilhões de dólares."Trabalhamos duro para que este dia chegasse", disse Scott Fancher, vice-presidente e gerente geral do programa 787. A aeronave de longo alcance que custa 200 milhões de dólares, tem um novo e elegante design e partirá para o Japão na terça-feira. O jato começará a realizar voos domésticos a 26 de outubro.A Boeing vendeu mais de 800 Dreamliners, que competirão com o futuro Airbus A350, que deve ficar pronto em meados desta década.A esperada assinatura do contrato aconteceu uma semana depois que outra grande entrega, o primeiro 747-8 cargueiro, foi subitamente adiada devido a uma disputa com o cliente.O Seattle Times informou no domingo que os custos do programa 787 haviam superado os 32 bilhões de dólares. Isso levantou dúvidas, de acordo com o jornal, sobre se o avião revolucionário dará lucro para a Boeing, "bem antes de 2020, ou em algum momento".Depois de uma série de falhas para colocar o avião em funcionamento, a Boeing também enfrenta o desafio de alcançar a sua meta de aumentar a produção de dez aviões por mês até 2013, dizem os analistas."A primeira entrega é o final de um caminho longo e doloroso para a Boeing", disse o analista aeroespacial Scott Hamilton."Eles nunca tiveram um programa de avião comercial que tenha tido tantos problemas quanto este, então, sim, é um marco, mas os desafios ainda não acabaram. A Boeing precisa conseguir ter uma produção estável e crescente e ainda precisa de a fazer mudanças em cerca de 40 aviões o que, segundo eles, vai levar anos para ser concluído.""Se for 1.200, eles devem ganhar dinheiro; se for mais do que isso, então isso poderá ser um desafio", disse Hamilton.

domingo, setembro 25, 2011

Uma caminhada para lá dos 30 ANOS

Com sede na cidade da Beira e sucessor do extinto Notícias da Beira, o jornal “Diário de Moçambique”, completa hoje 30 anos da sua existência, pois saiu à rua oficialmente a 25 de Setembro de 1981. Segundo reza ainda o historial, essencialmente, o “DM” manteve a mesma estrutura administrativa do Notícias da Beira, incluindo recursos humanos e patrimoniais, carteira de clientes e gestão financeira, registando como principais mudanças o título e o formato (que passou do clássico para o tablóide, de 16 páginas).Era inicialmente produzido em tipografia a quente, com recurso ao chumbo e ao zinco, sendo que a informatização do parque gráfico do jornal viria a registar-se em 1993, quando uma nova impressora, de quatro corpos, foi adquirida pela empresa, passando então a produção do jornal a ser feita em computadores e o processamento das chapas para a impressão em fotolito.A primeira edição impressa com base no novo sistema gráfico, que marcou o início da era da modernização do “DM”, saiu à rua no dia 16 de Agosto de 1993, passando poucos dias depois o jornal a inserir nas suas páginas imagens coloridas, o que o levou a tornar-se no primeiro jornal do país impresso a cores.Culminando um processo desencadeado anos antes pelo Governo moçambicano, o Diário viria a ser privatizado em Agosto de 2001, passando o jornal a ser gerido pela empresa Sociedade Comercial Notícias da Beira, SA, que tem como accionista maioritário o Grupo Académica. Vinte anos depois de constituída a nossa sociedade anónima, o Estado detém 40 por cento das acções, 20 dos quais reservados aos gestores, técnicos e trabalhadores, mas ainda não subscritos pelos candidatos a beneficiários.Em 2002, o Diário de Moçambique tornou-se ainda no primeiro jornal do país a ser impresso simultaneamente em duas cidades — Beira e Maputo. Este projecto veio a ser abandonado pouco depois.
Para si o que é que isso significa e qual é a sua experiência? - eis a questão colocada a Artur Ricardo, director Editorial do matutino há 10 anos .“Primeiro é preciso deixar claro que são 30 anos da retomada do título ‘Diário de Moçambique’, pois alguns dos profissionais estão aqui há mais de 30 anos. Não quer dizer que o Jornal está a ser produzido há 30 anos, mas sim são referentes ao dia em que se retomou o nome do ‘Diário de Moçambique’, extinguindo-se o Notícias da Beira” .Ele explicou que em homenagem ao “Diário de Moçambique”, que era um jornal de orientação progressista, fundado pelo primeiro bispo da Beira, Dom Sebastião Soares de Resende, o Governo moçambicano decidiu que devia retomar esse título, a 25 de Setembro de 1981. Antes, o Notícias da Beira tinha comprado o “DM” e no início saíam os dois jornais, mas o último viria a morrer, ficando apenas um, relatou Artur Ricardo, acrescentando que o Governo moçambicano decidiu mais tarde resgatar o nome “Diário de Moçambique” no formato anterior que era tablóide, o qual prevalece até os dias que correm. “Fomos crescendo como profissionais e muitas pessoas que começaram há 30 anos não estão na empresa, porque perderam a vida e outros saíram para os outros órgãos de comunicação social e essa Redacção do “DM” acabou ficando uma espécie de uma escola de aprendizagem em que foram formados muitos quadros, que estão a brilhar onde se encontram a trabalhar. Portanto, é uma coisa que nos orgulha bastante” — sublinhou Ricardo.Recordou que trabalharam numa situação de guerra dos 16 anos, que afectou sobremaneira o Jornal, porquanto registavam-se frequentemente cortes de energia eléctrica, que foram extremamente penosos, pois se chegava a momentos em que a edição não saía à rua e muitas vezes saía à tarde.Para além de cortes da corrente eléctrica que afectava toda a cidade da Beira, as equipas de Reportagem também tiveram viagens complicadas devido à guerra, quando se deslocavam aos distritos para a recolha de informações.Mas, segundo ele, surgiram depois outras dificuldades de âmbito económico, chegando ao ponto de os trabalhadores ficarem seis meses sem salários. “E para nós, pessoas que temos famílias, foram momentos extremamente difíceis, mas depois acabou sendo superada esta situação e a empresa foi alienada” — realçou.Disse ainda que a grande dificuldade é produzir o jornal a partir de uma província, pois não é fácil isso.“Estou a falar, por exemplo, da distribuição do jornal a partir de uma província, tendo em conta as dificuldades no sistema de transporte como está concebido neste país, não facilita muito para quem produz o jornal diário fora da capital do país, mas nós estamos aqui todos os dias a lutar, todos unidos e avançamos” — frisou.
A trabalhadora Isabel Fernando Chimoio, que ingressou no “Diário de Moçambique” em 1992, disse igualmente que o Jornal era feito de chumbo, considerando este sistema de arcaico, que submeteu aos trabalhadores ao mundo de dificuldades, que viriam a ser superadas com a era de digitalização, que consistiu na recepção de computadores e uma nova rotativa para a impressão de jornais.Segundo ela, a era de chumbo foi extremamente difícil. Acrescentou que “nessa altura, para as pessoas irem ao serviço, pensavam mil e uma vezes, mas agora a gente chega e faz o jornal num fechar e abrir de olhos”.

