segunda-feira, fevereiro 18, 2013

História de sucesso!


O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse hoje que a universidade deve combater o espírito de mão-estendida e incutir nos estudantes a crença nas suas capacidades de transformar as suas vidas e as das suas comunidades.Falando durante a inauguração da última fase do campus da Universidade A Politécnica, a primeira instituição privada de ensino superior no país, criada em 1995, Guebuza desafiou as universidades moçambicanas a implementarem uma série de reformas com vista a adaptarem-se às necessidades do momento.Segundo o estadista moçambicano, o momento actual do país impõe uma maior articulação da formação com o reconhecimento e exploração das múltiplas oportunidades na sociedade e na economia nacional. “A educação em Moçambique deve forjar valores nobres, entre os quais a auto-estima, o sentido patriótico e de Unidade Nacional e estimular uma concepção mais activa da vida, aliando a formação do cidadão e com a formação para o exercício da cidadania, como testemunhámos na visita às instalações desta instituição de ensino superior”, disse ele. “Ela (a universidade) deve combater o espírito de mão-estendida e incutir nos estudantes a crença nas suas capacidades de transformar, para o melhor, as suas vidas e as vidas das suas comunidades, usando o conhecimento adquirido no campus”, acrescentou Guebuza. Igualmente, Guebuza disse que a educação do país deve ser capaz de continuar a alargar os horizontes do graduado, que veio para o campus já integrado num sector de actividade, para não se dar por satisfeito apenas com o novo salário, em razão do novo título que ostenta, mas em razão da sua produtividade ou com as melhorias que introduz no seu sector de actividade.No seu discurso, Armando Guebuza disse que Moçambique está a mudar para o melhor e isso impõe novos desafios também ao ensino superior. “Um destes (desafios), que é fundamental, prende-se com a necessidade de efectuar a transição nas nossas mentes, expectativas e currículos da formação virada exclusivamente para a função pública para uma formação virada para a sociedade e para a vida”, disse Guebuza.“Reconheçamos, ao mesmo tempo, que a formação para a vida e para a sociedade, ao dinamizar a nossa economia, robustece o próprio Estado que ganha maior pujança para aumentar a sua capacidade de absorver mais graduados para fortalecer as suas instituições”, acrescentou.
Para o Chefe de Estado, este é o ensino que vai melhor e adequadamente preparar os jovens de modo a vencerem a pobreza. “A nossa atenção sobre a expansão e a qualidade do ensino ganha maior consistência, relevância e coerência neste desafio”, disse ele.Criada em 1995 e com as aulas iniciadas no ano seguinte – sob a designação Instituto Superior Politécnico Universitário, A Politécnica é uma das várias instituições privadas do ensino superior em Moçambique e já com créditos firmados.Volvidos quase 18 anos após a criação desta instituição, A Politécnica conta agora com um espaçoso campus no centro da capital moçambicana e delegações em Quelimane, Tete, Nampula e Nacala, contando com mais de cinco mil estudantes.A fase final das instalações do campus - agora inaugurada  – inclui uma biblioteca central, a Escola Superior de Altos Estudos e Negócios e um pavilhão gimnodesportivo.Segundo o reitor da Universidade, Lourenço do Rosário, o investimento global aplicado em todo o campus (desde o início do projecto) foi de 12 milhões de dólares em créditos bancários, com excepção de financiamentos próprios aplicados pela instituição. Do Rosário disse que a meta da instituição para os próximos tempos é consolidar as suas conquistas e abranger o resto das províncias do país através do ensino a distância.

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