terça-feira, março 26, 2013

A força da Frelimo está no diálogo!

O Presidente do Partido Frelimo, Armando Guebuza, classificou a força política como uma escola que, através de uma crescente multiplicidade de canais, acções e programas promove o diálogo no seu seio e no seio da nação moçambicana.Aliás, segundo Guebuza, a própria fundação da Frelimo, há 50 anos, só foi possível porque todo o processo teve no diálogo, entre os moçambicanos provenientes das mais diversas origens, o seu ponto de partida e de chegada.“Uma vez mais deixamos claro que a Frelimo é o partido do diálogo, o partido que, através de uma multiplicidade de canais, acções promove o diálogo no seu seio e no seio da nação moçambicana”, disse o presidente, falando no encerramento da 2/a Sessão Ordinária do Comité Central daquela força política. O dirigente do partido no poder em Moçambique, há 38 anos, disse que foi neste processo interactivo que sob a direcção de Eduardo Mondlane, Arquitecto da Unidade Nacional, que a Frelimo despertou para a existência de um inimigo comum; desenvolveu a consciência de uma mesma nacionalidade, que não era portuguesa.Os movimentos que viriam a dar origem à Frelimo tinham, na verdade, na óptica do presidente, em razão das restrições e manipulações da máquina colonial, uma visão localizada do conceito de povo e de nação.Porém, graças a um diálogo intenso e inclusivo, foi possível esbater essas diferenças e criar gradualmente os consensos que propiciaram a aproximação das partes, facto que culminou na criação da Frelimo.Através desse diálogo foi, segundo Guebuza, possível aprofundar e cristalizar um pensamento comum entre moçambicanos de espírito intrépido, com perseverança e compromisso com os valores que conferem identidade singular à Frelimo.“Só com um partido dialogante e promotor do diálogo do quilate da Frelimo seria possível levar a cabo uma luta de libertação nacional, popular e prolongada, e assegurar que os obreiros da nossa nacionalidade obtivessem conquistas irreversíveis nos vários domínios da vida da nossa pátria amada”, disse Guebuza.Na ocasião, o presidente do partido Frelimo disse que a Presidência Aberta e Inclusiva e as suas réplicas a nível local são informadas e enformadas pela cultura política da força política de diálogo e contacto com os diferentes sectores, actores e segmentos desta sociedade. “Quer para colocar deles recolher ensinamentos e conselhos, quer para colocar a nossa acção política e governação debaixo da crítica lupa popular”, exemplificou Guebuza, acrescentando que tudo isso é fruto da postura de diálogo que aproxima todos os sectores e localidade do país, vocábulos como locais recônditos e assimetrias estão a cair em desuso e a perder a carga que transportavam no passado.Desta feita, no espírito de diálogo que a Frelimo apregoa continuará a esclarecer as vozes que pensam que a unidade nacional pode ser substituída por uma visão limitada e estereotipada de povo e de nação expressa pela reclamação para si, e só para si, dos recursos e das oportunidades localmente existentes. A 2ª sessão ordinária do Comité Central, além dos seus membros efectivos, contou com a presença de outros convidados ligados a vida política do partido no poder. (Foto: esposa do Presidente da República (direita) recebendo a esposa do Presidente do MDM /oposição )

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