Geração “digital” protesta pela 6x desde Março

A marcha convocada para 25 de Setembro (domingo) por jovens activistas para Luanda, a pedir a deposição do Presidente José Eduardo dos Santos, foi estancada pela polícia dez minutos apenas após ter começado, a partir do cemitério de Santa Ana. "Estamos a tentar negociar que nos deixem avançar como tínhamos planeado. Estamos decididos a ficar aqui e terminar a marcha", conta ao telefone o activista Gika Castro.Jang Nomada, outro dos activistas, também por telefone, dava conta de um ambiente de grande confusão. "Só nos deixaram avançar um quilómetro, se tanto, depois da concentração no cemitério. Mandaram-nos parar e ameaçaram-nos", conta este manifestante, que diz estarem com ele outros 500 jovens, parados no caminho por "entre 40 a 50 agentes".Na multidão estão também algumas mulheres, mães de alguns dos activistas detidos no início deste mês num outro protesto contra o regime de Eduardo dos Santos, de acordo com o movimento 7311 (nome em referência à data da primeira manifestação em Luanda, a 7 de Março). "Eu quero pedir à comunidade internacional e nacional, até mesmo ao Presidente para libertar o meu filho; ele está a estudar, eu vendo água para pagar as propinas da faculdade dele”, lamentava uma dessas mães, citada no website do grupo, o Central 7311. Confirmando também que não se verificaram confrontos físicos da polícia fardada com os activistas, Nomada frisa porém que "partiram a câmara de um jornalista da RTP ", o qual terá sido depois obrigado a abandonar o local. O porta-voz da polícia de Luanda, Carmo Neto, asseverou a comunicacao social que não "existe para já nenhum alerta de ocorrência de incidentes" na capital angolana, avançando mesmo não ter informações sobre a marcha. "Há uma manifestação? Mas isso é uma actividade normal num país... Quantos são [os manifestantes] e onde estão, isso já é assunto para os agentes de patrulha", afirmou por telefone.Segundo o angolano Wilsom Manuel Xuxuto conta no Facebook "a maior preocupação" da polícia que vigia a manifestação "é que não haja câmaras ou telemóveis a fotografar o evento para que pareça nunca ter existido". "Mas já temos aqui alguns vídeos que testemunharão a moldura humana da manifestação de hoje", assegura. "Nós mostrámos-lhes a carta da autorização [da manifestação] para mas eles não ligam. E vamos ficar aqui, assim parados, para demonstrar que respeitamos a lei", argumenta Nomada. Entretanto o coordenador do grupo de acompanhamento do comité provincial do MPLA ao município do Sambizanga, Celso Rosa, apelou (sabado)em Luanda, aos cidadãos, maior atenção a alguns países em crise, que pretendem fomentar desordem em Angola em seu benefício.O responsável proferiu estas declarações quando intervinha num comício político, no município do Sambizanga, no final de uma marcha sob o lema “Somos milhões pelo civismo, pela ordem pública e pelo estado democrático e de direito”.De acordo com o coordenador, muitos manifestantes “arruaceiros” têm sido incentivados por forças externas em crise económica e financeira nos seus países, para se apoderarem dos recursos de Angola, o que “jamais permitiremos”.“Alguns países atingiram o seu nível de saturação e hoje vivem numa situação de crise. Angola é um país dos angolanos e deve ser gerido pelos angolanos. Não vamos permitir que estrangeiros venham mandar no nosso país”, advogou.Presenciaram o acto político que visou aclamar os cidadãos ao civismo, patriotismo e apoio ao Presidente da República, milhares de militantes e simpatizantes do MPLA, no município do Sambizanga.

sábado, setembro 24, 2011

Milhões de dólares apenas para Maputo e Matola

A República da Coreia desembolsará 60 milhões de dólares americanos destinados a financiar os projectos de instalação de um Sistema de Gestão de Informação de Emergência e o de construção de uma Central Eléctrica Fotovoltáica.Para o efeito, os governos de Moçambique e da Coreia assinaram em Maputo, um acordo para o financiamento dos projectos, inserido no quadro das relações de cooperação existentes entre os dois países, visando contribuir para o desenvolvimento nacional.Lew Kwang-Chul, Embaixador coreano acreditado em Moçambique e com residência em Harare, disse que o fundo já está disponível faltando a identificação das modalidades para a sua efectivação. O desiderato do seu país é que os dois projectos comecem a ganhar forma a partir do início de 2012.
O primeiro, avaliado em 25 milhões de dólares, visa facilitar o sistema de comunicações da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Corpo de Salvação Pública. Numa primeira fase, será implementado nas cidades de Maputo e Matola.
Quanto ao segundo, orçado em 35 milhões de dólares, pretende-se potenciar e massificar o uso desta fonte de energias renováveis no país.Por seu turno, o vice-Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Eduardo Koloma, que rubricou o acordo em representação do governo, disse que a assinatura dos dois instrumentos espelha as excelentes relações de amizade e cooperação entre os dois países.
'Desde o lançamento do primeiro Fórum África-Coreia, em 2006, as relações entre a República da Coreia e os países africanos, em particular Moçambique, alcançaram níveis históricos, disse a fonte.Koloma apontou, a título de exemplo, alguns projectos que contam com o financiamento da Coreia entre eles o projecto do Hospital Central de Quelimane, província central da Zambézia, a electrificação rural da província meridional de Gaza e o projecto da estrada Cuamba-Nampula.
O vice-Ministro disse estar ciente que o projecto Sistema de Gestão de Informação de Emergência e o da Central Eléctrica Fotovoltáica são parte da determinação do governo coreano em assistir os países africanos nos seus esforços para desenvolver as suas economias e criar melhores condições de vida.

