sexta-feira, março 07, 2014

Não havia nada para ninguém

Estava Moçambique em crise. Uma guerra desgastante alimentada do exterior quer militar como financeiro. Nada havia, ou quase nada nos estabelecimentos comerciais. Filas enormes e de dias para comprar alguns quilos de arrôz e umas “tampas” bem medidas de um óleo intragável. O “cartão de abastecimento” aparece para disciplinar a gestão do pouco que o país conseguia produzir e importar ou da ajuda do bloco do leste europeu.A Renamo atacava tudo quanto respirava e não perdoava tudo que era infraestrutura. Os militantes da Frelimo doutrinamente eram obrigados a sacrificarem-se pela causa do povo e os últimos nos benefícios.

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