"Latrina mafiosa"
A Liga Moçambicana de Futebol anunciou, para o próximo dia 4 de Março do corrente ano, o arranque do Moçambola – edição 2011. Até à última semana estava tudo bem, pois apenas se falava das eleições na LMF, e de forma pacífica, isto porque há para já com um único candidato e trata-se nada mais nada menos de um candidato que corre para a sua própria sucessão, ou seja, Simango Jr. deve continuar à frente da Liga Moçambicana de Futebol. Vem aí a Assembleia Geral Ordinária da Liga Moçambicana de Futebol e nela, a expectativa é saber até que ponto a questão levantada por “mister” Arnaldo Salvado, sobre as jogadas sujas que andam no nosso futebol, terão espaço para discussão entre os vários pontos agendados a serem tratados. Entre outros assuntos a serem tocados, teremos também muitas propostas a serem estudas e aprovadas ou não, mas certamente que a questão da corrupção no nosso futebol tem de estar na ordem do dia, nem que seja para esclarecimentos das muitas dúvidas que pairam no ar sobre o assunto. Depoi
s das exigências recentes dos árbitros da 1- categoria nacional junto da Liga Moçambicana de Futebol com o objectivo de se separar o trigo do jóio, ou seja, os que se diz serem corruptos dos que não o são, e da carta com várias preocupações da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol à mesma Liga Moçambicana de Futebol por não entender os porquês da não implementação das solicitações que se vem acumulando desde 2008 com a finalidade de colocar a nossa arbitragem nos carris, a pergunta que muitos fazem nos últimos dias é: Até que ponto, os que vão investir milhões para que a temporada futebolística, ao mais alto nível, seja uma realidade no nosso país, dormem à vontade perante tamanha machadada à verdade desportiva? Estou a falar do organizador da prova, dos patrocinadores e dos clubes, pois o futebol não é somente mais uma modalidade desportiva, mas sim um sector económico. Analisa-se com frequência o futebol como fonte de prazer, de socialização, de aprendizagem de regras e leis e de respeito ao outro. Muitos sociólogos e filósofos não hesitam em atribuir ao futebol qualidades formidáveis – que indiscutivelmente ele possui e que justificam as paixões desencadeadas por esse desporto de um canto ao outro do planeta, mas na realidade, o futebol não é somente um desporto, mas também, na nossa sociedade de mercado, um sector económico que começa a gatinhar mas que dá tiros nos seus próprios pés. Como investir num produto enganador, um produto mentiroso? Mesmo estando a verdade desportiva em causa, não parece que tenha havido preocupação. Drenar avultadas somas num bêco com 
saída desconhecida é o mesmo que partir para uma viagem sem rumo. Seja o que Deus quiser! Começamos a ver os nossos clubes a funciona segundo o modelo de empresas, com a maximização do lucro como preocupação principal, se ainda não o são , pelo menos tentam, dentro de algumas ou muitas dificuldades. Depois do que “mister” Salvado lançou cá para fora, fico com a sensação, a serem verídicas as acusações remetidas pela Liga de Clubes à Procuradoria Geral da República, de que este futebol não passa, de uma latrina mafiosa. (Asslam Khan/instrutor FIFA)
A Liga Moçambicana de Futebol anunciou, para o próximo dia 4 de Março do corrente ano, o arranque do Moçambola – edição 2011. Até à última semana estava tudo bem, pois apenas se falava das eleições na LMF, e de forma pacífica, isto porque há para já com um único candidato e trata-se nada mais nada menos de um candidato que corre para a sua própria sucessão, ou seja, Simango Jr. deve continuar à frente da Liga Moçambicana de Futebol. Vem aí a Assembleia Geral Ordinária da Liga Moçambicana de Futebol e nela, a expectativa é saber até que ponto a questão levantada por “mister” Arnaldo Salvado, sobre as jogadas sujas que andam no nosso futebol, terão espaço para discussão entre os vários pontos agendados a serem tratados. Entre outros assuntos a serem tocados, teremos também muitas propostas a serem estudas e aprovadas ou não, mas certamente que a questão da corrupção no nosso futebol tem de estar na ordem do dia, nem que seja para esclarecimentos das muitas dúvidas que pairam no ar sobre o assunto. Depoi
s das exigências recentes dos árbitros da 1- categoria nacional junto da Liga Moçambicana de Futebol com o objectivo de se separar o trigo do jóio, ou seja, os que se diz serem corruptos dos que não o são, e da carta com várias preocupações da Comissão Nacional de Árbitros de Futebol à mesma Liga Moçambicana de Futebol por não entender os porquês da não implementação das solicitações que se vem acumulando desde 2008 com a finalidade de colocar a nossa arbitragem nos carris, a pergunta que muitos fazem nos últimos dias é: Até que ponto, os que vão investir milhões para que a temporada futebolística, ao mais alto nível, seja uma realidade no nosso país, dormem à vontade perante tamanha machadada à verdade desportiva? Estou a falar do organizador da prova, dos patrocinadores e dos clubes, pois o futebol não é somente mais uma modalidade desportiva, mas sim um sector económico. Analisa-se com frequência o futebol como fonte de prazer, de socialização, de aprendizagem de regras e leis e de respeito ao outro. Muitos sociólogos e filósofos não hesitam em atribuir ao futebol qualidades formidáveis – que indiscutivelmente ele possui e que justificam as paixões desencadeadas por esse desporto de um canto ao outro do planeta, mas na realidade, o futebol não é somente um desporto, mas também, na nossa sociedade de mercado, um sector económico que começa a gatinhar mas que dá tiros nos seus próprios pés. Como investir num produto enganador, um produto mentiroso? Mesmo estando a verdade desportiva em causa, não parece que tenha havido preocupação. Drenar avultadas somas num bêco com 
saída desconhecida é o mesmo que partir para uma viagem sem rumo. Seja o que Deus quiser! Começamos a ver os nossos clubes a funciona segundo o modelo de empresas, com a maximização do lucro como preocupação principal, se ainda não o são , pelo menos tentam, dentro de algumas ou muitas dificuldades. Depois do que “mister” Salvado lançou cá para fora, fico com a sensação, a serem verídicas as acusações remetidas pela Liga de Clubes à Procuradoria Geral da República, de que este futebol não passa, de uma latrina mafiosa. (Asslam Khan/instrutor FIFA)
0 comments:
Enviar um comentário