20 anos, 4 tentativas e finalmente....

O líder da Frente Patriótica (PF, oposição), Michael Sata, ganhou as eleições presidenciais de terça-feira passada na Zâmbia diante de nove outros candidatos, incluindo o Presidente cessante, Rupiah Banda, segundo os resultados anunciados hoje pelo presidente do Tribunal Supremo, Ernest Sakala.O partido de Sata, a segunda formação política da Zâmbia, destituiu o Movimento para a Democracia Multipartida (MMD) do Presidente Banda, que está no poder há 20 anos.Sakala anunciou a vitória de Sata, conhecido pela sua franqueza, com 43 porcento dos votos (um milhão 150 mil e 45 votos), contra 36,1 porcento (961 mil e 796 votos) para Banda.A presidente da Comissão Eleitoral da Zâmbia (ECZ), Irene Mambilima, explicou que a ECZ recebeu e verificou os resultados de 143 circunscrições, num total de 150.Segundo ela, existe uma diferença de 188 mil e 249 votos entre os dois melhores candidatos (Sata e Banda), ao passo que o número total dos votos registrados nas sete circunscrições restantes e ainda não recebidos pela comissão é de 157 mil e 710.Ela afirmou que estes eleitores votaram para Banda, mas que Sata mantinha um avanço de 30 mil e 539 votos.'A comissão está encarregada tendo em conta a lei eleitoral de estabelecer e de declarar os resultados duma eleição sem receber todos os resultados do conjunto das assembleias de voto se os resultados restantes não arriscarem influenciar o resultado geral desta eleição', precisou Mambilima.O líder do Partido Unido para o Desenvolvimento Nacional, Hakainde Hichilema, está em terceiro lugar, seguido pelo presidente do Partido do Património, Godfrey Miyanda, que ocupou uma vez a função de Vice-Presidente, e por Tilyenji Kaunda, presidente do primeiro partido no poder na Zâmbia, o Partido Unido para a Independência Nacional (UNIP).Os outros candidatos a estas eleições presidenciais são o antigo ministro das Finanças, Ng´andu Magande, do Movimento Nacional para o Progresso; Edith Nawakwi, presidente do Fórum para a Democracia e Desenvolvimento, a única mulher em competição nestas eleições ; o antigo professor universitário Frederick Mutesa, presidente do Partido para a Autonomização e Desenvolvimento dos Zambianos; o presidente do Partido de Restauração Nacional, Elias Chipimo Junior, e o candidato da Aliança para a Democracia e Desenvolvimento , Charles Milupi.Michael Sata, de 74 anos de idade, torna-se o quinto Presidente da República da Zâmbia. Ele ocupou diferentes pastas no Governo do MMD desde 1991.Contudo, ele abandonou o MDD em 2001 para formar o seu partido depois de o Presidente da época, Frederick Chiluba, escolher Levy Mwanawasa para lhe suceder.Sata foi candidato às eleições presidenciais de 2001, que perdeu face a Mwanawasa, de 2006, que perdeu em circunstâncias controversas face ao mesmo opositor, e às eleições parciais de 2008, na sequência da morte de Mwanawasa, onde ele foi derrotado face ao então Vice-Presidente, Rupiah Banda.

quinta-feira, setembro 22, 2011

Daquí para aí, saiba ....

ABANDONEM MOÇANMBIQUE - O Governo ruandês apela os seus cidadãos que se encontram refugiados em Moçambique para regressarem voluntariamente ao seu país.Segundo o jornal ruandês “The New Times”, o ministro da Gestão de Desastres e Assuntos dos Refugiados, Marcel Gatsinzi, encontra-se em Moçambique para sensibilizar os refugiados do seu país sobre os benefícios de “regressar a casa”.Além de provocar centenas de milhares de mortos, os conflitos étnicos e a instabilidade que se instalaram no Ruanda, sobretudo depois do genocídio de 1994, causaram a dispersão da população daquele país.De acordo com as estatísticas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Moçambique conta com um total de 820 refugiados ruandeses e 397 requerentes de asilo. Outros 1.535 ruandeses estão como refugiados nos Camarões, onde também existe 133 requerentes deste estatuto.

48 DISTRITOS AFECTADOS -A Ministra moçambicana para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, disse em Nova Iorque, que Moçambique é uns dos países afectados pelos efeitos das mudanças climáticas, razão pela qual 21 distritos, dos 128 existentes no país, estão afectados pela seca e outros 27 pela degradação dos solos. Sobre a intervenção de Moçambique na Reunião de Alto Nível, Abreu disse que “iremos caracterizar a situação no país, iremos também informar das medidas que o governo tem estado a tomar para mitigar os efeitos da seca, da degradação dos solos e também a nossa perspectiva de ver nesta reunião a criação de mecanismos sólidos que poderão permitir um programa ou plano de acção integrado para o combate a seca e a degradação dos solos”.

ALIVIAR A JUSTIÇA - Os tribunais moçambicanos poderão ter juízes de execução de penas e medidas privativas de liberdade para acompanhar os arguidos condenados a penas de prisão, durante todo o período de cumprimento das mesmas até a sua liberdade segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula “Hoje temos uma situação seguinte: quando um indivíduo é detido num prazo de cinco dias é submetido ao juiz de instrução criminal, que pode optar pela manutenção da prisão ou pela liberdade. Optando pela prisão, o arguido é submetido a um segundo juiz que é o juiz da causa, que julga e, eventualmente, condena ou absolve. Condenando este passa a cumprir a pena e em toda a fase relativa ao cumprimento da pena continua a estar ao cargo do juiz que julgou e condenou”, disse Nkutumula, explicando que “o que se pretende é que na fase de cumprimento da pena já não seja o mesmo juiz que julgou e condenou, mas um outro de execução da pena”.

