terça-feira, janeiro 27, 2009

Chega!!!

São aspectos organizativos e de principios que transformaram a escola numa base para a construção do homem novo por consequência um país forte e respeitado. Sim, porque um povo instruído, com conhecimento pode discutir em pé de igualdade com qualquer outro povo. Entre nós foram milhares os jovens que tiveram o previlégio de estudar sem pagar um tostão. Formaram-se pessoas com carácter aliado ao conhecimento e domínio técnico. Hoje este percurso está a ser feito, mas longe de dotar as crianças de duas ferramentas importantes: amor a pátria e domínio das matérias curriculares. Uns conhecem melhor o que lhes chega do exterior e por muito pouco podem trocar o seu pedaço de terra a favor de quem nunca por aquí andou. Outros deixam-se levar por não saberem como negociar uma matéria que até se familiarizaram como estudantes, mas que na pratica não dominam levando o país a pagar uma dívida não esperada.
A quem passar o testemunho?
Se para grandes males há grandes remédios, então comecemos pela disciplina desde o momento que o aluno pisa o pátio de qualquer escola pública.Os encarregados de educação têm que se habituar que nas escolas públicas moçambicanas só estudam os que respeitam os professores, os horários, o tipo de fardamento e todos outras normas internas matando assim a nascença a imagem de escola igual a mais um local de divertimento.Os alunos das escolas públicas, porque pagam muito menos do que os das privadas têm que valorizar o património: limpar o que sujam, embelezar o que utilizam, pagar o que estragam.Ensinar a valorizar o bem público desde de pequenos, para dar valor aquilo que não é sua propriedade, é pertença do Estado, estado esse que todos os anos investe em infraestruturas cujo tempo de vida é curto devido ao vandalismo. Nos primórdios da nossa independencia as escolas foram transformadas numa base para o povo tomar o poder.Chegou o momento de elas serem transformadas em novas zonas libertadas a começar pela disciplina.

Os eléctricos de Moçambique (clik aquí)

Em 1904, Lourenço Marques passou a contar com um novo e moderno serviço de transporte urbano : os elétricos. Como mais um espaço social, também aqui se reproduziram as relações sociais e raciais excludentes : logo após o início do serviço, a Câmara, elaborou um Regulamento de Exploração dos s Eléctricos, que estatuía, em seu artigo 5o que " os indígenas e asiáticos " só poderiam " transitar nas imperiais e em lugar especial determinado pela Companhia "41, ou seja, não poderiam entrar no recinto do carro propriamente dito e não poderiam sentar-se em suas poltronas, tendo que viajar de pé na pequena área a eles destinados ou pendurados nos estribos. A comunidade nativa parece não ter reagido de imediato, mas a Associação Comercial e setores da imprensa reagiram e a Câmara acabou por sugerir ao Conselho Administrativo de Lourenço Marques que o artigo passasse a ter a seguinte redação42 : " Os indígenas e asiáticos ou quaisquer outras pessoas não podem transitar dentro dos carros eléctricos sem que se apresentem decentemente vestidos à européia "43, deixando ao arbítrio dos funcionários da Companhia decidir quem estava decentemente trajado à européia. Ou seja, se queriam poder usufruir deste novo meio de transporte, os asiáticos e africanos teriam que se submeterem aos ditames da lei e abdicar de seus valores estéticos e culturais adotando os padrões europeus. Com o passar dos anos os asiáticos conquistaram o direito de viajarem dentro dos tramways mas os passageiros negros continuaram a ser discriminados, não podendo viajar senão na plataforma externa traseira. O Africano, em 1911, contestava o fato de que as " mulheres decentemente vestidas com "capulanas", asseadíssimas " eram obrigadas a viajar de pé, na traseira dos carros, e que, apesar disto, elas, assim como os demais indígenas eram obrigados a pagar a mesma importância pelas passagens44. Anos depois, em 1928, Zacarias Bakar, um passageiro negro, cujo sobrenome denota sua filiação com o islã, escrevia com certa ironia : " Estimaria imenso que V. Exa. mandasse por um aviso para os pretos saberem onde se devem sentar. Tenho visto nos carros, brancos sujos sentados dentro, ao passo que alguns africanos decentes e bem vestidos e civilizados como eu, são obrigados a sentar Deus sabe onde "45. A exclusão racial também atingia os funcionários : dos trinta e dois condutores e guarda-freios empregados pela Companhia, em 1912, somente quatro eram pardos, nenhum asiático ou negro46. (COLONIALISMO E RACISMO EM LOURENÇO MARQUES de autoria de VALDEMIR ZAMPARONI).

