domingo, julho 17, 2011

Feizal Sidat foi reeleito Presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), para os próximos quatro anos no culminar de um processo eleitoral em que teve como adversários outros dois concorrentes, nomeadamente Baptista Bonzo e Carlos Jeque.O empresário Sidat obteve 10 votos favoráveis, contra apenas um de Bonzo, que foi um dos seus colaboradores no mandato anterior. Por sua vez, o jurista e político Carlos Jeque, não conseguiu um único voto dos onze possíveis.Sidat, que concorreu à sua própria sucessão, sob slogan “Todos por um futebol vitorioso, tem como apostas a qualificação da selecção nacional os “Mambas” para o Campeonato Africano das Nações (CAN) da modalidade, a ter lugar na Líbia, em 2013.Para alem deste objectivo, segundo o seu manifesto eleitoral, Sidat compromete-se a melhorar as condições de trabalho das associações provinciais, a ajudar os grandes clubes a criar academias desportivas para formar talentos que engrandecerão o futebol nacional e construir mais infra-estruturas desportivas, particularmente no Centro e Norte do país, regiões mais necessitadas neste âmbito.Ainda a este respeito, Feizal pretende colocar piso sintético em alguns campos, a semelhança do que aconteceu no mandato ao conseguir colocar piso sintético em dois campos de futebol, na capital do país.

O Governo indiano está disposto a apoiar Moçambique na formação de quadros técnico-profissionais de nível médio e superior para responder aos desafios que se colocam ao país com o desenvolvimento da industria extractiva.Neste momento, Moçambique conta com cerca de 90 mil estudantes inscritos em mais de 40 instituições de ensino superior.A Índia disponibilizou 40 vagas para o próximo ano, um número que poderá aumentar dependendo das necessidades de Moçambique.As vagas são nas áreas de agricultura, geologia, petroquímica, engenharia de transportes, entre outras.Neste momento, 30 moçambicanos frequentam cursos em varias áreas de formação na Índia, por via de bolsas de estudos concedidas pelo Governo.

Um grupo de familiares de reclusos da cadeia provincial de Nampula, no Norte de Moçambique, proibidos de fornecer refeições aos seus parentes ali encarcerados, amotinaram-se, sexta-feira última, para exigir explicações em torno da medida.Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), nos últimos dias, as autoridades da cadeia em referência têm estado a impedir a entrada de alimentos trazidos pelos familiares dos reclusos.As razões da proibição não foram reveladas, mas sabe-se que as condições de vida na cadeia provincial de Nampula na são das melhores, facto que vem provocando sucessivos motins de reclusos.Um destes motins ocorreu em Abril passado e envolveu 568 prisioneiros, entre detidos e condenados, exigindo melhores condições de reclusão.Tal como em várias unidades prisionais do país, a cadeia provincial de Nampula encontra-se superlotada, chegando a contar com um efectivo seis vezes superior a capacidade instalada, que é de 90 pessoas, agravando as condições de reclusão.

O Ministério do Trabalho (MITRAB) apela os 13 mil trabalhadores da empresa de segurança privada G4S, que operam em todo o território nacional, a privilegiarem o dialogo ao invés de avançarem para greve, cujo arranque está agendado para o próximo dia 20 de Julho corrente.Os trabalhadores reivindicam, entre outros benefícios, uma nova formula para o pagamento de horas extras, mais tempo de descanso na separação de turnos tendo em conta que, em Fevereiro último, a empresa introduziu o tempo de trabalho de oito horas com intervalo de 30 minutos, contra as anteriores 12 horas.O MITRAB é que está a mediar o processo negocial em curso entre a G4S e seus trabalhadores.A empresa de segurança privada G4S tem sido assolada por uma onda de greves e a última vez que se registou este tipo de acto, foi na primeira semana de Abril último, envolvendo os trabalhadores da cidade de Maputo.

Pelo menos seis rios da província de Manica, Centro de Moçambique, possuem águas impróprias para o consumo humano devido aos elevados níveis de poluição em resultado do garimpo ilegal.Trata-se dos rios Chimeza, Lucite, Nhancuarara, Púnguè, Revuè e Zambuzi que apresentam sérias ameaças a saúde pública bem como para o desenvolvimento de actividades socioeconómicas, segundo uma pesquisa sobre a matéria realizada naquela província.Os resultados da pesquisa sobre o “Impacto da Mineração artesanal de pequena escala” foram apresentados quinta-feira ultima, em Manica.Segundo esta pesquisa, a água destes rios, que já é colorida, é também imprópria para a irrigação e mesmo para o gado, além de ter efeitos nocivos em toda a cadeia alimentar.O estudo aponta como consequências da mineração artesanal, o assoreamento dos rios, extinção de espécies aquáticas, contaminação das águas fluviais por substâncias químicas como chumbo, mercúrio, arsénio, cobalto e níquel, usados pelos garimpeiros na realização da sua actividade.A apresentação desta pesquisa foi testemunhada por vários dirigentes com destaque para a Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, a governadora de Manica, Ana Comoane, e a vice-ministra da Coordenação para a Acção Ambiental, Ana Chichava.

O Ministério moçambicano para a Coordenação e Acção Ambiental (MICOA) lançou em Maputo, o relatório da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) da Costa Moçambicana, um instrumento técnico que deverá facilitar o investimento e o ambiente de negócios no país e fortalecer o papel coordenador daquela instituição governamental.Esta iniciativa, avaliada em cerca de dois milhões de dólares norte-americanos, segundo a Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, também vai permitir a prossecução do desenvolvimento sustentável em Moçambique.A decisão de embarcar na AAE da costa moçambicana foi tomada pelo governo em 2008, em resposta ao facto de a zona costeira ser palco de várias iniciativas de desenvolvimento e também por albergar perto de 70 por cento da população num convívio que, muitas vezes, resulta em conflitos entre os diferentes interesses e a protecção ambiental. Alcinda Abreu explicou que se trata de um processo bastante consultivo que vai abranger 42 distritos de sete províncias moçambicanas, cuja consultoria está a cargo da IMPACTO, uma empresa moçambicana especializada no ramo ambiental. O programa tem a duração de um ano.

Moçambique está a “tomar um rumo correcto” e a dar os “passos necessários” com vista a abertura sindical no aparelho de Estado, afirmam as autoridades da administração e serviços públicos do Canadá.Este sentimento foi manifestado pelas autoridades canadianas durante os encontros mantidos com a ministra moçambicana da Função Pública, Vitória Dias Diogo, que iniciou uma visita de quatro dias àquele país da América do norte a busca de experiências sobre mecanismos, gestão e processos que conduzam a instituição sindical no aparelho do Estado moçambicano.Refira-se que o Canadá é citado como tendo a melhor experiência a nível internacional no que refere a esta matéria.David Long, vice-ministro para assuntos das Relações Laborais no Estado e serviços de Governo do Canadá, disse durante um encontro mantido com Vitória Diogo, que a “criação de sindicatos na função pública representa uma etapa e estágio de desenvolvimento num país que busca permanentemente assegurar as liberdades e direitos individuais dos cidadãos, mas que deve ser encarado com bastante responsabilidade”.Refira-se que o Aparelho do Estado moçambicano possui um total de 179.383 funcionários e agentes.

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