80% ESTÃO ILEGAIS - Pelo menos 419 viaturas de transporte rodoviário de passageiros (vulgo chapa) na cidade de Maputo e arredores circulam ilegalmente nas estradas da capital moçambicana, segundo a associação local dos transportadores.ATROMAP.Segundo o secretário da ATROMAP, Samuel Nhatitima, este número faz parte do universo de 530 chapas que diariamente faz a ligação dos diversos pontos da cidade e arredores.Nhatitima explicou que esta situação resulta da interrupção da emissão de licenças para viaturas pequenas (de lotação máxima de 15 lugares) e a incapacidade dos operadores em adquirir autocarros com maior capacidade. Refira-se que em Setembro de 2004, o Município de Maputo decidiu proibir o licenciamento de novas viaturas de pequenas para operar nas rotas que fazem ligação com o centro da cidade, passando apenas a autorizar viaturas com capacidade para transportar 26 ou mais passageiros.

FAMÍLIA EMVENENADA - A Polícia mocambicana (PRM) deteve no distrito de Báruè, província central de Manica, um jovem indiciado num caso de envenenamento de 12 crianças, acto que resultou na morte imediata de três delas.Todas as 12 crianças são da mesma família e terão sido intoxicados depois de consumir biscoitos envenenados 'oferecidos' pelo jovem de nome D. Samissone, 32 anos de idade, a troco de um serviço por eles prestado.O porta-voz do Comando da PRM na província de Manica, Belmiro Mutadiwa, disse que o jovem confessou o crime, justificando a sua prática com as desavenças que o dividiam com os pais das crianças vítimas do envenenamento.As autoridades ainda não conseguiram identificar o tipo de produto usado para o envenenamento.Os outros nove menores escaparam a morte graças ao pronto-socorro dos vizinhos, que permitiu a sua rápida evacuação para o Hospital Rural de Catandica, onde foram desintoxicados.

USAID DÁ MAIS - O Presidente da República, Armando Guebuza, recebeu em audiência em Nova Iorque, o administrador da Agência dos Estados Unidos da America para o Desenvolvimento Internacional, Rajiv Shah, que reafirmou a vontade do seu governo em incrementar o apoio concedido à Moçambique. “Actualmente, os Estados Unidos estão a investir cerca de 400 milhões de dólares por ano para ajudar o povo de Moçambique. Por isso, discutimos a expansão da nossa assistência e o incremento dos montantes concedidos se conseguirmos obter os resultados que se pretende com a nossa ajuda”, disse Rajiv Shah, falando a imprensa moçambicana, apos audiência com Guebuza.“Na altura, o Presidente Guebuza deu certas indicações de que ele queria trabalhar mais profundamente com a USAID e o governo dos Estados Unidos nas áreas de segurança alimentar e combate a fome, bem como estudar em conjunto o estabelecimento de uma parceria como parte integrante do programa do Presidente Obama ‘Feed the Future Programme”, explicou o administrador da USAID.

Carvão complica construção de ponte

As obras de construção da segunda ponte sobre o rio Zambeze, na província central mocambicana de Tete, estão a registar um abrandamento na sequência da descoberta de uma forte camada rochosa de argelitos carbonosos e de carvão encontrados ao longo do solo atravessado pelo traçado da infra-estrutura, na margem da localidade de Benga. Segundo, José Frutuoso, responsável do consórcio que executa as obras, constituído pelas empresas portuguesas Mota-Engil, Soares da Costa e Opway, o carvão mineral está a ser facilmente encontrado a uma profundidade de 16 metros na margem de Benga e ao longo do leito do rio entre 25 e 30 metros e do lado de Mpáduè e na cidade de Tete, a partir dos 36 metros em diante.'Não há no mundo uma história ou algumas fundações de pontes desta dimensão em solos desta natureza. Tivemos que envolver os melhores especialistas da matéria provenientes da Europa para prestarem a ajuda que nós necessitamos nesta matéria', disse Frutoso. A fonte disse igualmente que há técnicos de grandes empresas especialistas em fundações de renome mundial a trabalhar naquela grande infra-estrutura e a obra começa a conhecer uma outra dinâmica. O técnico disse, por outro lado, que neste momento uma plataforma ao longo das ilhas do rio já se encontra concluída para apoiar o trabalho mesmo durante a subida do nível do caudal do rio durante a época chuvosa, situação que às vezes impede o ritmo dos trabalhos. O mesmo acontece em relação ao cais para os grandes batelões que transportarão equipamentos pesados para a obra, iniciada em meados de 2010, segundo o Jornal 'Notícias' na sua edicao de hoje.A nova ponte localiza-se a cerca de cinco quilómetros a jusante da actual Ponte Samora Machel. A infra-estrutura terá o comprimento de cerca de 715 metros e a largura total, incluindo passeios, de cerca de 14.80 metros.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Conheço bem Guebuza e confio muito nele!|

A viúva do primeiro Presidente da FRELIMO classifica o título de Doutora Honoris Causa em Ciências da Educação que foi atribuída esta pela UEM como um dos tributos mais valiosos à família Mondlane. Em entrevista exclusiva ao SAVANA, Janet Mondlane fala do Instituto Moçambicano, da Frelimo “romântica” dos anos 60 e das transformações que o partido sofreu com o tempoDefinindo-se não como fazedora de política, mas como admiradora de políticos, Janet disse que o sucessor de Guebuza não tem de ser necessariamente da “Geração 25 de Setembro”. Pelo caminho, Janet Mondlane fez notar que a Frelimo deve ouvir as ideias da oposição para melhorar as suas próprias ideias. Siga as partes mais importantes da entrevista conduzida por Fernando Gonçalves.