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Não é o que pensa...

O anúncio feito pela Companhia Aérea Escandinava SAS no início de Novembro de 2007, de que iria retirar do activo permanentemente a sua frota de Dash 8-Q400 (geração anterior) foi de grande surpresa para toda a indústria, assim como nos gabinetes dos fabricantes. A companhia fora uma das maiores clientes para o modelo de 70 lugares e a decisão definitiva de retirar imediatamente a grande frota de 24 aparelhos foi um grande choque para a Bombardier. A decisão drástica, segundo as revistas da especialidade, seguiu-se a uma série de incidentes de aterragem envolvendo a aeronave. O último incidente, o terceiro em apenas dois meses, ocorrera em Copenhaga no Aeroporto de Kastrup na Dinamarca, no dia 27 de Outubro de 2007, e de acordo com os relatos da companhia, fora devido a uma falha do trem de aterragem frontal, problema que havia ocorrido anteriormente num outro avião do mesmo modelo, que o levou a parar temporariamente em Setembro. A companhia aérea tinha enviado, recentemente, o modelo para inspecções depois de dois acidentes; um em Aalborg a 9 de Setembro e outro em Vilnius a 12 de Setembro. A confiança no Q400 diminuiu consideravelmente e os nossos clientes estão a começar a ficar muito duvidosos em voar neste tipo de aeronave, segundo dissera o Chefe executivo da SAS, Mats Janson, citado pelas revistas aeronáuticas canadianas. O representante Chefe executivo da Companhia, John Dueholm afirmara que não havia outra opção a não ser retirar a aeronave permanentemente dizendo: As operações de voo da SAS sempre gozaram de grande reputação e haveria eventualmente um risco para a marca da SAS no uso do 8-Q400. O facto é que, apesar dos incidentes em Copenhaga, desde 31 de Outubro de 2007 que a Bombardier assegurou 264 encomendas definitivas para o Q400, com 175 do modelo já em actividade, anuncia a revista Airliner World.
Não é o que pensa: as imagens referem-se ao segundo Q400 da LAM em Inhambane ao fazer uma manobra em direcção a zona de desembarque.A tripulação acabou por "não tirar as medidas " e acabou por enterrar o trem de aterragem frontal.

Como assim?

O “rapaz” foi fazer alguns biscatos fora da sua zona operacional e no momento em que saltava o Rio Zambeze eis que a Polícia descobre e atira-o para a gaiola. Samito faz parte da dupla que acompanhou um dos mais importantes homens da actualidade, Aníbal dos Santos Junior que em Dezembro “zarpou” da cadeia da PRM de Maputo. Chegou a Maputo de avião proveniente da Beira algemado e teve uma “cerimónia” de boas vindas que só figuras do “bem” merecem tal destaque.Samuel Januário Nharre (Samito) foi noticia de abertura do telejornal da Televisão Pública de Moçambique (TVM) e não se escusou as perguntas do repórter:
T: quem te tirou da cadeia?
S:Custódio Pinto.
T: quem? S:Custódio Pinto.
T:o antigo comandante-geral? S:sim.
T:porque razão tirou-te da cadeia? S:pediu para acompanhar o Aníbal.
T:acompanhar quem? S:Aníbal.
T:acompanhar Aníbal para onde?
S: saír com ele, só isso.
T:eram quantos quando sairam da cadeia? S:três.
T:para além de voces quem vos acompanhava? S:quatro policias.
T:quem são?
S: não conheço os nomes.
T: como sabe que o Custódio Pinto faz parte disso? S: falei com ele ao telefone.
T:voce falou com ele?
S:sim
T: sabe quem matou Todinho? S: não.
T: agora sabes do paradeiro de Aníbal? S.nada.

