sexta-feira, janeiro 17, 2014

O Chefe terrorista

O governo de Moçambique não quer a guerra e os investimentos estrangeiros devem continuar, contudo as FDS não podem continuar por muito tempo na posição defensiva. Certo que a ofensiva por imperativo nacional pode esperar mas não por muito tempo. Caso os ataques se mantenham, o estado tem a luz verde da maioria dos moçambicanos de usar todos meios militares disponíveis para acabar com as ameaças da guerra. Não sei se preferível um Dlhakama morto ou vivo, o que sei e que este indivíduo vive como constante ameaça  a paz e o desenvolvimento de Moçambique. A monte da justiça há meses por acumulação de crimes hediondos contra moçambicanos, lá gravou uma cassete através do  porta voz das suas façanhas CANALMOZ.O proscrito chefe terrorista Dlhakama  reapareceu em gravação para dizer das suas.  Na verboreia que o caracteriza disse que o presidente Guebuza o quis matar. Que o ataque a Sandjundira  pelas FDS  foi uma tentativa de assassinato. Apesar dos incontornaveis iatos não quer perder o barco. O seu desaparecimento pontual nada tem de inusitado.O drama vem quando aparece a lidar quase sempre com os seu demónios. Da impressão que por temer em demasia a morte consegue atrai-la. Todos nós um dia temos de morrer, mas se alguém ouvir dizer que este fulano desapareceu do reino dos vivos, ninguém irá ficar admirado. Omite que ele foi o mandante de crimes (inúmeras mortes )  moçambicanos e que mesmo com esse curriculum a partir de Abril de 2013 , se decidiu por repetir a façanha. Conforme o primeiro ministro Vaquina ``Ao estado moçambicano não restava outra opção senão ir calar a voz do comando terrorista. Mas ele em tom de desafio ainda se atreve ao desafio afirmando  que só permitirá  paz  em Moçambique a partir de Fevereiro de 2014 .
Que despautério!...Afinal que país é este?
Compete ao executivo responder sem reticências a esta questão. O cidadão não pode viver refém do terrorismo. O país tem a noção exacta do grau de dificuldade na lide com a qualidade de político que  este individuo representa. Desde  o seu surgimento político faz tempo obriga os moçambicanos a viver no limbo e no inferno, e mesmo assim  não tem remorso algum...,
O chefe terrorista comandou acções de violência sanguinária com objectivos políticos  de triste memória, classificado pela sua crueldade  nos arquivos de organizações internacionais; numa dos quais sabe-se  que o seu grupo assassinou  com golpes de catanas mais de 400 pessoas entre médicos, enfermeiros e doentes num hospital em Homoíne, província de Inhambane.  O mesmo aconteceu recentemente quando os bandidos armados sob o seu comando atacaram hospitais e centros de saúde  na zona de Muxungué , roubar medicamentos e destruir equipamentos médicos. O estereótipo jocoso endo
ssando a políticos africanos e produto factual contra a existência deste tipo tipo de pseudo políticos a viver ainda na era da tribo. Mas este tipo foi  imposto  a Moçambique pela politica contra producente do ocidente através do AGP como teste de ferro de interesse neocolonialista. O argumento apresentado e que era um bando de andarilhos armados e não um reflexo sociológico de uma sensibilidade política. Presente envenenado   ligado a interesses inconfessáveis sempre a procura subverter a ordem politico constitucional.
Em 1992 o governo estava mais preocupado em gerir a transição de uma economia centralizada para a economia de mercado, assim como na construção de infraestruturas económicas. Abriam-se desta forma as portas aos instituições financeiras da Brenton Woods que se comprometiam e financiar  processo de transição. Mas o AGP e passado e plasmado na constituição da republica. Quem procura ressuscita-lo e por não  ter argumentos jurídicos e políticos para disputar o presente com as armas exigidas numa democracia pluralista.
Efectivamente hoje a situação exige  argumentos de sectores habilitados a lidar com a tolerância politica e a diversidade. Houve um avanço indiscutivel quanto a liberdade de expessao e de pensamento de informação e opiniao.Apesar dos conflitos  inerentes particularidade de sociedades em construção,existe respeito pela diferença e a inclusão social  e baseada na igualdade de oportunidade para todas camadas  e quadrantes politico religiosos , sociais e culturais. O executivo geriu e bem o processo económico  e reformou a economia , privatizando empresas do estado e bancos assim com abrindo as portas a investimento privado. Desde as eleicoes de 1994 ate hoje a economia de Moçambique foi a que mais cresceu na África  austral.E se existe muito investimento estrangeiro no pais e por o governo ter feito bem o seu trabalho e por os investidores acreditarem na estabilidade da democracia moçambicana.Ora não vão ser os bandidos armados  a travarem o processo de desenvolvimento económico, nem ninguém forcara um governo patriótico a fazer escolhas irracionais. No plano da democracia o hemiciclo passou a ser o referencial onde governo e oposição degladiam pontos de vista divergentes e onde se estabelecem as bases de consenso politico.