Como é que caracteriza a Frelimo hoje, face àquela que ajudou a moldar durante a luta armada?
Há muitas diferenças. Naquela altura era um período que posso descrever de romântico. Não sei se a palavra romântico é a mais apropriada, mas éramos um grupo de pessoas com ideais comuns, que tinham uma causa. Ter uma causa é muito importante, eramos pouca gente e por isso estávamos muito juntos. Por isso o ambiente era do tipo de um movimento quase religioso. Não é possível aplicar hoje a maneira de ser que tínhamos lá; se continuássemos lá naquele período, diriamos que não nos desenvolvemos. É possível desenvolver-se, e a FRELIMO desenvolveu. Posso não concordar com todas as coisas, mas digo que em geral está a tentar movimentar-se para aqueles seus ideais. É por essa razão que naquela altura ouvia dizer que a FRELIMO nasceu em mim, e não posso sair. Tenho muito respeito pelos outros partidos, e muitas coisas que eles dizem, também tem que se analizar e decidir se o que eles dizem corresponde à verdade ou não. Mas temos de ouvir as ideias da oposição para melhorar as nossas próprias ideias. E penso que é isso que estamos a fazer. Tenho muito orgulho do que conseguimos fazer desde a independência, em pouco tempo.
Mas há gente dentro da Frelimo que defende a ideia de que o partido tornou-se menos crítico em relação a si próprio. Partilha desse ponto de vista?
Isso é muito possível. Mas eu não sou bem uma pessoa política; sou admiradora das pessoas que participam na política porque sei que é uma tarefa muito dura. Mas sem crítica não podemos crescer.
Sendo alguém que conhece a Frelimo desde a sua criação, qual é a maior crítica que faz hoje ao partido?
Não tenho nenhuma crítica neste momento. Talvez porque num país tão jovem, eu estou a olhar para o mundo inteiro. Se olhar para o que se passa no mundo, é uma tristeza; em grande parte do mundo, as pessoas estão a lutar para ter aqueles direitos que nós já conquistamos. Por isso, talvez devido a esses movimentos no mundo tenho receio de criticar a Frelimo. Eu estou orgulhosa da Frelimo que temos.
Quando ainda muito jovem, decidiu abandonar o conforto dos Estados Unidos e envolver-se numa luta que tinha um desfecho quase incerto. Fazia-o por um ideal. Sente que esse seu ideal, esse sonho, foi realizado e continua a ser valorizado?
Sobre isso não tenho a mínima dúvida. Algumas coisas têm de andar mal, porque o povo é composto de várias ideias e situações sociais e económicas. Há muita pobreza no nosso país, mas vencer a pobreza depende de todos nós; não podemos ter crianças que estudam sentadas no chão porque a escola não tem carteiras. Não depende do governo estar sempre a dar. O moçambicano tem de agarrar o seu próprio desenvolvimento e sair da pobreza. Penso firmemente que o moçambicano tem de ficar de pé, trabalhar e sair dessa pobreza.
Não pensa que a ausência do envolvimento das pessoas nessa luta contra a pobreza resulte também da falta de uma direcção política clara, que motive as pessoas a se envolverem?
Às vezes é preciso ter muita imaginação; precisamos de nos levantar e caminhar. Não é fácil, mas é a única alternativa para vencer a pobreza.
Depois de ter ajudado a libertar Moçambique do jugo colonial, qual é o seu maior sonho?
Que toda a gente tenha comida suficiente, habitação, educação completa para os seus filhos, que Moçambique se torne mais livre de doenças. Que tenhamos melhores condições de tratar pessoas que estejam doentes. Sonho ver um Moçambique com um bom desenvolvimento humano.No próximo ano realiza-se o décimo congresso da Frelimo.

O presidente Guebuza termina o seu segundo e último mandato, e obviamente que no Congresso a Frelimo procurará encontrar o seu futuro candidato à Presidência da República. Considera que efectivamente já se fechou o ciclo em relação a candidatos da geração do 25 de Setembro?
O Presidente Armando Guebuza é meu amigo pessoal. Trilhamos juntos nessa longa e sinuosa caminhada desde a Tanzânia; conheço-o muito bem e confio muito nele. Será que poderei eu confiar pessoalmente numa outra pessoa que não era meu camarada na luta armada? Isso não posso responder, mas digo uma coisa: as gerações mudam; as pessoas envelhecem, e nós não queremos pessoas que ficam no poder para a eternidade. Temos que mudar, e nós os mais velhos temos de nos conformar. Agora, a confiança que eu tenho sobre a Frelimo é tal que acredito que no congresso eles vão escolher alguém capaz. Mas tenho que esperar para ver quem é essa pessoa para poder dar a minha opinião. Eu posso pensar em muitos, e de certeza que estão lá. Não tem necessariamente que ser desta geração do 25 de Setembro; há pessoas. O que é muito interessante é que às vezes nos rimos, porque os nossos antigos camaradas, referem-se aos que têm mais de quarenta anos, dizendo: “esses jovens, esses miúdos”. Meu Deus, são pais de cinco ou mais filhos. Não é? Mas eu confio, porque o processo político encarrega-se de fazer a filtração. Vai sair muito bem, e disso tenho certeza.

Aquí não é Angola

Os camaradas de Angola, os da comunicação social e responsáveis pela cobertura dos Jogos Africanos em Maputo ficaram espantados com a abordagem crítica de estações de TV, Rádio e jornais, em particular os auto-intitulados de "independentes".






"Camarada nós lá em Angola tinhamos mandado fechar isto. Não se admite tratar o governo, o poder assim.É graaaave!"

Adeus "Nozas chocatores"