As primeiras declarações públicas do jovem de 22 anos e que segundo o seu cadastro, está nas lides do crime desde os 14 anos. A PRM bem queria transportar o “rapaz” do aeroporto internacional de Maputo para a cadeia da PIC sem dar nas vistas mas......uma fuga de informação deitou por água a baixo as itenções. Como assim?

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Ouçam os que sofrem! (clik aquí)

“Os líderes da Àfrica Austral falharam em conservar Zimbabueanos num governo que perdeu toda a legalidade,disse Graça Machel o membro do Grupo de pessoas idosas na última quarta-feira em Joanesburgo.
" Nós confiamos demasiado por muito tempo, é tempo de nós dizermos aos nossos líderes que nós colocamos as vidas nas mãos dos líderes que assumiram a responsabilidade de parar a essa confusão,a SADC "
" Os políticos têm a obrigação de proteger. Eles não tiveram o cuidado para evitar a morte de mil ou mais pessoas julgando que estão a proteger o seu ego.”
A antiga primeira dama de Moçambique falava no lançamento do " Excepto Zimbabwe Now" uma campanha lançada pelos líderes da igreja, incluindo o arcebispo Desmond Tutu, que participou num período de jejum para despertar a consciência da crise no Zimbabwe.
Machel disse que o Presidente Robert Mugabe da Zanu-PF e o governo tinham perdido toda a legalidade e advertiu outros movimentos de libertação em África a não seguirem o mesmo caminho.No passado, os líderes na região, incluindo Zimbabwe, uniram-se na luta contra colonização, disse G.Machel questionando sobre o que está a acontecer no Zimbabwe. “Aqueles que foram meus camaradas,amigos ontem, hoje brutalisam os seus próprios povos simplesmente porque os povos votaram conscientemente . "

Mais de 2 000 pessoas morreram de cólera no Zimbabwe para além das vitimas do conflito politico entre o Presidente Robert Mugab e o líder do Movimento para a Democracia Morgan Tsvangirai. Estes foram acuasados pela SADC de serem responsáveis pelo arrastar da situação ao não concordarem com a distribuição de algumas importantes pastas governamentais, como a das finanças e da defesa e segurança.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Discurso do Presidente dos EUA

Meus caros Compatriotas:
Eu me coloco aqui hoje humildemente diante da tarefa à nossa frente, grato pela confiança com que vocês me honraram, ciente dos sacrifícios realizados pelos nossos ancestrais. Eu agradeço ao presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, bem como pela generosidade e cooperação que ele mostrou ao longo da transição.

Quarenta e quatro americanos agora já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram ditas durante crescentes marés de prosperidade e as águas calmas da paz. Mas, de tempos em tempos, o juramento é realizado entre nuvens que se formam e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu à frente não somente pela habilidade ou visão dos que estavam no alto escalão, mas porque Nós o Povo permanecemos confiantes nos ideais dos nossos ancestrais e fiéis aos nossos documentos fundadores.

Assim tem sido. Assim deve ser com essa geração de americanos.

Que nós estamos em meio a uma crise é agora bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma rede de longo alcance de violência e ódio. Nossa economia está bastante enfraquecida, em consequência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também por nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar a nação para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos cortados; negócios fechados. Nosso sistema de saúde está muito dispendioso; nossas escolas fracassam com muitos; e cada dia traz novas evidências de que as formas como usamos a energia fortalecem nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são os indicadores da crise, assunto de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o enfraquecimento da confiança ao longo de nossa terra - um medo repetido de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve diminuir suas perspectivas.

Hoje eu digo a vocês que os desafios que nós enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão vencidos facilmente ou em um período curto de tempo. Mas saiba disso,América: eles serão vencidos.

Nesse dia, nos reunimos porque nós escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Nesse dia, nós viemos para proclamar o fim às queixas mesquinhas e falsas promessas, às recriminações e aos dogmas desgastados, que por muito tempo já têm enfraquecido nossa política.

