quarta-feira, julho 07, 2010

General sócio de empresa aérea

O ex-ministro das Obras Públicas de Angola , Higino Carneiro juntou-se a um ex-empresário do livro infantil para viabilizar a Puma Air Após adquirir 20% do capital do grupo do Pará, Carneiro planea transformá-lo em companhia internacional e voar para Angola ainda este mês.Tudo resulta da união entre uma das várias empresas de Carneiro, a Angola Air Services, e o empresário brasileiro Gleison Gambogi de Sousa -até 2005, dono de um negócio de franquia de livros infantis. Formalmente, Gambogi detém 80% da empresa. A participação da AAS, de Carneiro, ficou limitada a 20%, o tecto legal para a participação de estrangeiros no sector.Gambogi conta a Folha de São Paulo, que conheceu Carneiro em Angola, onde viveu os últimos cinco anos. "Chegamos a ter uma carteira de US$ 1 bilião de dólares em obras em Angola", disse Gambogi. "Fiz minha vida empresarial em Angola e, para o Brasil, estou nascendo agora."Para ganhar tempo, a Puma decidiu por não montar uma estrutura operacional, mas alugar da Gol/VRG um Boeing- 767, com tripulação e tudo, numa modalidade de aluguer conhecida como "wetlease". Confiantes de que terão todas as autorizações concedidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os sócios da Puma já providenciaram a pintura do avião, que se encontra no hangar de manutenção da Gol em Belo Horizonte.Como as regras brasileiras não permitem que uma empresa se aventure no espaço aéreo internacional sem que tenha experiência no mercado doméstico, a Puma foi obrigada a montar primeiro uma operação doméstica e passar pelo processo de certificação para realizar voos regulares com aviões de grande porte.Como já tinha base no Pará, a Puma escolheu a rota Guarulhos-Macapá-Belém. O voo também será feito com um avião da Gol, um Boeing-737. Entretanto uma aeronave do tipo Q400 da companhia aérea moçambicana teve de abortar ainda em território nacional a sua viagem entre a cidade da Beira e a de Joanesburgo na África do Sul. O incêndio num dos motores obrigou a tripulação a regressar a procedência, tendo o avião aterrado com o auxilio do segundo motor no aeroporto da capital provincial de Sofala.A bordo iam 21 passageiros desconhecendo-se ainda as razões para o incidente, sabendo-se que a avaria resultante do fogo pode ter inutilizado o motor afectado.Parte da tripulação era a mesma da aeronave retida na Cidade do Cabo depois do jogo Portugal-Espanha, transportando 55 passageiros que ali se deslocaram para assistir o jogo.Tudo se deveu as suspeitas de que um menor a bordo tinha um passaporte extraviado. De facto o documento desaparecido foi reportado como extraviado na Espanha , tendo mais tarde sido encontrado e novamente utilizado, uma situação completamente alheia a companhia aérea.

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