A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) rescindiu ontem o contrato com o até agora seleccionador nacional, Martinus Ignatius Maria Nooij (Mart Nooij), na sequência dos maus resultados registados pelos Mambas, que falharam na campanha de qualificação para o CAN-2012, a realizar-se no Gabão e Guiné-Equatorial, que constituía o principal objectivo traçado para a campanha que levou à renovação no ano passado do vínculo com o técnico.A media federativa abrange também os seus adjuntos, João António Chissano e Hélder Carlos Muianga, numa clara demonstração de que a FMF não está satisfeita com o desempenho da equipa técnica nesta campanha.Igualmente, a selecção de Sub-23, sob a responsabilidade de Mart Nooij, teve um mau desempenho nos Jogos Africanos, não obstante todas as condições postas à disposição da equipa técnica, incluindo um estágio no Brasil, por um período superior a 15 dias.Em comunicado oficial distribuído no final da tarde de ontem à comunicação social, a direcção da FMF indica: “Considerando a avaliação dos objectivos estabelecidos no vínculo profissional com o senhor Martinus Ignatius Maria Nooij, comunica-se à nação futebolística, amantes do desporto e ao público em geral que a Federação tomou a decisão de accionar a cláusula de rescisão do contrato. Este posicionamento decorre dos resultados menos conseguidos, registados nos jogos já realizados, com vista ao CAN-2012, Gabão/Guiné-Equatorial, que deixam o combinado nacional sem qualquer possibilidade de qualificação”.O documento esclarece que, face ao quadro apresentado, faltando apenas um jogo para o encerramento da campanha, em que o objectivo principal – qualificação da Selecção Nacional de Futebol– não será alcançado, a FMF reserva-se o direito de proceder à desvinculação de Mart Nooij do cargo de seleccionador nacional, para o qual fora contratado na base dos objectivos estabelcidos.“Foram igualmente rescindidos os contratos dos treinadores-adjuntos, respectivamente João António Chissano e Hélder Carlos Muianga. A FMF faz saber que, à luz do contrato, o não cumprimento do primeiro objectivo implica, imediatamente, o fim do vínculo profissional”, refere o comunicado.Mesmo tendo que efectivar uma decisão profissional – prossegue o comunicado – a FMF enaltece e agradece a dedicação e o brio profissional com que Mart Nooij exerceu a função de seleccionador nacional, tendo contribuído para o aprimoramento da mística futebolística moçambicana que actualmente, mais do que nunca, exige vitórias aos praticantes, treinadores e gestores do futebol moçambicano.“A FMF está ciente de que o profissionalismo de Mart Nooij contribuiu para que parte significativa da história do futebol moçambicano, ao mesmo tempo que manifesta a disponibilidade para futuras colaborações com o técnico e o endereça votos de muitos êxitos na sua carreira”, finaliza.Entretanto, ontem à tarde a direcção da FMF esteve reunida para analisar o assunto do seleccionador nacional e apreciar propostas para substituir Mart Nooij. O destaque vai para um técnico alemão que já treinou as selecções do Gana e os Camarões, cujo nome figura da lista em apreciação. Proximamente, o sucessor de Mart Nooij será tornado público.Entretanto, a nova equipa técnica entrará em funções numa altura em que o entusiasmo é grande no desporto nacional, visando trazer ao de cima os resultados pretendidos em todas as esferas. Os Jogos Africanos trouxeram uma nova e diferente visão sobre a forma como deve ser encarado o desporto de alta competição.Martin teve o condão de levar Moçambique pela terceira vez a uma final de um CAN (Angola) doze anos depois da última participaçãio e colocado entre as 90 melhores selecções do Mundo.

domingo, setembro 18, 2011

A propósito do novo código de estrada

Pois é, a 24 de Setembro os automobilistas moçambicanos têm um novo código de estrada, equiparando-se assim ao já em vigor em outros países da África Austral. Mas quem pode esclarecer algumas dúvidas suscitadas da sua leitura atenta, como esta .......




“Viva Moçambique” gritado efusivamente

No distrito de Matutuine, durante um comício popular dirigido pelo secretário permanente (SP) do Governo da província de Maputo, Mário Omia, a população presente recusou-se a levantar as mãos e gritar “viva Guebuza”, quando tal lhe foi solicitado pelo chefe do governo local. O administrador distrital de Matutuine, Avelino Muchine, gritou “viva Guebuza” e repetiu algumas vezes, “viva Guebuza”, “viva Guebuza”. “Guebuza hoyéeee” mas a população manteve-se muda, sem dar eco aos desafios do administrador. A recusa da população em dar vivas ao presidente da República e do partido Frelimo, Armando Emílio Guebuza, embaraçou sobretudo Avelino Muchine. Para justificar o comportamento dos populares disse: “Entendo que estejam com fome e vejo que não posso teimar em prosseguir”, disse o chefe do Governo de Matutuine dando assim por terminada a sua intervenção.No prosseguimento do comício, depois do administrador ainda interveio o secretário permanente da província de Maputo. Este gritou, “viva Moçambique” antes de iniciar a sua intervenção e a população respondeu efusivamente: “viva Moçambique”.Na sua intervenção, o SP Mário Omia, a propósito da fraca presença da população no comício alusivo ao 7 de Setembro, atacou o administrador de Matutuine, acusando-o implicitamente de não estar a trabalhar. “Não posso falar mais nada, porque também as câmaras e os gravadores foram retirados”, disse Omia, para se desembaraçar da vergonha por que a população o fez passar, a ele e a todos os dirigentes governamentais presentes naquele comício alusivo ao 7 de Setembro que se assinalou a semana passada com mais um feriado nacional.Convidado a reagir pela imprensa ao posicionamento da população que se recusara a dar “viva a Guebuza”, o administrador de Matutuine, Avelino Muchine, minimizou a situação: “Não ficámos embaraçados”…

“Em relação ao que viram, devo dizer que não corresponde à nossa realidade”, disse Avelino Muchine. “Não estamos embaraçados com isso. Pelo contrário. Vimos isso como uma chamada de atenção que nos traz um desafio para as próximas ocasiões”, afirmou ainda o administrador.Quanto à fraca adesao ao comício, Muchine disse que “as pessoas preferiram ir participar em casamentos ao invés do comício popular porque houve mistura de agendas”.No mesmo dia foi realizado o registo matrimonial de 41 casais de antigos combatentes no distrito de Matutuine, com patrocínio do governo. O evento decorreu em espaço diferente, ou seja, a sete quilómetros (7 Kms) da vila de Belavista. O comício foi antes desse outro acto a que o administrador se refere (Bernardo Álvaro)

Saiba que...

Pelo menos três pessoas morreram devido a uma praga de pulgas que está a afectar o distrito de Vilankulo, na província de Inhambane, Sul de Moçambique.As mortes ocorreram na localidade de Khewene, onde a situação é descrita como deveras preocupante. A população de Khewene disse estar desesperada, não sabendo como se livrar das pulgas.As principais vítimas são crianças e pessoas da terceira idade. O Director Provincial de Saúde em Inhambane, Naftal Matusse é citado pela RM como tendo dito que situação de pulgas deve-se ao deficiente saneamento do meio havendo, no entanto, a necessidade de pulverizar as casas.