Nós continuamos uma nação jovem, mas de acordo com as palavras da Escritura, chegou a hora de se deixar de lado as infantilidades. Chegou a hora para reafirmar nosso espírito tolerante; para escolher nossa melhor história; para prosseguir com esse precioso dom, essa nobre ideia, passada de geração a geração: a promessa dada por Deus de que todos somos iguais, todos somos livres e todos merecem uma chance de buscar sua completa medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandiosidade de nossa nação, nós entendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi de atalhos ou de aceitar menos. Não foi a trilha dos inseguros - daqueles que preferem o descanso ao trabalho, buscam apenas os prazeres das riquezas e da fama. Em vez disso, (nossa jornada) tem sido uma de tomadores de risco, atuantes, fazedores das coisas - alguns celebrados, mas muitos outros homens e mulheres obscuros em seu trabalho - que nos levaram pela longa e espinhosa rota rumo à prosperidade e à liberdade.

Para nós, eles empacotaram suas poucas posses e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida.Para nós, eles trabalharam duro em fábricas exploradoras e seguiram rumo a Oeste; suportaram o açoite do chicote e lavraram a terra dura.Para nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandy e Khe Sahn.

Ao longo do tempo, esses homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até suas mãos ficarem em carne viva, para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viram a América maior do que a soma de suas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Essa é a jornada que nós continuamos hoje. Nós permanecemos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando essa crise começou. Nossas mentes não têm menos imaginação, nossas mercadorias e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece a mesma. Mas nossa hora de proteger interesses estreitos e adiar decisões desagradáveis - esse tempo certamente passou. Começando hoje, nós precisamos nos levantar e começar de novo o trabalho de reconstruir a América.

Para todos os lugares que olhemos, existe trabalho a ser feito. A situação da nossa economia pede ação, ágil e rápida, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para lançar a fundação para o crescimento. Nós construiremos as estradas e pontes, as instalações elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantém juntos. Nós levaremos a ciência a seu lugar de merecimento e controlaremos as maravilhas da tecnologia para aumentar a qualidade do sistema de saúde e reduzir seu custo.

Nós usaremos o Sol e os ventos e o solo para abastecer nossos carros e movimentar nossas fábricas. Nós transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso nós faremos.

Agora, existem alguns que questionam a escala das nossas ambições - que sugerem que nosso sistema não pode aguentar planos tão grandiosos. Eles têm memória curta. Porque eles se esqueceram de tudo o que nosso país fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se junta para objetivos comuns e a necessidade para a coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão que eles pisam não é mais o mesmo - que as disputas políticas que nos envolveram por muito tempo não existem mais. A questão que perguntamos hoje não é se nosso governo é muito grande ou muito pequeno, mas se ele funciona - se ele ajuda as famílias a encontrarem empregos que pagam um salário decente, que tipo de seguridade eles dão, uma aposentadoria que seja digna. Onde a resposta é sim, nós queremos ir em frente. Onde a resposta é não, os programas acabarão. E aqueles de nós que manejam os dólares públicos terão que prestar contas - para gastar de maneira sábia, reformar maus hábitos, e fazer nossos negócios à luz do dia - porque apenas assim nós podemos restaurar a confiança vital entre o povo e o governo.

Também não á a questão que se apresenta a nós se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. Seu poder de gerar riquezas e expandir a liberdade é ilimitado, mas esta crise nos fez lembrar que sem vigilância, o mercado pode sair do controle - e uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os mais ricos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto (PIB), mas do poder da nossa prosperidade; na nossa habilidade de estendê-la a cada um, não por caridade, mas porque esse é o caminho mais seguro para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos a falsa escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os fundadores do país, que enfrentaram perigos que sequer imaginamos, redigiram uma carta para assegurar o primado da lei e dos direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não vamos abandoná-los por conveniência. E, então, para todos os povos e governos que estão assistindo hoje, das grandes capitais ao pequeno vilarejo onde meu pai nasceu: Saibam que a América é amiga de cada nação e de cada homem, mulher ou criança que procure um futuro de paz e dignidade, e que nós estamos prontos para liderar uma vez mais.

Lembrem-se que gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles entenderam que nosso poder sozinho não pode nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles entenderam que nosso poder cresce com seu uso prudente; nossa segurança emana da Justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, da têmpera das qualidades de humildade e moderação.

