quinta-feira, outubro 09, 2014

“7 milhões & Fundo de Revolução Social”

O candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, as presidenciais de 15 de Outubro corrente, pretende transformar o Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), vulgo “sete milhões”, em “Fundo de Revolução Social”.Este fundo foi introduzido, em 2006, pelo presidente Armando Guebuza, do partido Frelimo. Desde então, o fundo foi alocado anualmente a cada distrito do país, criando milhares de empregos e renda para muitas famílias rurais.Falando terça – feira (7) no distrito de Milange, província central da Zambézia, onde se encontra em campanha eleitoral, Simango disse que só assim é que este fundo poderá passar a beneficiar a qualquer um dos proponentes de projectos a serem financiados.Daviz Simango prometeu ainda criar um fundo agrário regulado pelo Estado para beneficiar aqueles que produzem para que, segundo ele, Moçambique passe a dispor de uma economia competitiva e não monopolista.“A Assembleia da República (o parlamento) tem de impor que não haja dívida pública desnecessária e fiscalizar a execução das grandes obras para que não haja desvio de fundos como acontece agora devido a falta de um poder legislativo independente”, afirmou Daviz SimangoPrometendo cortar o que chamou de mordomias dos dirigente para reforçar o salário dos funcionários do Estado, Simango indicou que as instituições de justiça devem criar uma interdependência para evitar o que chamou de drenagem de dinheiro.“A justiça tem de estar livre das amarras políticas. Os partidos não podem mandar na justiça porque isso cria convulsões sociais e desencoraja investimentos. O MDM vai acabar com isto”, prometeu Daviz Simango.Simango disse que, no seu governo, os gestores deverão gerir os fundos com transparência, respeitando regras aprovadas pelo parlamento.“Os gestores das empresas públicas deverão ser admitidos por via de concurso público e provarem que têm habilidades e estão tecnicamente preparados para a execução desta tarefa”, referiu o candidato do MDM.


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