Um número não identificado de feridos e famílias desalojadas são parte do balanço provisório das chuvas fortes acompanhadas de queda de granizo que fustigaram na noite de Sexta-feira ultima a capital provincial de Manica, Chimoio, Centro de Moçambique.Ainda mais, o temporal desabou casas, destruiu instalações eléctricas, removeu o tecto de vários edifícios, para além de ter deixado varias árvores tombadas.São ainda escassas as informações sobre os danos globais causados pelas enxurradas, mas o Director Provincial dos Recursos Minerais, Olavo Deniasse, disse que registou-se uma explosão no centro de transformação de energia na subestação da Electricidade de Moçambique em Chimoio, o que causou restrições no fornecimento de energia aos consumidores.

Mais de 800 mil artefactos de guerra foram recolhidos desde 1995, no país, no âmbito do programa de Transformação de Armas em Enxadas (TAE), uma iniciativa do Conselho Cristão de Moçambique (CCM).O Coordenador Nacional do TAE, Boaventura Zitha, é citado pela Rádio Moçambique, a estação pública de radiodifusão, a afirmar que aquele número de artefactos foi recolhido um pouco por todo o país, desde um pouco depois do fim do conflito armado dos dezasseis anos, em 1992.Segundo Zitha, depois de recolhido, o material bélico é levado às capitais provinciais onde, com a colaboração de artistas, é usado para o fabrico de objectos de arte.O projecto já efectuou várias exposições em vários países de África, nos Estados Unidos da América (EUA), Europa e Ásia, suscitando um misto de curiosidade e admiração dos apreciadores de arte e visitantes.

Um total de 16 funcionários do Estado estão detidos na província de Nampula, Norte de Moçambique, indiciados de desvio de cerca de 11 milhões de meticais (cerca de 413 mil dólares americanos) do erário público.O processo-crime em curso resulta de uma auditoria realizada pelo Ministério das Finanças e outras instituições do Estado em Nampula.O montante em causa foi saqueado pelos indiciados, usando artimanhas tais como a duplicação de folhas de salários.Estão neste processo-crime alguns funcionários sénior das direcções provinciais do Plano e Finanças e da Educação e Cultura e antigos directores dos serviços distritais de Educação, Juventude e Tecnologia e respectivos chefes administrativos de Malema, Murrupula, Nacala-a-Velha e Monapo.

Uma cidadã zambiana e um cidadão sul-africano encontram-se detidos em Maputo em conexão com um caso de tráfico de 500 gramas de cocaína pura.A droga foi encontrada na mala da zambiana identificada com o nome de Malekane Mulumine, minutos após de ter desembarcado no Aeroporto Internacional de Maputo, num voo proveniente de Addis Abeba.A droga foi detectada pelo scanner instalado no terminal de carga do Aeroporto e estava escondida no fundo da mala de Malekane Mulumine. Depois da apreensão da droga, a Polícia conseguiu também deter o cidadão sul-africano de nome Martin Ndu, que se encontrava no aeroporto para receber o produto trazido pela traficante zambiana.Este é o segundo caso de tráfico de droga registado no Aeroporto Internacional de Maputo em menos de duas semanas, depois da detenção, na semana passada, de uma cidadã boliviana proveniente do Brasil e que transportava quantidades não especificadas no estômago.

Diversas empresas do Estado baseadas na província de Tete, Centro de Moçambique, têm uma divida acumulada de mais de quatro milhões de meticais (o equivalente a perto de 150 mil dólares NORTE-americanos), resultante de falta de pagamento do consumo de energia eléctrica, nos últimos meses.Segundo o director da Electricidade de Moçambique (EDM) em Tete, Lourenço Cunha, as instituições do Estado naquela província estão a dever (até Agosto último) um total de 4,1 milhões de meticais a esta empresa pública.Esses dados indicam que as empresas estatais constituem os maiores devedores da EDM, já que o valor total da divida, até o mês passado, era de 4.390.670,58 milhões de meticais, de acordo com os dados citados pelo jornal “Notícias”, na sua edição de hoje.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Odelmiro Baloi, disse que Moçambique e Angola estão a trabalhar no sentido de eliminar as dificuldades que ainda se verificam na obtenção de vistos para ambos países.O trabalho em curso visa resolver os problemas que ainda são enfrentados pelos cidadãos dos dois países, particularmente pelos moçambicanos quando tencionam obter o visto de Angola. Contrariamente aos moçambicanos, os angolanos já não passam por dificuldades similares.“Estamos a trabalhar não apenas para evitar a repetição do que aconteceu com os jornalistas, mas também para resolver o problema na sua globalidade”, disse o governante moçambicano, falando a jornalistas moçambicanos na Presidência da República, momentos após a acreditação de novos embaixadores, incluindo o de Angola.

Pelo menos 12 moçambicanos morreram este ano devido a acidentes de trabalho ocorridos em diversas minas da vizinha África do Sul.Estes moçambicanos fazem parte de um total de 90 mineiros de diferentes nacionalidades que perderam a vida este ano nas minas da África do Sul.Por causa disso, diversas vozes sul-africanas, incluindo da sociedade civil, exigem que as companhias mineiras e os demais intervenientes façam algo para cortar o mal pela raiz, de modo a evitar o agravamento da situação. De 2005 a 2009, 54 mineiros moçambicanos na África do Sul perderam a vida devido a acidentes de trabalho.