Nós somos os guardiães desse legado. Guiados por esses princípios uma vez mais, podemos enfrentar novas ameaças que exigem um esforço maior - maior cooperação e compreensão entre as nações. Começaremos por sair do Iraque com responsabilidade e por criar um esforço de paz no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos adversários vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e reduzir o espectro do aquecimento global. Não vamos pedir desculpas por nosso modo de vida, nem vamos vacilar em sua defesa, e, para aqueles que procurarem avançar em seus objetivos produzindo terror e matando inocentes, diremos a eles que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; eles não poderão prevalecer e nós os derrotaremos.

Sabemos que nossa herança multicultural é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e ateus. Somos moldados por cada língua e cultura, de cada parte desta Terra; e por causa disso provamos o sabor mais amargo da guerra civil e da segregação e emergimos desse capítulo mais fortes e mais unidos; não podemos senão acreditar que os velhos ódios passarão um dia; que as linhas das tribos vão se dissolver rapidamente; que o mundo ficará menor, nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América vai desempenhar o seu papel em uma nova era de paz.

Para o mundo muçulmano, buscamos um novo caminho a seguir, baseado em interesse e respeito mútuo. Para aqueles líderes pelo mundo que buscam semear o conflito, ou culpam o Ocidente pelosmales de suas sociedades: Saibam que seus povos irão julgá-los a partir do que vocês podem construir, e não destruir. Para aqueles que se agarram ao poder por meio da fraude e da corrupção, saibam que estão no lado errado da História; mas nós estenderemos a mão se vocês estiverem dispostos a cooperar.

Às pessoas das nações pobres, nós queremos trabalhar a seu lado para fazer suas fazendas florescerem e deixar os cursos de água limpa fluírem; para nutrir corpos famintos e alimentar mentes ávidas. E para aquelas nações como a nossa, que vivem em relativa riqueza, queremos dizer que não podemos mais suportar a indiferença quanto ao sofrimento daqueles que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com as consequências. Nós devemos acompanhar as mudanças do mundo.

À medida que entendemos o caminho que se desdobra diante de nós, recordamos com humilde gratidão aqueles bravos americanos que, a esta mesma hora, patrulham longínquos desertos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, como aqueles heróis caídos que jazem em Arlington murmuram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque eles não os guardiães de nossa liberdade, mas porque eles representam o espírito de servir ao país; a disposição de encontrar um significado maior que si mesmos. E ainda, neste momento - um momento que vai definir uma geração - é precisamente esse espírito que todos nós devemos viver.

Porque, por mais que o governo possa fazer e precise fazer, em última instância é da fé e da determinação do povo americano que esta nação depende. É a bondade de receber um estranho quando os diques se rompem, é o desprendimento de trabalhadores que preferem reduzir suas horas a ver um companheiro perder o emprego o que nos auxilia em nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro de subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de pais de criar uma criança o que, no fim das contas, decide o nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais nós os enfrentamos podem ser novos. Mas aqueles valores dos quais nosso sucesso depende - trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo - essas coisas são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas têm sido a força quieta do progresso ao longo de nossa história. O que se exige, então, é uma volta a essas verdades. O que se exige de nós agora é uma nova era de responsabilidade - um reconhecimento, por parte de todo americano, de que nós temos deveres para conosco, nossa nação e o mundo; deveres que nós não aceitamos a contragosto, mas com alegria, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos numa tarefa difícil.

Este é o preço e a promessa da cidadania.

Esta é a fonte de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos convoca a dar forma a um destino incerto.

Este é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - por que homens e mulheres e crianças de toda raça e de toda fé podem se unir numa celebração neste magnífico Mall, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, poderia não ser servido num restaurante local, agora pode estar diante de vocês para fazer um juramento sagrado.

Por isso, vamos marcar esse dia com a lembrança de quem somos e quão longe viajamos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas se encolhia em torno de fogueiras que se apagavam, às margens de um rio gelado. A capital estava abandonada. O inimigo estava avançando. A neve estava manchada de sangue. Num momento em que nossa revolução estava em dúvida, o pai de nossa nação ordenou que essas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro que, na profundidade do inverno, quando nada além da esperança e da virtude poderia sobreviver, a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, saiu para enfrentá-lo."

