quarta-feira, junho 15, 2011

Tribunal manda soltar , PRM recaptura e


..... o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, lançou duras criticas ao tribunal e ao juiz de instrução criminal em Quelimane, a capital provincial, por soltura de supostos bandidos que, nos últimos tempos, aterrorizam aquele ponto do Centro de Moçambique.“Os gatunos roubam, violam pessoas, cometem diversos crimes e depois pagam caução e saem”, afirmou Itai Meque, acrescentando que “se o Comandante provincial da Policia fosse fraco, esta semana a população estaria a sofrer de novo”.Itai Meque assim se pronunciou durante uma sessão do governo distrital e da cidade de Quelimane, no âmbito da visita de trabalho que efectua aquele regiao. O jornal “O País”, editado em Maputo, escreve que o juiz de instrução criminal em Quelimane mandou soltar quatro supostos cadastrados, mediante o pagamento de caução, para além do tribunal invocar falta de matéria criminal para a detenção dos mesmos. Porém, apercebendo-se da retirada daqueles supostos bandidos, o Comandante Provincial da PRM, Lourenço Catandica, recolheu-os para as celas, de forma a garantir a ordem e segurança públicas, posição efusivamente aplaudida pelo governo provincial.Por seu turno, Ernesto Serrote, Porta-voz do Comando Provincial da Policia moçambicana (PRM) na Zambézia, disse que após terem sido soltos, proferiram palavras ofensivas aos membros da corporação, chegando mesmo a afirmar que “neste pais quem tem dinheiro não sofre”.A fonte ressalvou que esta situação não deve ser entendida como se se tratasse de um desafio ao tribunal. “Sabemos que o pagamento de caução é matéria de lei, mas também achamos que é preciso ter em conta a perigosidade do indivíduo na sociedade”, acrescentou a fonte. Quelimane tem estado a viver momentos de terror devido ao nível crescente de crime nos últimos três meses. Quadrilhas munidas de armas de fogos e catanas têm perpetrado assaltos durante a calada da noite em residências e na via pública, o que deixava a percepção de que a polícia perdeu o controlo da urbe, no que tange à ordem e segurança públicas.Nos assaltos a residências, os malfeitores espancam os homens e, não raras vezes, violam sexualmente as mulheres.Face a esta situação, a polícia reforçou a estratégia de combate ao crime e conseguiu colocar nas celas diversos grupos altamente perigosos, compostos por jovens que até confessaram o seu envolvimento em acções criminais.

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