sexta-feira, julho 09, 2010

PARDAL


A Comissão Organizadora dos Jogos Africanos (COJA) vai lançar, em Setembro próximo, uma revista denominada 'Pardal', cujos conteúdos versam fundamentalmente sobre os jogos africanos e todo o trabalho de preparação para acolher a 10ª edição que terá lugar em Maputo. A 10ª edição dos Jogos Africanos que terá lugar em Setembro de 2011, pela primeira vez no país, está avaliada em pouco mais de 100 milhões de dólares norte-americanos (USD) e vai movimentar cerca de 6.500 atletas a competirem em 24 modalidades, algumas muito bem conhecidas no país e outras quase desconhecidas. Trata-se do andebol, atletismo, 'badminton', basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo, futebol, ginástica, judo, karate, 'netbol', remo, triatlo, ténis, vela, e voleibol, só para citar alguns exemplos. A revista Pardal, de periodicidade bimensal, retratará, entre outros objectivos, uma vasta e rica gama de conteúdos desportivos associados aos Jogos Africanos, desde a sua criação, assuntos ligados a cultura e recreação, entre outros que contribuirão para a massificação da divulgação dos jogos. José Salomão Cossa, director-geral do COJA, disse que a nova publicação, com uma tiragem máxima de 10 mil exemplares, será distribuída gratuitamente dentro e fora do país, para que os interessados nos jogos possam ter acesso a maior informação possível sobre o país e a preparação do certame. Cossa reiterou que a comissão organizadora trabalha arduamente para o sucesso dos jogos, tanto na edificação das infra-estruturas apontando, a título de exemplo, as obras de construção da vila olímpica no bairro Zimpeto, arredores em Maputo, quanto na mobilização de outros recursos. “É um desafio que aceitamos, daí que há todo um esforço que está a ser feito para garantir o sucesso dos 10/os Jogos Africanos”, disse Cossa, acrescentando que tudo está dentro dos prazos previstos. A acepção do director do COJA contraria, por completo, o lema da organização de uma grande prova como esta que Moçambique devia ter sido informado com, pelo menos, sete anos de antecedência, mas o mesmo foi feito com apenas três anos, após a desistência da Zâmbia. Todavia, restam ainda mais 12 meses para o arranque da prova que vai movimentar no país cerca de sete mil participantes, dos quais cinco mil atletas, mas a reabilitação das infra-estruturas já existentes está ainda muito de espelhar um verdadeiro movimento preparatório dos jogos.

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