4 americanos presos

A Polícia moçambicana (PRM) deteve na noite da Quinta-feira última, no Aeroporto Internacional de Nampula, Norte do país, quatro cidadãos americanos e um britânico por posse de diverso material bélico.Trata-se dos americanos Michael Edward Ferguson, William Hugh Tarry, Jonathan Pujol e Gregory Louis, e o britânico Grant Dalviel, que foram detidos momentos depois de desembarcar de um voo da companhia ‘Kenya Airways’, na posse de uma arma de fogo do tipo FN 5.5 milímetros, 750 munições, 18 carregadores e quatro rádios de marca Motorola.Segundo a PRM, os outros quatro indivíduos (três americanos e um britânico) teriam sido contratados por Michael Eduard Ferguson para alegadamente recuperarem uma embarcação sequestrada ao largo das águas da Índia.Durante o interrogatório da Polícia, Ferguson disse trabalhar para a empresa de segurança Greyside Group, com sede nos Estados Unidos da América (EUA), que terá sido subcontratada pela companhia alemã NSB para recuperar a suposta embarcação sequestrada pelos piratas nas águas do Índico.O material bélico encontrado na posse desses estrangeiros não possui nenhum documento, o que leva a PRM a suspeitar que se trata de um grupo de mercenários que está a usar Moçambique para o traficar armas ou para outras acções maléficas.Os cinco chegaram a Moçambique provenientes dos EUA. De Nampula seguiriam para Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado, Norte do país, onde permaneceriam dois dias alegadamente a tentar registar as suas armas.De Pemba, eles partiriam em pequenas embarcações até ao navio da empresa NSB, que se encontra a 12 milhas da costa moçambicana e, deste ponto, partiriam a busca do navio sequestrado cujo nome não foi revelado.As embaixadas americana e britânica em Maputo dizem que ainda não têm informação suficiente para confirmar a identidade dos indivíduos ora detidos.Fonte do Alto Comissariado Britânico em Maputo afirma que ainda não foi contactado oficialmente sobre esse caso, tendo apenas tido conhecimento do mesmo através da imprensa.Por seu turno, o adido de Imprensa e Cultura da Embaixada dos EUA, Tobias Bradford, disse que a sua instituição está a trabalhar com as autoridades policiais em Nampula no sentido de confirmar as informações.Bradford disse que a confirmação dessa informação leva algum tempo por envolver indivíduos que, podendo ser americanos, não estão ligados ao Governo americano.

03:30 para 01:20 horas

A empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) está a investir oito milhões de dólares norte-americanos na reabilitação da linha-férrea que liga a cidade industrial da Matola e a localidade de Salamanga, distrito de Matutuíne, Sul do país.Alves Cumbe, Director de Comunicação dos CFM, disse que a reabilitação desta linha, paralisada desde a guerra civil dos 16 anos e que terminou em 1992, tem como objectivo preparar a via para o escoamento do calcário para as fábricas Cimentos de Moçambique e uma outra ainda em construção em Salamanga.Com uma extensão de cerca de 54 quilómetros, o ramal de Salamanga parte do distrito de Boane até Salamanga e liga-se a linha Maputo-Goba e tem uma capacidade anual para suportar a circulação de cerca de 600 mil toneladas de carga.A ideia, segundo Cumbe, é reduzir o tempo de trânsito no trajecto Boane/Salamanga e vice-versa, passando das actuais 03:30 horas para 01:20 horas e aumentar a capacidade de tráfego da linha, saindo das 600 mil toneladas anuais para 3.400 mil nos próximos dois anos.Segundo a fonte, a reabilitação da linha vai ainda ampliar a capacidade de carga da linha das actuais 16,5 para 20 toneladas por eixo, os desvios de 30 para 60 vagões e a velocidade média dos comboios, dos actuais 17 quilómetros por hora para 50.Cumbe acrescentou que para além do transporte de matérias-primas e do cimento de Salamanga para Maputo e vice-versa, está-se a estudar a hipótese de introduzir uma carreira de transporte de passageiros, o que poderá servir para impulsionar o desenvolvimento da agricultura e outras actividades na região.Salamanga é uma das regiões do país com grandes reservas de calcário, principal matéria-prima para a produção de cimento, usado na construção civil.Com a instalação de mais um moinho na fábrica Cimentos de Moçambique, na zona industrial da Matola, que possui capacidade para produzir 600 mil toneladas de cimento por ano, há necessidade de ampliar o fornecimento da matéria-prima, sendo o comboio a principal alternativa para o transporte de grandes quantidades de calcário. Até ao momento, a Cimentos de Moçambique transporta calcário com base em camiões, o que é considerado bastante oneroso pelos gestores da companhia.Por outro lado, a fabrica ora em construção em Salamanga vai produzir cerca de 800 mil toneladas de cimento ‘Portland’ por ano.Trata-se de uma iniciativa que resulta de investimentos moçambicanos e chineses, avaliada em cerca de 72 milhões de dólares norte-americanos, dos quais, cerca de 58 milhões serão aplicados na construção e a parte remanescente na exploração de uma mina de calcário localizada na zona.

sábado, setembro 17, 2011

A Federação Moçambicana de Ténis (FMT) está a trabalhar no sentido de massificar a prática da modalidade a escala nacional, para que mais atletas dotadas de talento possam representar e ganhar competições que além dignificar o país vão também melhorar a classificação no 'ranking' internacional.Alberto Nhancale, seleccionador nacional, disse estar em curso a criação de um núcleo nacional, havendo actividades da modalidade nas cidades de Lichinga na província do Niassa, Pemba e Montepuez em Cabo Delgado, ambas no norte do país.Na cidade da Beira, província central de Sofala, estão também em curso esforços para a implantação do núcleo que vai, segundo Nhancale, desempenhar um papel fundamental na prospecção de talentos, que podem ajudar a diversificar as opções do país em alta competição.Em relação ao torneiro de ténis inserido nos X Jogos Africanos, em que os quatro atletas moçambicanos não foram capazes de conquistar uma única medalha, Nhancale disse estar satisfeito com o seu modesto desempenho.Os tenistas nacionais estavam, segundo a fonte, bem preparados do ponto de vista técnico, aspecto que os valeu algumas vitórias nas competições aos pares. Aliás, a capacidade técnica devia se traduzir em meldalhas, facto que não se verificou. 'Apesar de não terem conseguido uma única medalha, os nossos tenistas mostraram uma excelente capacidade técnica traduzida na passagem para a segunda volta', disse o seleccionador, enaltecendo também o facto de terem conseguido ir até a terceira, onde foram eliminados.A federação moçambicana da modalidade, em parceria com a Zona VI, está a tentar organizar mais 'opens' com vista a garantir uma maior rodagem e robustez dos atletas em momentos de competição, aspecto que não se assistiu durante os X Jogos Africanos.A fonte disse, por outro lado, que quatro atletas moçambicanos, dois para cada sexo, partem para as Maurícias, onde participarão em torneios de diversas categorias (+12) (+14), com vista a uma maior rodagem.Na modalidade de ténis, as medalhas de ouro, prata e bronze foram conquistadas pela Tunísia, Egipto a África do Sul respectivamente, em femininos, enquanto o Egipto, Madagáscar e Nigéria ficaram com as medalhas de ouro, prata e bronze em masculinos.