Será que passados 21 anos devemos continuar a cingir-nos por causas esgotas quando sabemos ter contribuído para o  inicio um ciclo de desenvolvimento económico impar na nossa curta existência?. 
A prerrogativa e cerrar os dentes e continuar a lutar em varias frentes sabendo que o partido Frelimo e o governo estão no caminho certo  e que o empenhamento a paciência e o tempo produzem a mais valia.
Estamos em pleno século XXI em que a China colocou uma sonda espacial transportando um robot na Lua, numa proeza só agora realizada pelos Estados Unidos e Russia.
A ultima vez em que um aparelho terrestre poisou na lua tinha sido em 1976.
Vivemos uma época em que a ciência e tecnologia de varias linguagens incluindo informática se tornaram imprescindiveis no quotidiano do cidadão comum de todas as culturas, e civilizacoes e  em que os sistemas de governação democrática falam a mesma linguagem globalizada. Lideres politico  partidários mediavais tipo Dlhakama que foram colaboradores confesso do apartheid serem a vergonha de  África. Primeiro usados como  instrumentos de assassinatos em massa repescados para politica e produtos da guerra  fria , ao serviço da direita politica, que o ocidente foi usando pontualmente como forma de calar vozes criticas  com receio do papão comunista. As mesmas vozes calaram e abandonaram o barco deixando-o isolado mal tiveram conhecimento ao longo do tempo das chacina de centenas de civis obra de bandos cruéis  armados da Renamo, mas já era tarde.
Sabe-se hoje de fonte segura que este individuo com ajuda da secreta do apartheid durante 16 anos, tentou amealhar fundos financeiros de sectores ultra conservadores e racistas, conforme passaporte confiscado em Sandjundira. Nos dias de  hoje e impossivel angariar fundos para uma cruzada anticomunista, por isso e que a Renamo vive na tanga com problemas de dinheiro. E que não existem comunistas genuínos e mesmos os utopistas vivem cépticos e tem no Papa Francisco o virtual  verdadeiro líder.  Dlhakama deveria de uma vez por todas  sair do cenário politico de uma vez por todas. Deixar os moçambicanos construir  no quadro politico constitucional a sociedade democrática que escolheram.  Em relação aos bandidos armados capturados , estes devem responder criminalmente pelos seus actos.Ninguém pode atentar contra a segurança do estado ou pregar a violência armada contra o estado sem sofrer as devidas consequencias.As leis devem ser reforçadas em conformidade com  o momento que vivemos.Nao se deve confundir democracia com tolerância politica.Não pode haver tolerância para  com os terroristas e seus chefes. E que não haja duvidas, os moçambicanos estão do lado das FDS ate que a limpeza esteja completa.
Quanto a entrevista dada pelo chefe terrorista ao Canalmoz, julgo que o estado deveria proceder criminalmente contra o jornal ou então silencia-lo.
O chefe terrorista e neste momento alvo legitimo de guerra, por continuar do seu esconderijo a comandar ataques contra as populacoes e contra as FDS; ora a mandar farpas contra o chefe do estado e contra as FDS.E verdadeiro  que não existe um mandato de captura judicial emitido da Procuradoria geral, por se tratar de matéria militar.
A Necessidade da Paz em Detrimento da guerra. O governo da Frelimo  contribuiu para o derrube do regime fascista e racista do apartheid, que envergonhava a África tendo  construído em Moçambique uma sociedadade multiracial democrática onde todos se sentem iguais.E se existe alguem que não se sente igual o problema e dele.; ou e recalcado ou  ter contas no cartório. O pais evoluiu, e foi construído uma sociedade respeitável, cuja democracia poderia gozar de maior prestigio não fosse o facto de alguns sinistros doadores  e certas instituicoes, ainda navegarem na onda ideológica crispada  do passado e omitirem  interesses inconfessáveis que os movem. Mas atenção, o governo e soberano e os moçambicanos tem absoluta confiança no executivo patritotico de Armando Guebuza de gerir o processo com a mestria que sempre nos habituou.
