quinta-feira, julho 28, 2011

‘Shoprite’ ardeu

Um incêndio de grandes proporções destruiu Quarta-feira última o armazém principal do supermercado ‘Shoprite’ na cidade de Nampula, Norte de Moçambique.Ainda não se conhece a razão do incêndio que não causou nenhuma vítima mortal, suspeitando-se, porem, que tenha sido provocado por um curto-circuito. O “Noticias”, que escreve hoje sobre esta ocorrência, não avança com o nível de prejuízos causados mas calcula que ‘sejam avultados’.“Por aquilo que está a acontecer me arrisco em afirmar que não vamos aproveitar nada daquilo que está nos armazéns”, disse o gerente daquele estabelecimento comercial, Agostinho Niravala.O incidente, segundo o 'Noticias', deixou a descoberto a incapacidade dos bombeiros, que mesmo recorrendo a diversos apoios, levaram pouco mais de seis horas para controlar o incêndio que deflagrou naquele estabelecimento localizado numa área densamente habitada.O incêndio começou por volta das nove horas da manhã, numa altura em que a maior parte dos 140 trabalhadores do estabelecimento já se encontrava nos respectivos postos de trabalho. De imediato, os homens ligados à segurança accionaram os primeiros procedimentos para debelarem as chamas, usando para o efeito alguns dos extintores que se encontravam no interior do centro comercial, mas esse esforço não foi suficiente para dominar a fúria das chamas.Os bombeiros do Serviço Nacional de Salvação Pública em parceria com os da empresa pública Aeroportos de Moçambique também se mostraram incapazes de dominar as chamas, devido a falta de equipamento apropriado para o efeito, apesar de demonstrarem no terreno uma prontidão no exercício das suas funções.O comandante dos serviços dos bombeiros de Nampula, Barbosa Muanacocha, reconheceu esta fragilidade, justificando a falta de meios com que a sua corporação se debate como a grande dificuldade para lidar com situações do género.“Temos apenas uma viatura com a capacidade de seis mil litros, mas que numa acção como esta se mostra incapaz de resolver o problema, daí que solicitámos os colegas da empresa Aeroportos de Moçambique. Como se pode observar não possuímos fatos de amianto para o combate a incêndios deste tipo, contudo estamos aqui para fazer o possível de acordo com as nossas capacidades”, disse Muanacocha.

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