quinta-feira, outubro 24, 2013

Arqueologia subaquática

A Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique vai disponibilizar 63 milhões de dólares americanos à Associação Moçambicana “Bitonga Divers”, e a “Ocean Revolution” destinados a financiar a formação em matéria de documentação da biodiversidade ma
rítima no país. O projecto a ser executado pelas duas Organizações Não-Governamentais (ONGs) tem por objectivo descobrir locais subaquáticos e documentar o seu papel histórico no comércio de escravos, focalizando-se na formação de moçambicanos para serem mergulhadores técnicos qualificados e descobrir importantes locais arqueológicos, a fim de preservar a rica história do país. Um comunicado de imprensa da embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) refere que o acordo para o efeito foi recentemente assinado em Maputo entre o embaixador norte-americano, Douglas Griffiths, e os representantes da Bitonga Divers e da Ocean Revolution, Kudzi e Timothy Dykman, respectivamente.A Ocean Revolution é uma ONG que trabalha na área do activismo marítimo e estabeleceu-se no país em 2006, altura em que ajudou os moçambicanos a criarem a Bitonga Divers, uma associação profissional de mergulhadores e instrutores de mergulho.“No quadro do projecto, irão formar moçambicanos para protegerem a rara diversidade marítima local e a herança cultural e histórica de Moçambique”, disse o embaixador.Neste contexto, o Fundo do Embaixador para Projectos Culturais fará parte de um maior projecto chamado “The African Slave Wrecks Project (ASWP)”, uma colaboração internacional envolvendo vários parceiros, dentre eles o ASWP que irá trabalhar com a Ocean Revolution e a comunidade académica moçambicana na investigação e protecção da herança cultural e histórica do comércio global de escravos.

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