América. Em face de nossos perigos comuns, neste inverno de nossas dificuldades, vamos lembrar essas palavras eternas. Com esperança e virtude, vamos enfrentar uma vez mais as correntes geladas e resistir quaisquer tempestades que possam vir. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que, quando fomos testados, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não viramos as costas, que nós não vacilamos; e, com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança paras as gerações futuras." (EUA)

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Obama na contagem decrescente.....

Cresce a expectativa sobre o discurso de Barack Obama no dia 20 de Janeiro. O novo Presidente americano é conhecido pelo dom da palavra e sabe-se que o discurso está a ser preparado com grande cuidado.Eis entretento a lista dos principais membros da administração do próximo presidente norte-americano, estando pendente da ratificação de algumas nomeações pelo Senado, a Câmara Alta do Congresso, e sem o nome do secretário do Comércio, desde a desistência de Bill Richardson.
- Vice-presidente: Joe Biden
- Secretária de Estado: Hillary Clinton
- Secretário da Defesa: Robert Gates
- Secretária da Segurança Interna: Janet Napolitano
- Ministro da Justiça: Eric Holder
- Secretário do Tesouro: Timothy Geithner
- Secretário do Comércio: ---
- Secretário dos Antigos Combatentes: général Eric Ken Shinseki
- Secretário da Energia: Steven Chu
- Secretário da Educação: Arne Duncan

- Secretário da Agricultura: Tom Vilsack
- Administradora da Agência da Protecção Ambiental: Lisa Jackson
- Conselheira para o Combate às Mudanças Climáticas: Carol Browner
- Secretário dos Recursos Naturais: Ken Salazar
- Secretário da Saúde e Segurança Social: Tom Daschle
- Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano: Shaun Donovan
- Director do Orçamento na Casa Branca: Peter Orszag
- Conselheiro para a Segurança Nacional: général James Jones

- Embaixadora junto da ONU: Susan Rice
- Presidente da SEC, organismo regulador da bolsa norte-americana: Mary Schapiro
- Director do Conselho Económico Nacional: Lawrence Summers
- Conselheiro para a Reconstrução Económica: Paul Volcker
- Conselheira Económica: Christina Romer
- Directora do Conselho da Política Interna: Melody Barnes
- Secretária-Geral da Casa Branca: Rahm Emanuel
- Conselheiro Principal: David Axelrod
- Porta-voz da Casa Branca: Robert Gibbs (x)

Controle Música

AFRICANA EMOTIVA NEGRA
Quando nasci, eu era negra.
Quando cresci, eu era negra.
Quando estou doente, eu sou negra.
Quando morrer, serei negra.


OCIDENTAL NEGRA
Mas você… quando nasce é rosado.
Quando cresce… é branco.
Quando está doente… é verde.
Quando sai o sol, se torna vermelho.
Quando está com frio, é azul.
Quando morre, se torna roxo.
E você tem coragem de chamar a mim de “cor”?

quarta-feira, janeiro 14, 2009

ESTÁ A NASCER

O Norte de Moçambique está em termos comerciais desligado do centro e sul do país. Uma região riquíssima mas os sérios problemas nas vias de acesso em particular rodoviários limitam a chegada de produtos agrícolas a outros mercados onde se concentram uma importante fatia de consumidores. O Rio Zambeze é um obstáculo da natureza e que muito em breve vai ser dominado pelo homem moçambicanoA ponte terá 2,3 quilómetros de comprimento, 16 metros de largura, duas faixas de rodagem com 3,6 metros cada, duas bermas com 2,5 metros cada e dois passeios com 1,9 metros. Esta infra-estrutura, uma das maravilhas de Moçambique, está dividida em duas partes, nomeadamente a chamada ponte de aproximação, na margem sul do rio Zambeze, localizada no lado de Caia, na província de Sofala, que terá 29 pilares, numa extensão de 1.600 metros, e a designada ponte principal situada no leito do Zambeze, com seis pilares.