quinta-feira, janeiro 30, 2014

Em 2020 serão 200 mil toneladas por ano

O director do Instituo Nacional de Algodão, Norberto Mahalambe, que revelou esta informação, disse que este crescimento corresponde a um incremento de 10% por ano.  Para atingir estas metas, as autoridades moçambicanas estão neste momento a atrair mais investidores nacionais e estrangeiros no sentido de apostarem na área de produção de algodão em Moçambique, bem como no desenvolvimento de técnicas que vão permitir maior rendimento de produtividade por hectare. Por outro lado, o Governo está neste momento a mobilizar mais produtores no sentido de apostar cada vez mais na produção de algodão no País, bem como no incremento de áreas de cultivo. A iniciativa, visa responder ao aumento de investimentos que o País tem vindo a registar nos últimos anos no sector têxtil. O bom preço praticado no mercado internacional de 1500 dólares norte-americanos por tonelada é também a outra razão apontada pelo director do Instituto Nacional do Algodão como principal factor que está a influenciar as autoridades moçambicanas a avançar no aumento de produção do chamado “ouro branco” no País, dado a sua importância na economia nacional por ser uma cultura de rendimento para as famílias
moçambicanas. No que concerne ao rendimento por hectare, as autoridades nacionais já estão a trabalhar nesse sentido, uma vez que nos últimos anos tem vindo a registar-se um aumento significativo, tendo passado de 250 quilogramas por hectares para 700 quilogramas e com tendência para uma tonelada por hectare a breve trecho. Para além da área de fomento que neste momento está a atrair um grande volume de investimentos nacionais e estrangeiros, Mahalambe disse que o País está, também, a registar um grande fluxo de investimento na área industrial para o processamento, e garantiu que são biliões de dólares que estão neste momento a serem investidos para a revitalização da indústria têxtil em Moçambique. Neste momento o País conta com três grandes novas iniciativas de raiz no sector têxtil, com destaque para Mozambik Coton Manifactor (antiga Riopele,), localizada na província de Maputo, concretamente no distrito de Marracuene.Segundo dados do Instituto Nacional de Algodão, as províncias da zona norte do País – Niassa Cabo Delgado e Nampula – são as maiores produtoras do chamado “ouro branco” em Moçambique pois são responsáveis por 70 por cento de toda a produção nacional. E os restantes 30 por cento, ainda de acordo com os mesmos dados, são produzidos nas províncias de Tete, Sofala, Manica e um pouco em Gaza e Inhambane.O País conta com um total de 250 mil produtores de algodão a nível do sector familiar e 10 empresas fomentadoras. (R.Moiane)

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