quinta-feira, outubro 06, 2011

...uma ferramenta de elevada importância

Apenas dez por cento da população sabe usar as tecnologias de informação e comunicação em Moçambique, o que limita o desenvolvimento desta área, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue. Neste momento, conforme o governante, há mais moçambicanos a usarem o telefone celular, mas há menos que usam o computador e as outras tecnologias de comunicação e informação.“O nível de literacia e a capacidade de trabalhar com computadores é ainda muito baixo, ao contrário do que acontece com o celular”, disse Massingue.O responsável, que falava no Centro Internacional de Conferências “Joaquim Chissano”, na cidade de Maputo, onde está a decorrer o 4º Congresso sobre as TIC em Moçambique, salientou que para inverter este cenário, há um plano com vista a promover o uso das tecnologias de informação e comunicação e maximizar os seus benefícios, expandindo o acesso aos mesmos. Referiu que há um plano de formação de cerca de 10 mil novos técnicos na gestão de base de dados, administração de sistemas e de redes, programação, entre outras áreas ligadas às TIC. “Moçambique tem vindo a promover a formação de recursos humanos cada vez mais qualificados na área das TIC, uma acção de valor estratégico para o desenvolvimento da área”, disse acrescentando, por outro lado, que está a trabalhar no estabelecimento de infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento desta área no país.“O governo olha para as tecnologias de informação e comunicação como uma ferramenta de elevada importância na promoção do desenvolvimento do país”, disse.A realizar-se sob o lema “Valorização de Competências Locais e Capacidades para Desenvolver Soluções Eficazes de TIC que respondem às necessidades locais”, o congresso tem como objectivo mostrar empresas e projectos nacionais, do sucesso na área das TIC.A iniciativa envolve participantes nacionais e internacionais do ramo, entre empresários, docentes, estudantes, estabelecimentos de ensino, entre outros.Massingue salientou que até ao final deste ano cada distrito deve ter um portal electrónico onde estão apresentadas as diversas potencialidades. Para o efeito, estão a decorrer formações e capacitações, ao nível destes pontos, de técnicos para manterem os portais.

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