Sobre o dialogo governo e Renamo.O diálogo entre as partes ficou encalhado há cerca de um mês, com a Renamo a condicionar o seu regresso à mesa a participação de observadores nacionais e estrangeiros. O governo já aceitou a participação de observadores nacionais, mas rejeita observadores estrangeiros por considerar tratar-se de “assuntos domésticos. Egixe-se uma maior cultura no debate politico.O sistema de paridade a que a Renamo usa como arma de conflituosidade politica violam o principio de proporcionalidade vigente no sistema democrático. Por outro lado a Renamo sempre que o entender atraves da sua bancada pode submeter à Assembleia da República a sua proposta de alteração da Lei Eleitoral.Nao pode e exigir do governo  um acordo político e uma assinatura  remetendo-o   ao parlamento para a sua chancela. O facto de a constituicao portuguesa considerar a paridade nos orgãos eleitorais nao é uma particularidade cientifica nem única. Mocambique tem uma identidade propria e os representantes do povo soberanos no redigir das leis. Nao existem constituicoes iguais mas parecidas em que o regime de proporcionalidade e considerado.Não e o regime de paridade nem de proprorcionalidade nos orgaos eleitorais que vencem as eleicoes, mas sim os votos.
A hipótese de alternância e virtude consagrada pelas regras da democracia e obedece movimentos cíclicos. Algo que não acontece na Renamo por  não se cruzar nas opcoes ideologicas do líder.  Na época nacionalista o africanos orgulhavam-se do que era genuinamente seu. Hoje não é bem assim. Procuram-se importar modelos, como se o mercado estrangeiro  tivesse a resposta acerta para todos os seus anseios. Uma norma errada por subestimar o que de melhor, criativo e patriótico existe no povo moçambicano.  A constituição moçambicana  e produto de moçambicanos e não um produto que venha de fora.
Moçambique e um Estado de direito e uma constituição em que o Estado e o cidadão se revêm. Os órgãos de soberania que funcionam como os sustentaculos da democracia, sendo que neste enquadramento um pretenso politico que não respeita os principio da constituição não pode ser politico serio.E quando o mesmo se arvora de campeão da desestabilização politica e chefe terrorista que ameaça subverter a ordem democrática, mandando atacar os nossos soldados e alvos civis e nada lhe acontecia e porque algo estava errado.
Uma democracia e sustentada no respeito e obediência a lei.A liberdade de expressão esta consignada na constituição,mas os insultos não.Qualquer cidadão, líder politico partidário que ameaça a segurança do estado ou ofensa ao chefe o estado não pode ficar impune.
Deixar jornais e jornalistas a dizer barbaridades do piorio sobre governantes e seus familiares esta errado.Foi um erro crasso do estado e hoje a sociedade e reflexo dessa enfermidade. Foi uma falta de coragem politica. O estado nao pode ter vergonha de executar a Lei.Não importa que chame asfixia ou mordaça democrática,.....Pior e habituar o cidadao comum a ouvir falacias, insultos, mentiras  e faltas de  respeito dirigidos aos orgaos de soberania e seus repectivos respresentantes.
 Ou estamos empenhados a construir uma sociedade seria baseada no respeito  da lei ou estamos perante a lei da selva.Uma selva que que consome a sociedade e que mina a harmonia e camaradagem necessárias ao desenvolvimento e que certas  pessoas ja identificadas  estão empenhados em introduzir em  Moçambique com vista a ver o pais  regredir. Tudo evolui, e todos mudam, mas Dlhakama e a Renamo na sua idiosincrasia continuam estagnados e sem evolucaoa que lhes permita um enquadramento politico filosófico do contexto actual .A intenção parece ser romper com o paradigma normativo que gere a politica e políticos da actualidade substituindo-a pela voz  de comando  tribalista.
Enquanto a narrativa politico ideológica do partido  Frelimo permitiu o partido abandonar escolhos desenvolvimento deixando para a historia o centralismo democrático tornando-se um partido social democrata moderno, dotado de uma visão moderna a altura de outros partidos socialista e social democratas no mundo. Enquanto o partido Frelimo conservando as suas bases, da esquerda foi cativando sectores moderados do centro esquerda ao centro politico, o chefe terrorista e o seus sequazes foram afugentando tudo e todos e hoje pede de joelhos que os estrangeiros lhe coloquem comida na boca.


Por Inácio Natividade

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