sábado, junho 25, 2011

O presidente da República, Armando Guebuza, voltou, mais uma vez, a responder aos críticos da sua governação. Desta vez, Guebuza respondeu aos que têm criticado as “Presidências Abertas e Inclusivas (PAI)”, uma iniciativa que vem adoptando desde 2005. Num comício popular orientado no posto administrativo de Macaloge, no distrito de Sanga (Niassa), Guebuza disse que as “Presidências Abertas” são uma forma ímpar de o Governo central se inteirar dos processos de desenvolvimento. “As Presidências Abertas não têm preço e não podemos trocá-las por nada”, afirmou.Um estudo divulgado recentemente, em Bona, Alemanha, da autoria do Instituto Alemão para a Política de Desenvolvimento (DIE), concluiu, entretanto, que as “Presidências Abertas” inibem a prestação de contas dos governos locais às respectivas populações, transformando o chefe de Estado no único interlocutor válido entre a população e o Executivo.Guebuza disse que o Governo tem procurado várias maneiras de envolver o povo na governação e reconheceu que algumas não têm dado certo, mas a “Presidência Aberta” é uma das formas mais importantes.“Procuramos várias maneiras de o povo influenciar a nossa governação. A Presidência Aberta é uma maneira importante”, sublinhou.Guebuza opinou que a “Presidência Aberta” se reveste de capital importância na sua governação por permitir o contacto directo do presidente da República com o cidadão moçambicano, independentemente do seu extracto social.“A Presidência Aberta é para ouvir o povo. É para entender o que o povo pensa, e seus anseios, e beneficiar das suas ideias”.Continuando, Guebuza caracterizou a sua iniciativa de “momento importante”, pois, segundo explicou, trata-se de uma reunião do presidente com a população.“O nosso trabalho só tem valor se for entendido e discutido pela população. É por isso que andamos em todo o País”.As Presidências Abertas, segundo explicou o chefe de Estado, estão em fases. Numa primeira fase aconteceram a nível das sedes distritais. Agora, o foco são os postos administrativos e as localidades.“Isso está a permitir que possamos compreender como é que as decisões de lá de cima chegam ao cidadão. Para ver se correspondemos aos sentimentos dos cidadãos”.A opinião publica tem criticado o despesismo decorrente das viagens domesticas do Chefe de Estado, muito por conta do aluguer de meios aéreos. Na ligação entre a Maputo e a capital de província, Armando Guebuza serve-se de uma aeronave executiva alugada África do Sul), o mesmo servico prestado para visitar distritos, postos administrativos, localidades mas de helicóptero (5). (Matias Guente)

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