Mais de 4 mil crianças foram vítimas de violência e abuso sexual em Moçambique, durante o ano passado. Os actos, de acordo com dados oficiais, foram perpetrados por pessoas próximas das vítimas, entre as quais figuram professores, tios, pais, padrastos, irmãos. Com objectivo de minorar o cenário e despertar a comunidade sobre a necessidade de observar os direitos da criança, o Ministério da Mulher e da Acção Social (MMAS) reuniu-se no distrito de Marracuene, com autoridades nacionais, parceiros de desenvolvimento e sociedade civil, para lançar um filme sobre a prevenção da violência e abuso sexual contra a criança. Esta acção visa romper o silêncio sobre a violência e abuso sexual de crianças.A iniciativa é parte da Campanha de Tolerância Zero à violência e ao abuso sexual da criança em Moçambique liderada pelo Governo com os seus parceiros. As autoridades governamentais e os activistas que lutam em prol dos Direitos Humanos entendem que a violência exercida contra a criança permanece um problema oculto devido ao silêncio e o medo de denunciar os agressores. O filme tem como objectivo ser um instrumento a ser usado pelas unidades móveis do Instituto de Comunicação Social e parceiros da sociedade civil, durante as actividades de mobilização social e sensibilização liderados pela sociedade civil e Governo. O filme leva em consideração o contexto cultural.Uma nota da UNICEF avança que a ideia é usar o filme para estimular o debate e diálogo aberto em línguas locais para promover uma cultura de tolerância zero à violência em comunidades. O filme também visa estimular as famílias, as crianças, os membros dos conselhos de escolas, aluno/as, professore/as, direcção de escolas e as comunidades a denunciar todo e qualquer tipo de abuso e violência. “O debate e diálogo abertos usando o filme são encorajados nas comunidades, entre crianças, famílias e membros das comunidades para que juntos possam achar formas criativas para prevenir essa violência e para dar uma resposta adequada para essas crianças”. O filme está dividido em sete (7) capítulos que retratam diferentes formas de violência e abuso contra a criança nomeadamente, o abuso sexual no seio da família, na escola, na comunidade, incluindo o tráfico para fins de expl
oração sexual, e o papel da comunidade e da família em providenciar um ambiente protector para as crianças. O filme foi produzido pelo Instituto de Comunicação Social (ICS) e pelo Ministério da Mulher e da Acção Social com o apoio técnico e financeiro do UNICEF. “Evidências indicam que a violência pode ocorrer em todos os contextos, mas, em geral, a violência e o abuso sexual são mais comuns dentro do ambiente familiar, escolar ou na comunidade e perpetradas por pessoas conhecidas da criança, quer dizer, por pessoas que fazem parte da vida das crianças como pais, tios, padrastos ou pessoas com alguma autoridade sobre ela”— lê-se no comunicado. Em Moçambique existirão esforços para prevenir e dar resposta a esse tipo de violência. Exemplos incluem este filme, programas de rádio sobre prevenção de violência e abuso sexual das crianças, a colaboração com as autoridades governamentais locais, nomeadamente os seus Gabinetes de Atendimento à Mulher e Criança Vítimas da Violência, ONG’s e muitos outros sectores, assim como a participação comunitária em geral e membros da sociedade civil, mas os efeitos ainda parece invisíveis.
Mais de 4 mil crianças foram vítimas de violência e abuso sexual em Moçambique, durante o ano passado. Os actos, de acordo com dados oficiais, foram perpetrados por pessoas próximas das vítimas, entre as quais figuram professores, tios, pais, padrastos, irmãos. Com objectivo de minorar o cenário e despertar a comunidade sobre a necessidade de observar os direitos da criança, o Ministério da Mulher e da Acção Social (MMAS) reuniu-se no distrito de Marracuene, com autoridades nacionais, parceiros de desenvolvimento e sociedade civil, para lançar um filme sobre a prevenção da violência e abuso sexual contra a criança. Esta acção visa romper o silêncio sobre a violência e abuso sexual de crianças.A iniciativa é parte da Campanha de Tolerância Zero à violência e ao abuso sexual da criança em Moçambique liderada pelo Governo com os seus parceiros. As autoridades governamentais e os activistas que lutam em prol dos Direitos Humanos entendem que a violência exercida contra a criança permanece um problema oculto devido ao silêncio e o medo de denunciar os agressores. O filme tem como objectivo ser um instrumento a ser usado pelas unidades móveis do Instituto de Comunicação Social e parceiros da sociedade civil, durante as actividades de mobilização social e sensibilização liderados pela sociedade civil e Governo. O filme leva em consideração o contexto cultural.Uma nota da UNICEF avança que a ideia é usar o filme para estimular o debate e diálogo aberto em línguas locais para promover uma cultura de tolerância zero à violência em comunidades. O filme também visa estimular as famílias, as crianças, os membros dos conselhos de escolas, aluno/as, professore/as, direcção de escolas e as comunidades a denunciar todo e qualquer tipo de abuso e violência. “O debate e diálogo abertos usando o filme são encorajados nas comunidades, entre crianças, famílias e membros das comunidades para que juntos possam achar formas criativas para prevenir essa violência e para dar uma resposta adequada para essas crianças”. O filme está dividido em sete (7) capítulos que retratam diferentes formas de violência e abuso contra a criança nomeadamente, o abuso sexual no seio da família, na escola, na comunidade, incluindo o tráfico para fins de expl
oração sexual, e o papel da comunidade e da família em providenciar um ambiente protector para as crianças. O filme foi produzido pelo Instituto de Comunicação Social (ICS) e pelo Ministério da Mulher e da Acção Social com o apoio técnico e financeiro do UNICEF. “Evidências indicam que a violência pode ocorrer em todos os contextos, mas, em geral, a violência e o abuso sexual são mais comuns dentro do ambiente familiar, escolar ou na comunidade e perpetradas por pessoas conhecidas da criança, quer dizer, por pessoas que fazem parte da vida das crianças como pais, tios, padrastos ou pessoas com alguma autoridade sobre ela”— lê-se no comunicado. Em Moçambique existirão esforços para prevenir e dar resposta a esse tipo de violência. Exemplos incluem este filme, programas de rádio sobre prevenção de violência e abuso sexual das crianças, a colaboração com as autoridades governamentais locais, nomeadamente os seus Gabinetes de Atendimento à Mulher e Criança Vítimas da Violência, ONG’s e muitos outros sectores, assim como a participação comunitária em geral e membros da sociedade civil, mas os efeitos ainda parece invisíveis. 
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