segunda-feira, novembro 22, 2010

Vila Olímpica

O Comité Organizador dos Jogos Africanos (COJA) que terão lugar em Maputo, entre 3 e 18 de Setembro de 2011, anunciou semana passada que o Governo moçambicano vai vender os prédios da Vila Olímpica no término do evento. Actualmente em construção, a Vila Olímpica é composta por um conjunto de 106 prédios de quatro andares, incluindo o andar térreo, que vão acolher cerca de 6.500 atletas que participarão nos Jogos Africanos de 2011. Os prédios, por seu turno, são compostos por apartamentos do tipo 3 (T3), cujo total é’ de 848. A Vila Olímpica, ainda em construção, esta orçado em cerca de 140 milhões de dólares norte-americanos. Para o efeito, o COJA adjudicou as obras a Mota-Engil, uma empresa de construção portuguesa, que, por seu turno subcontratou um grupo de quatro empresas, incluindo uma americana, uma italiana, uma chinesa e uma moçambicana. A primeira pedra, para a construção da Vila Olímpica, foi lançada a 29 de Maio do corrente ano. “As casas dos 106 prédios vão ser vendidas, algumas já têm compradores. O Instituto Superior de Relações Internacionais quer ficar com uma parte das casas já que fica ali ao lado”, disse, Penalva César, porta-voz do COJA, falando durante a apresentação dos preparativos do evento, aos participantes do Primeiro Conselho Consultivo do Gabinete de Informação (GABINFO), que juntou representantes dos órgãos de comunicação estatais e públicos. “Será responsabilidade do Fundo de Fomento de Habitação (FFH) a implementação da política de venda dessas casas, negociando com os bancos para aplicar as políticas de empréstimo bancário para a população mais jovem”, acrescentou. César disse que os apartamentos em causa são mais um ganho para Moçambique, não só pelo facto de se criar oportunidade para o pais acolher os Jogos Africanos de 2011 mas também por ser uma forma de colmatar os problemas da falta de habitação.Entre outras infra-estruturas que serão construídas junto ao Estádio Nacional, no bairro do Zimpeto, arredores da capital moçambicana, destaca-se uma nova unidade hospitalar, que também vai servir a população local, um novo mercado, lojas, salões de cabeleireiro, e todo um conjunto de infra-estruturas para assistir os participantes dos Jogos Africanos, entre turistas, publico em geral e evitar que as instalações se transformem num “elefante branco”.

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