terça-feira, janeiro 28, 2014

"Bala no sequestrador"

O porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), João Machava reiterou hoje, em Maputo, que agentes (disfarçados) da corporação da PRM é que balearam mortalmente os dois sequestradores ontem, no bairro Costa do Sol, em Maputo, e não tratou-se de um “ajuste de contas” como especulam algumas testemunhas. João Machava disse que era uma quadrilha que estava a ser investigada há muito tempo e conforme “o colega da cidade de Maputo (Arnaldo Chefo) disse muito bem, os raptores vinham em duas viaturas, uma delas é aquela que os dois raptores estavam nela e traziam consigo a vítima, enquanto, a outra transportava outros elementos que não apuramos quantos eram, mas que se sabe que um deles é um dos procurados”. Segundo Machava “a vítima estava na viatura em que foram crivadas as balas, antes que os sequestradores atirassem contra os agentes da Polícia, eles (os sequestradores) deixaram sair a vítima da viatura e imediatamente a Polícia recuperou a vítima e na continuação da troca de tiros houve aquele incidente”, disse. O porta-voz do Comando Geral da PRM, João Machava, disse que a perseguição ocorrida na avenida Marginal resultou informações fornecidas corporação pela população, logo que se apercebeu da ocorrência. “Desta vez a Polícia trabalhou com pistas. Como dizia no princípio, é um caso que a Polícia já vinha seguindo, ou seja, vinha investigando. Trabalhamos com a informação que buscamos junto da população”, explicou Machava.O porta-voz acrescentou que as investigações continuam com vista a esclarecer este e outros crimes da mesma natureza. “As investigações continuam, os raptos naturalmente que são práticas ligadas ao crime organizado com interesses económicos então a sua investigação leva o seu período e a Polícia tudo tem feito para esclarecer”, disse a fonte.Machava apontou, por outro lado, que a menor sequestrada no município da Matola já se encontra no seio da família e goza de boa saúde, mas as investigações continuam para que os raptores sejam encontrados e responsabilizados pelo crime.Ainda naquele município, concretamente no bairro da Machava, a PRM tem trabalhado com as autoridades locais na investigação de casas suspeitas de estarem a ser usadas como cativeiros pelos raptores.  Na entrevista dada a “TIM” canal de televisão privado, o criminalista António Frangoulis disse que no  caso do bairro da Costa do Sol houve “queima de arquivo” e que não é possível a troca de tiros entre os ocupantes da viatura e a unidade policial visto os vidros estarem fechados.

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