segunda-feira, maio 09, 2011

Como geri-los?

Tentando responder à questão, individualidades de diversos segmentos da sociedade reuniram-se no mesmo painel. Os pensadores, dentre eles a ministra dos Recursos Minerais, reflectiram sobre o rumo que a economia nacional está a tomar, tendo como base a forma como o país está a lidar com o desenvolvimento da indústria extractiva e da gestão dos recursos minerais.A conjuntura actual não é das mais favoráveis para um bom desempenho da economia de Moçambique. Penalizada pela crise que se vive no mundo, a economia do país desenvolve-se a ritmos aquém do desejado. Contudo, as expectativas de uma mudança radical do cenário são grandes, tendo em conta o enorme potencial mineiro do país. De tempos em tempos, as prospecções vão apontando Moçambique como uma grande potência carbonífera e de outros recursos energéticos como é o caso do gás.Os recursos existem e têm o seu valor no mercado, mas a questão de fundo que se coloca é como geri-los de modo a maximizar a rentabilidade dos mesmos.De facto, não se pode falar de uma indústria extractiva no país, tendo em conta vários aspectos que ainda não estão devidamente sanados, como é o caso da legislação, bem como a existência de mão-de-obra nacional capaz de participar significativamente no desenvolvimento do sector.À medida que a economia global vai sofrendo choques, o rumo económico do país torna-se mais incerto, pelo facto de termos uma dependência externa muito grande e ainda estarmos numa fase embrionária em alguns sectores tidos como pilares.Preocupados com estas e muito mais questões, cerébros de vários segmentos da sociedade reuniram-se no mesmo espaço para tentar responder à seguinte pergunta: “Para onde vai Moçambique?”. A reflexão promovida no mês passado pela Fundação Joaquim Chissano e pelo Instituto Superior de Estudos de Paz e Conflito juntou, no mesmo painel, várias personalidades, entre elas académicas e governantes. Fizeram parte do painel a ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias;(de pé) o director do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Carlos Nuno Castel-Branco;(2º da esquerda) os veteranos da luta armada de libertação, Sérgio Vieira (2º da direita)e Óscar Monteiro (3º da esquerda), este último como moderador; o ex-ministro das Finanças, Magid Osman(3º da direita); um dos pesquisadores do Centro de Integridade Pública (CIP), Tomás Selemane; e o ambientalista Carlos Serra Júnior.

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