segunda-feira, julho 04, 2011

Uma missão empresarial australiana encontra-se em Moçambique passado para procurar explorar oportunidades de negócios na área mineira.Trata-se de uma missão constituída por 23 empresas australianas ligadas ao ramo de prestação de serviços mineiros e com interesse particular no carvão.O chefe dessa missão empresarial, Paul O’Hanlon, disse que este é um grupo de empresas de prestação de serviços mineiros ao nível global,particularmente na planificação, produção, desenvolvimento mineiro, formação de pessoal, entre outras áreas.“Esperamos iniciar a procura de oportunidades de negócio aqui em Moçambique”, disse O’Honlon, que é Director do projecto de Comércio e Investimento do Governo de Queensland na Europa, Rússia e África.Pela primeira vez no país, esta missão australiana também está a procura de parcerias com companhias moçambicanas com as quais espera manter colaboração contínua no futuro.Apesar de não saber os possíveis montantes de investimento, O’Honlon disse que tal não seria em centenas de milhões de dólares devido a natureza dessas empresas que é de prestação de serviços.Essas empresas australianas vêm a Moçambique a convite das companhias mineiras Riversdale e Vale, ambas com investimentos bilionários na exploração de carvão mineral na província de Tete, cujas exportações arrancam ainda este ano.

O Governo de Moçambique e a Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) rubricaram em Maputo, um acordo visando a concessão de 41 milhões de dólares norte-americanos, para cobrir o défice orçamental existente na reabilitação de três troços da Estrada Nacional Numero Um (EN1).Trata-se dos troços Jardim – Benfica, Xai-Xai – Chissibuca e Massinga – Nhachengue.Um comunicado de imprensa do Ministério da Planificação e Desenvolvimento, indica que no âmbito do Programa Integrado do Sector de Estradas (2007-09), a IDA, em 2007, concedeu ao Governo moçambicano um crédito no valor de 100 milhões de USD alocados ao Fundo de Estradas para a reabilitação de estradas e apoio institucional ao sector.O objectivo do Governo de Moçambique, ao celebrar este acordo de financiamento adicional, é prosseguir com os esforços tendentes a melhorar a transitabilidade destes troços, por via de uma reabilitação de raiz, manutenção e modernização da rede de estradas classificadas.

Subiu para quatro o número de funcionários da Direcção Provincial das Finanças em Nampula, Norte de Moçambique, detidos em conexão com um caso de desvio de mais de 11 milhões de meticais (cerca de 390 mil dólares norte-americanos) dos cofres do Estado.Trata-se de Isaura Marcelino e Daunisia Napoleão, que, até a data da sua detenção, estavam afectas ao Departamento do Tesouro. As duas funcionárias juntam-se a Rachide Mimo, ex-chefe do Departamento da Contabilidade Pública, e Amina Simba, chefe da repartição da Despesa, detidos na quarta-feira última.Acredita-se que o esquema envolvia professores, escolas e despesas fantasmas, além da duplicação de pagamentos, drenando-se os fundos através do Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE) e outras formas de pagamento.Mais indivíduos poderão ser detidos em conexão com este caso. Sabe-se que pelo menos nove funcionários da Direcção Provincial de Plano e Finanças são constituídos arguidos na sequência deste processo.

Quatro ladrões ainda a monte assaltaram, na noite de Sexta-feira passada, em Massingir, província de Gaza, Sul d
e Moçambique, a agência local do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), tendo se apoderado de cerca de dois milhões de meticais (cerca de 10 mil dólares norte-americanos).Segundo o Administrador de Massingir, Artur Macamo, o assaltou verificou-se por volta das 21 horas locais (19 horas TMG) e os ladrões em causa terão aguardado pela hora de saída de três funcionários desta instituição moçambicana que ainda se encontravam a trabalhar.Citado pela Rádio Moçambique (RM), a emissora pública nacional, Macamo disse que os ladrões ficaram na caixa automática a simular levantamento de dinheiro, tendo depois imobilizado o agente de segurança em serviço.“Os malfeitos aguardaram depois pela saída dos três funcionários da agência bancária, tendo amarrado um deles e obrigado os outros dois a entregar-lhes o dinheiro”, escreve a RM, na sua página da Internet, citando o administrador de Massingir.Neste momento, os três funcionários do BCI, o segundo maior banco comercial do país, encontram-se detidos enquanto as autoridades prosseguem com investigações destinadas a neutralizar os bandidos ainda em parte incerta.

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